Panorama das Estratégias

Nossa visão sobre o desempenho das estratégias para os próximos meses

Muito
Negativa
Negativa Levemente
Negativa
Neutro Levemente
Positiva
Positiva Muito
Positiva
Brasil
Ações Growth 5
Ações Small Caps 5
Ações Livre 5
Ações Valor 6
Ações Dividendos 4
Quantitativo 5
Multimercado Macro 6
Multimercado Livre 4
Multimercado Long & Short 4
Previdência 6
FIP - Fundo de Investimentos
em Participações
5
FIDC - Fundo de Investimentos
em Direitos Creditórios
4
ESG - Environmental Social and
Corporate Governance
6
Renda Fixa Referenciado DI 4
Renda Fixa Crédito Privado 4
Fundos Indexados, Passivos e
ETFs
4
Fundos Imobiliários - Renda 4
Fundos Imobiliários - Valor 5
Global
Ações - EUA 5
Ações - Europa 4
Ações - Países Emergentes 6
Ações - Ásia 6
Ações - Tecnologia Global 4
Moedas
Ouro 3
Dólar 4
Euro 4

Descrição

Descrição: Os fundos classificados como estratégia de Renda Fixa Crédito Privado têm como pilar ter uma carteira formada por dívidas de empresas. No mínimo 50% do patrimônio desses fundos devem ser aplicados em Debêntures, Letras Financeiras, FIDCs (Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios), CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), CDBs (Certificado de Depósitos Bancários), entre outros tipos de ativo.

Benchmark: CDI.

Retorno: A rentabilidade dos fundos classificados como Renda Fixa Crédito Privado é obtida por meio de duas formas:

(i) A tradicional: juros pagos ao longo do tempo pelas empresas que emitiriam os títulos; e

(ii) A Gestão Ativa no Mercado Secundário: o Gestor do fundo compra e vende os títulos de dívidas no mercado. Na prática, esse mecanismo é parecido com o de uma estratégia de um Fundo de Investimentos em Ações (FIA), só que, nesse caso, o que é comprado e vendido são títulos de dívida.

Dentro da estratégia de Renda Fixa Crédito Privado existem diversas subclassificações. Duas estratégias principais são: a High Grade e a High Yield.

High Grade: ativos de maior qualidade, com menor risco e menor potencial de retorno;

High Yield: ativos de menor qualidade, com maior risco e maior potencial de retorno;

O que mais influencia o potencial de retorno de um Fundo de Renda Fixa Crédito Privado é a qualidade e o tipo dos ativos que são comprados pelo fundo. Quanto maior o potencial de retorno do fundo, maior será seu risco. Quanto menor o potencial de retorno, mais seguro é o fundo.
Um fundo com estratégia de Crédito Privado High Yield tem maior potencial de retorno em relação a um com estratégia Crédito Privado High Grade.

Risco: Vale mencionar que Renda Fixa não é Retorno Fixo. Assim como notícias e mudanças macroeconômicas influenciam o desempenho de uma ação na Bolsa de Valores, as notícias e mudanças macroeconômicas também impactam o mercado de títulos de Crédito Privado. Portanto, não é raro observar retornos abaixo do CDI ou, até mesmo, negativos.

Liquidez: Quanto mais ativos arriscados o fundo possuir, maior será o prazo de liquidez para o resgate cair na conta. É preciso analisar com cautela fundos que, ao mesmo tempo, tenham ativos mais arriscados e prazos de liquidez mais curtos. Quanto maior o prazo de duração de um título de Crédito Privado, maior será o retorno potencial.

Descrição: Posicionado entre os fundos mais comuns no mercado, os Fundos de Renda Fixa Referenciado DI investem em ativos de renda fixa que acompanham a variação da taxa DI. Os Fundos de Renda Fixa DI devem ter 80%, no mínimo, do seu patrimônio líquido representados essencialmente por títulos da dívida pública federal e/ou por ativos financeiros de renda fixa de baixo risco de crédito.

Benchmark: CDI.

