Você conhece o XINA11, o principal ETF do Brasil com foco no mercado chinês? Neste artigo, iremos falar tudo sobre ele, expondo a nossa opinião sobre se vale, ou não, a pena investir nesse ativo.
Os investidores brasileiros têm cada vez mais procurado fazer investimentos nos mercados do exterior, com destaque, atualmente, para o mercado chinês – além, é claro, dos mercados americano e europeu.
Em 2021, a economia chinesa vem mostrando uma forte recuperação após o impacto da pandemia do coronavírus.
Ademais, o nosso país tem a China como maior parceiro comercial, tendo os dois comercializado US$ 101.728 bilhões entre si em 2020.
E mais: a recuperação econômica chinesa vem puxando a Bolsa de Valores por aqui, com a alta de commodities e, consequentemente, de suas exportadoras, que possuem muito peso no Índice Bovespa.
Em suma, a economia chinesa é classificada como a segunda maior economia do mundo. Além disso, a expectativa é que, segundo o FMI, a China ocupe a primeira posição em 2030.
Portanto, com a expectativa positiva para os próximos meses – e anos –, é consenso entre muitos investidores que vale a pena ter uma parcela da carteira exposta ao mercado chinês.
Porém... Como? Por meio de quais investimentos? Direta ou indiretamente?
De um modo geral, há diversas maneiras de se expor à economia chinesa. Por meio de empresas exportadoras; por meio de Fundos Multimercado. Ou, até mesmo, por meio de BDRs.
E, é claro, por meio de um Fundo de Índice, o XINA11.
O XINA11 é o primeiro Fundo do nosso mercado a replicar um índice chinês. Também conhecido como Trend ETF MSCI China, ele é um dos principais ETFs quando o assunto é investir no exterior.
Diante da popularização desse tipo de investimento, neste artigo, falaremos sobre o XINA11. Afinal, vale a pena investir nele?
Veja mais abaixo!
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O que é XINA11?
O XINA11 é um ETF que busca replicar o índice MSCI China, o principal indicador do mercado financeiro chinês.
Esse indicador é composto por mais de 700 empresas de grande e médio porte de capital aberto listadas em todos os mercados, como no China A-shares, B shares, H-shares, entre outros. Há, também, empresas em listagens estrangeiras como ADRs na Bolsa de Nova York.
Dessa forma, ao investir no XINA11 o investidor também está exposto a performance das principais empresas chinesas listadas nas Bolsas de Valores.
Dentre as empresas que compõem o MSCI China, podemos destacar algumas:
- Tencent Holdings
- Alibaba Group
- Meituan Dianping
- China Construction Bank Corporation
- JD.COM ADR
- Nio A ADR
- Ping An Insurance
- Wuxi Biologics
- Pinduoduo ADR
- Baidu ADR
Vale a pena investir no XINA11?
Antes de investir no XINA11 ou em qualquer outro ativo, o investidor precisa fazer uma análise do investimento em questão e ver se ele se encaixa no seu perfil.
De um modo geral, o ativo pode ser uma alternativa para os investidores que buscam diversificar a carteira de investimentos e procuram por oportunidades no exterior, especialmente em uma das maiores economias do mundo.
Além de oportunidade no exterior e a diversificação na carteira, o ETF também proporciona praticidade ao investidor.
Ao comprar uma única cota, o investidor já passa ter acesso a mais de 85% do mercado acionário da China.
Por outro lado, é importante ressaltar que o XINA11 não permite que o investidor selecione em quais ações ele vai investir.
Sendo assim, se por algum motivo o índice estiver caindo devido o desempenho ruim de algumas ações, não há nada que o investidor possa fazer.
Ademais, importante destacar também, que, ao investir no XINA11, o investidor consegue acompanhar o desempenho do Fundo ao vivo através da Bolsa de Valores.
No acumulado do ano, o índice apresenta uma rentabilidade de -3,90%, enquanto, desde o dia 23 de dezembro de 2020 – quando o Fundo começou a ser negociado -, a rentabilidade é de -1,08%.
Como investir no XINA11?
O Fundo, gerido pela XP Asset Management, funciona de forma similar ao BOVA11, ETF que buscar replicar o índice Bovespa.
O investidor que tiver interesse em contar com o Fundo na carteira de investimento precisa abrir uma conta em uma corretora e adquirir as cotas.
Além das cotas, o investidor também deve estar atento ao valor das taxas cobradas pelo Fundo.
Por exemplo, o XINA11 cobra uma taxa de administração de 0,30% ao ano, valor abaixo da média quando comparado aos Fundos tradicionais.
E, assim como todos os Fundos de Índice, esse ativo não cobra taxa de performance.
Essa questão das taxas é relevante em sua decisão de investir no XINA11. Investir em empresas chinesas selecionadas por meio de BDRs pode custar mais barato (em termos de tributação). E, é claro, você teria mais liberdade em relação a quais empresas quer em sua carteira.
Porém, ao mesmo tempo, o índice possui critérios rígidos para a seleção das empresas que o compõem, podendo ser uma boa porta de entrada para quem não investiu nunca no mercado chinês.
Esperamos que este artigo tenha ajudado você, investidor, a entender melhor o XINA11.
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