Você sabe o que é GOLD11, o primeiro ETF de ouro do Brasil? Neste artigo, iremos falar tudo sobre ele, expondo a nossa opinião sobre se vale, ou não, a pena investir nesse ativo.

No mundo dos investimentos, todos os investidores, do mais iniciante ao profissional, buscam duas coisas: rentabilidade e proteção.

Há diversas possibilidades para alcançar alta rentabilidade no mercado. Fundos de Ações, Small Caps, Trades, Opções, as próprias ações. E assim vai.

Porém, no outro caso, poucos investimentos podem realmente apresentar boas proteções de patrimônio. Até mesmo a Renda Fixa, vez ou outra, apresenta volatilidades prejudiciais ao patrimônio de qualquer investidor.

Na contramão, o ouro é uma boa alternativa nesse sentindo. Há muita controvérsia sobre se o ouro é, ou não, investimento.

Na opinião de parte dos investidores, ele não é investimento. É dinheiro – e finito.

Na opinião de outros, assim como o dólar e as diversas moedas que circulam no mercado global, o ouro pode, sim, ser visto como investimento.

Ora, não é possível investir nele? Ou em ativos que possuem exposição a ele?

O ouro como hedge

Em suma, não iremos entrar nesse debate aqui. Porém, uma coisa é fato: o ouro é um ótimo ativo para hedge. E isso, vale dizer, na maior parte dos cenários macroeconômicos.

Além disso, o ouro é um ativo de alta liquidez, reconhecido e negociado mundialmente.

Vale destacar que, no caso de Fundos de Investimentos que possuem o ouro como um dos ativos, é importante ficar atento, pois a liquidez pode variar.

Contudo, investir em ouro diretamente pode ser algo complicado para muitos investidores.

Sendo assim, uma boa possibilidade é fazê-lo por meio de ETFs, que são uma classe de Fundos de Investimento que buscam replicar um índice – ou benchmark - do mercado.

Os ETFs, também conhecidos como Fundos de Índices, têm quase o mesmo funcionamento que os Fundos tradicionais.

A maior diferença fica na forma de gestão.

Enquanto os Fundos tradicionais possuem uma gestão ativa, que busca superar o benchmark, os ETFs têm gestão passiva, caracterizada por acompanhar o desempenho do índice que o Fundo tem como referência.

Portanto, como consequência da forma de gestão, as taxas cobradas nos ETFs são menores.

A taxa de administração, por exemplo, é normalmente abaixo da média cobrada por outros Fundos. A taxa de performance, por outro lado, não é sequer cobrada.

Vale, ainda, dizer que ETFs são negociados em Bolsa, diferentemente de outros Fundos.

Agora, após essa pequena introdução, vamos analisar o GOLD11 e avaliar os principais pontos desse Fundo de Índice.

Afinal: vale a pena investir em ouro? E no GOLD11?


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O que é GOLD11? 

O GOLD11, ou também Trend ETF LBMA Ouro, é o primeiro ETF de ouro no Brasil.

O ativo, gerido pela XP Asset Management, é um ETF que busca replicar a performance do preço do ouro, em dólar, por meio do iShares Gold Trust, gerido pela Blackrock, a maior gestora de recursos do mundo.

Assim, o ativo busca retornos de investimentos que correspondam, de forma geral, à performance do Fundo de Índice iShares Gold Trust. O GOLD11 investe, ao menos, 95% do patrimônio alocado em cotas do Fundo replicado.

O iShares Gold Trust, por sua vez, procura replicar o desempenho da carteira teórica de ativos do índice LBMA Gold Price.

Esse índice é desenvolvido por uma das referências no mundo em questão de acompanhar o preço do metal, a London Bullion Market Association.

Por fim, vale um comentário importante: o GOLD11 é um investimento que faz parte da família Trend, da XP.

Em suma, esses Fundos são uma espécie de ETF não negociado em Bolsa e que tem como objetivo acompanhar a variação de índices globais de ações ou de renda fixa.

Vale a pena investir no GOLD11? 

O GOLD11 é um ativo que pode se apresentar como uma boa opção para quem quer ter ouro na sua carteira de investimentos.

Ainda mais por se tratar de uma opção que está no mercado nacional.

O ouro, como já mencionado, devido à sua escassez, é um ativo que funciona muito bem para reserva de valor e proteção de patrimônio.

Em situações de crise em determinada economia, por exemplo, ou de política monetária prejudicial, a moeda desse local tende a desvalorizar. Ela pode perder poder de compra.

Nesses momentos, ter uma parcela do patrimônio em ouro é imprescindível, já que o metal não fica exposto a esse tipo de volatilidade. Isso, pois ele é finito, como dissemos, e não pode ser “multiplicado”.

Porém, investir em ouro diretamente pode ser uma tarefa complicada. Mas por meio do GOLD11 ela se torna mais simples.

Ou seja, o investidor que quiser investir em ouro não precisa tê-lo em forma física e estocá-lo para vender futuramente.

A única questão relevante é a das taxas. Apesar de elas serem menores que as cobradas em Fundos tradicionais, ainda assim, o investidor pagará por algo que poderia fazer de maneira mais direta. Ou seja: investindo diretamente no iShares Gold Trust, caso possuísse conta para investir no exterior.

A taxa de administração do GOLD11 é de 0,30% ao ano. Porém, em cima de sua (possível) rentabilidade, o próprio Fundo tem de pagar a taxa cobrada pelo Fundo replicado.

No acumulado do ano, o GOLD11 apresenta uma rentabilidade de -13,62%.

Como investir no GOLD11? 

O processo para investir no GOLD11 funciona de maneira similar a outros ETFs, como o XINA11, BOVA11 e IVVB11.

O investidor interessado em adquirir cotas do Fundo precisa, primeiro, abrir uma conta em corretora de investimentos.

Segundo, após a abertura da conta, o investidor precisa apenas comprar as cotas do Fundo e então já se torna um cotista.

No caso do GOLD11, o investimento precisa ser realizado na XP.

Além do mais, importante destacar também que, quem se tornar cotistas do Fundo pode acompanhar o rendimento ao vivo através da Bolsa de Valores.

Esperamos que este artigo tenha ajudado você, investidor, a entender melhor o GOLD11. 

Quer saber mais sobre o mundo dos ETFs? Recomendamos a leitura deste nosso artigo: Você sabe o que são ETFs? Entenda como eles funcionam aqui!

Caso tenha alguma dúvida, deixe seu comentário abaixo. Estamos sempre prontos para ajudá-lo!

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