Retorno: A gestão dos Fundos de Renda Fixa Referenciado DI é passiva, atrelando o retorno do fundo ao índice de referência – a taxa DI. O CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é um título de curto prazo emitido pelos bancos e serve para que bancos emprestem e tomem recursos entre si de um dia para o outro. Essas operações são registradas na B3. A taxa de juros média praticada nesses títulos é a taxa DI (ou também chamada de taxa CDI).
Portanto, a taxa DI representa o custo do dinheiro cobrado entre os bancos e outras instituições financeiras e, geralmente, fica próxima à Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira – calculada diariamente pelo Banco Central.
A rentabilidade desse tipo de fundo é medida pela taxa DI menos a taxa de administração. Por isso, em períodos de baixa taxa básica de juros, é preciso estar especialmente atento às taxas de administração cobradas nesses fundos, uma vez que, se muito elevadas, elas podem comprometer boa parte da rentabilidade do investimento.

Risco: Os Fundos de Renda Fixa Referenciado DI são de baixo risco. O principal risco desse tipo de fundo, o risco de crédito, é relativamente baixo, pois a carteira desse tipo de fundo é composta majoritariamente por títulos do governo, que têm chances baixas de deixar de pagar ou de ficar insolvente. Por essa característica, esse tipo de fundo é adequado para proteção patrimonial.

Liquidez: Fundos de Renda Fixa Referenciado DI têm alta liquidez. Na maioria dos fundos, o recurso fica disponível no mesmo dia da solicitação de resgate. Por essa característica, esse tipo de fundo é adequado para a formação de reservas de emergência e investimentos de curto prazo.

Descrição: Fundos Multimercado Macro são fundos que têm políticas de investimento amplas, com liberdade para investir em diversas classes de ativos (renda fixa, renda variável, câmbio etc.) e com estratégias de investimento baseadas em cenários macroeconômicos de médio e longo prazos.

Benchmark: CDI – na maioria dos Fundos Multimercado Macro.

Retorno: O gestor de fundos dessa estratégia toma suas decisões de investimento baseando-se em cenários macroeconômicos. Para isso, ele realiza estudos detalhados e complexos sobre as situações atual e futura das economias local e internacional. A análise passa por diversos indicadores econômicos, tais como: PIB, inflação, taxa de juros, crescimento demográfico, câmbio, comércio entre países, taxa de desemprego, índice de confiança do consumidor, endividamento das famílias, entre outros. A partir daí, o gestor define a alocação de recursos por classe de ativo e, enfim, escolhe os ativos para compor a carteira, monitorando a necessidade de mudá-la conforme surgem novas informações e novos cenários macroeconômicos são desenhados. As taxas de administração praticadas pelos fundos dessa estratégia variam bastante, oscilando, na maior parte das vezes, entre 1% e 2%. Além disso, muitos cobram taxa de performance de 20% do que exceder o benchmark.

Risco: O nível de risco de cada fundo dessa estratégia pode variar muito, pois os Fundos Multimercado Macro podem estar expostos a uma grande quantidade de fatores de risco em graus diferentes – a depender do fundo. Muitos fundos optam por manter posições de hedge para mitigar o risco.

Liquidez: Boa parte dos fundos dessa estratégia têm prazos mais longos para a disponibilização do resgate – em torno de D+30. Alguns chegam a até D+61. Por isso, é preciso ficar atento a esse ponto e verificar se o prazo de resgate é adequado à estratégia de alocação da sua carteira individual.

Descrição: Fundos Multimercado Livre são fundos que têm políticas de investimento amplas, com liberdade para investir em diversas classes de ativos (renda fixa, renda variável, câmbio etc.) e sem compromisso de concentração em nenhum fator de risco específico. Tipicamente, esses fundos investem em moedas, juros e commodities.

Benchmark: CDI – na maioria dos Fundos Multimercado Livre.

Retorno: O gestor de fundos dessa estratégia toma suas decisões de investimento baseando-se em estratégias macro (baseada em cenários macroeconômicos), trading (que explora oportunidades de ganhos a partir de operações de curto prazo), long and short (posições compradas e vendidas), juros e moedas (risco de juros, risco de preço e risco de moeda estrangeira), capital protegido (proteção do principal investido) ou em alguma estratégia específica (commodities, futuro de índice, entre outras). Nos Fundos Multimercado Livre, o gestor tem praticamente carta branca para atuar. As taxas de administração praticadas pelos fundos dessa estratégia variam bastante, oscilando, na maioria das vezes, entre 1% e 2%. Além disso, muitos cobram taxa de performance de 20% do que exceder o benchmark.

Risco: O nível de risco de cada fundo dessa estratégia pode variar muito, pois os Fundos Multimercado Livre podem estar expostos a uma grande quantidade de fatores de risco em graus diferentes – a depender do fundo. Muitos fundos optam por manter posições de hedge para mitigar o risco.

Liquidez: Boa parte dos fundos dessa estratégia têm prazos mais longos para a disponibilização do resgate – em torno de D+30. Alguns chegam a até D+61. Por isso, é preciso ficar atento a esse ponto e verificar se o prazo de resgate é adequado à estratégia de alocação da sua carteira individual.

Descrição: Fundos de Ações Livre são fundos que investem livremente em ações de empresas sem a obrigação de concentrar a alocação em uma estratégia específica. Portanto, esse tipo de fundo pode investir em ações de empresas que se enquadrem em diversas estratégias, tais como, por exemplo, a estratégia de valor, a estratégia de crescimento, a estratégia de dividendos, a estratégia de small caps e estratégias setoriais. Assim como outros tipos de Fundos de Ações, o Fundo de Ações Livre possui, no mínimo, 67% da carteira em ações à vista, em bônus ou recibos de subscrição, em certificados de depósito de ações, em cotas de fundos de ações e em BDRs.

Benchmark: Ibovespa – na maioria dos fundos dessa estratégia.

Retorno: Fundos de Ações Livre investem em ativos de renda variável de forma ativa e têm como objetivo superar o índice de referência. O gestor desse tipo de fundo aplica seu processo de investimento – como um confeiteiro seguindo a receita do bolo – para selecionar e monitorar os ativos que compõem a carteira de investimentos. Dessa forma, o retorno obtido pelo fundo é o resultado combinado dos ativos da carteira em determinado período.

Risco: Fundos de Ações Livre podem ter diferentes perfis de risco – de acordo com sua política de investimento. Existem Fundos de Ações Livre que buscam alto retorno, mas que, para alcançar esse objetivo, investem em ativos mais arriscados. Consequentemente, estes fundos estão sujeitos a grandes volatilidades e perdas. Por outro lado, existem Fundos de Ações Livre que buscam investir em ativos de alta qualidade e maduros, mantendo um nível de retorno mais baixo e um nível de volatilidade também baixo.

Liquidez: Fundos de Ações Livre têm volumes de negociações diárias e prazos para resgate que podem variar bastante. Via de regra, fundos com patrimônio líquido maior e com grande número de cotistas têm liquidez maior. No entanto, é comum que um fundo que esteja em fase inicial de captação ofereça um prazo menor de resgate (D+2), por exemplo. À medida que este fundo aumentar de tamanho e for mais procurado pelos investidores, em alguns casos, o gestor opta por aumentar o prazo de resgate, a fim de ter mais tempo para balancear a alocação de recursos da carteira.

Descrição: Fundos de Ações Valor são aqueles que investem em ações de empresas que estejam com preços abaixo do preço justo estimado e/ou que estejam crescendo mais lentamente do que outras empresas. A estratégia de valor é baseada em preços baixos (baixo índice de Preço/Lucro e alto índice de pagamento de dividendos) e em baixo crescimento (baixa taxa de crescimento de lucro, vendas, valor patrimonial e fluxo de caixa). Assim como outros tipos de Fundos de Ações, o Fundo de Ações Valor possui, no mínimo, 67% da carteira em ações à vista, em bônus ou recibos de subscrição, em certificados de depósito de ações, em cotas de fundos de ações e em BDRs.

Benchmark: Ibovespa – na maioria dos fundos dessa estratégia.

Retorno: Essa estratégia consiste em comprar ativos com qualidade intrínseca e com alto potencial a preços baixos, mas que, no longo prazo, possam valorizar-se. O gestor do fundo dessa estratégia busca empresas com vantagens competitivas fortes e sustentáveis. Ainda, o gestor precisa ser resiliente e estar firmemente calcado nos pilares de suas convicções e de sua análise fundamentalista; caso contrário, ele pode deixar-se levar pelos modismos e pelas teses de investimento do momento. Um dos maiores exemplos de gestor bem-sucedido adepto a essa estratégia é o megainvestidor Warren Buffett.

Risco: Fundos de Ações Valor podem apresentar baixa rentabilidade por um longo tempo, ou seja, até que o mercado avalie determinada ação pelo preço esperado. Ou, ainda, determinada ação da carteira pode sofrer uma queda abrupta e momentânea por motivos adversos e não relacionados aos fundamentos da companhia, que permanecem intactos. Por isso, é preciso buscar gestores experientes e que tenham profundo conhecimento de cada empresa da carteira.

Liquidez: Os prazos para resgate e o volume de negociações diárias dos Fundos de Ações Valor podem variar bastante. É preciso estar atento para adequar a alocação de recursos nesse tipo de fundo de acordo com a necessidade de recursos esperada.

Descrição: Fundos de Ações Growth são aqueles que investem em ações de empresas que estão projetadas para crescer mais rapidamente do que outras empresas. A estratégia de crescimento é baseada em alto crescimento (alta taxa de crescimento de lucro, vendas, valor patrimonial e fluxo de caixa) e em preços elevados (alto índice de Preço/Lucro e baixo índice de pagamento de dividendos). Assim como outros tipos de Fundos de Ações, o Fundo de Ações Growth possui, no mínimo, 67% da carteira em ações à vista, em bônus ou recibos de subscrição, em certificados de depósito de ações, em cotas de fundos de ações e em BDRs.

Benchmark: Ibovespa – na maioria dos fundos dessa estratégia.

Retorno: Essa estratégia consiste em comprar ativos com histórico e com perspectiva de alto crescimento. Ao analisar uma empresa, o gestor do Fundo de Ações Growth dá ênfase: (i) na projeção do crescimento da demanda de mercado; (ii) na estratégia de conquista de mercado que a empresa adotará; e (iii) na capacidade de execução da empresa e de sua equipe. O rápido crescimento esperado da empresa justifica entrar como sócio nela por um preço justo (não barato) para depois sair da sociedade quando ela estiver valendo bem mais. Alguns exemplos de tese de crescimento são: o lançamento de novos produtos/serviços, a expansão para novas regiões geográficas e a consolidação setorial via aquisições de concorrentes.

Risco: Os Fundos de Ações Growth são geralmente de alto risco. A rentabilidade de um Fundo de Ações Growth pode sofrer por diversos fatores ligados às empresas da carteira, tais como, por exemplo, a entrada de novos concorrentes, uma crise setorial, uma crise macroeconômica e falhas na execução da estratégia de crescimento. Dessa forma, sem a devida diversificação na carteira do fundo e sem um controle de riscos, o retorno desses fundos pode não compensar o risco corrido. Por isso, é preciso buscar gestores experientes e que tenham profundo conhecimento de cada empresa da carteira.

Liquidez: Os prazos para resgate e o volume de negociações diárias dos Fundos de Ações Valor podem variar bastante. É preciso estar atento para adequar a alocação de recursos nesse tipo de fundo de acordo com a necessidade de recursos esperada.

Descrição: Fundos de Ações Dividendos são aqueles que investem em ações de empresas com histórico e perspectiva previsível e estável de distribuição de lucros. Assim como outros tipos de Fundos de Ações, o Fundo de Ações Dividendos possui, no mínimo, 67% da carteira em ações à vista, em bônus ou recibos de subscrição, em certificados de depósito de ações, em cotas de fundos de ações e em BDRs.

Benchmark: Índice Dividendos (IDIV) ou Ibovespa.

Retorno: O gestor dessa estratégia busca aplicar os recursos do fundo em ativos maduros, que tenham as seguintes características:

• Já estar em funcionamento e estar gerando receita;

• Possuir contratos comerciais de venda de longo prazo;

• Ter os preços dos serviços prestados/produtos vendidos corrigidos pela inflação;

• Não necessitar de grandes investimentos adicionais;

• Possuir estrutura de endividamento equacionada;

• Já ser rentáveis e bem administrados;

• Pertencer a um setor com relativa estabilidade jurídica;

• Ter geração de fluxo de caixa estável.

Os ativos que têm essas características geralmente são bons pagadores de dividendos ou Juros sobre Capital Próprio (JCP). Tipicamente, os setores mais propícios para ter esse tipo de ativo são os de transmissão e geração de energia, de saneamento, de serviços financeiros, entre outros.

Risco: Os Fundos de Ações Dividendos têm um perfil de baixo risco devido à alta qualidade dos ativos que compõem, na maior parte dos casos, suas carteiras. No entanto, os fundos dessa estratégia estão sujeitos a diversos fatores de risco, tais como, por exemplo, as condições dos mercados em que investem, as condições políticas e econômicas, a diversificação da carteira, entre outros. Além disso, na tentativa de aumentar a rentabilidade do fundo, o gestor pode optar por incluir ativos mais arriscados e que ainda não estão distribuindo lucros na esperança de que eles os distribuam no futuro.

Liquidez: Grande parte dos fundos dessa estratégia tem prazo para disponibilização do resgate relativamente curto, entre D+3 e D+4.

Descrição: Fundos de Ações Small Caps são aqueles que investem em ações de empresas com baixa capitalização de mercado. No caso desses fundos, a carteira deve ser composta por, no mínimo, 85% de ações de empresas que não estejam entre as 25 maiores do Índice Brasil IBrX. Os 15% restantes podem ser investidos em ações de empresas de maior capitalização de mercado, desde que não estejam entre as 10 maiores do IBrX.

Benchmark: Índice Small Cap (SMLL).

Retorno: Uma das principais vantagens de se investir em empresas menores é o maior potencial de valorização do investimento, pois empresas menores geralmente têm mais espaço e agilidade para ganhar participação de mercado em seus segmentos de atuação. É mais fácil uma empresa menor crescer seu faturamento a taxas de crescimento de 2 dígitos percentuais ao ano do que uma empresa com faturamento enorme e já estabelecida no mercado fazer isso. Outra vantagem de empresas menores é o maior desconto em relação ao seu preço justo. As empresas menores estão fora dos radares dos investidores institucionais e dos analistas de mercado que fazem a cobertura de papéis e produzem relatórios de análise para investidores. Com menos investidores acompanhando o papel das small caps, existe espaço para arbitragem de preço, dado que o preço de tela nem sempre reflete o valor intrínseco do ativo na opinião do gestor do fundo. Dessa forma, à medida que a empresa crescer e mudar de patamar, ela pode entrar no radar dos investidores de peso e, assim, se valorizar.

Risco: Os Fundos de Ações Small Cap são de alto risco. As empresas menores tendem a ser mais frágeis e mais suscetíveis às oscilações de mercado. Via de regra, uma variação positiva ou negativa do índice de referência da Bolsa, o Ibovespa, é acompanhada por uma variação mais intensificada dos preços das ações de small caps. Outro ponto a se observar é que as ações de small caps podem sofrer por falta de liquidez, pois o volume de negociação diário delas pode ser baixo na Bolsa de Valores. Com isso, caso o gestor queira aplicar ou resgatar rapidamente uma grande posição, é possível que levem vários pregões para que ele complete a transação sem afetar o preço de mercado da ação. Ainda, muitas das small caps não possuem um alto nível de governança corporativa, aumentando o risco de falha na execução e na gestão da companhia por parte dos executivos e dos demais administradores.

Liquidez: A maioria dos Fundos de Ações Small Caps tem um prazo de disponibilização de resgate de até D+4. No entanto, não é raro encontrar alguns fundos que tenham prazos de, até mesmo, D+64. Por isso, é preciso ficar atento a esses prazos e checar a possibilidade de adequação desse tipo de fundo à sua carteira individual de investimentos.

Descrição: Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) de Desenvolvimento para Venda são aqueles que investem em imóveis em fase de projeto ou de construção e têm como finalidade a alienação futura a terceiros.

Benchmark: IFIX (Índice de Fundos Imobiliários).

Retorno: Os FIIs de Desenvolvimento para Venda permitem que o cotista se beneficie da diferença entre o custo de construção e o preço de venda do imóvel. As cotas dos FIIs são negociadas em Bolsa de Valores. Assim como ocorre em qualquer relação de oferta e demanda, os preços podem subir com o aumento da procura por seus papéis.
Outra vantagem é que os rendimentos recebidos por investidores pessoa física são isentos de Imposto de Renda, o que pode ser muito vantajoso à primeira vista. Mas o investidor deve sempre ficar atento, pois, para que o benefício fiscal tenha validade, as seguintes condições precisam ser atendidas:

• O beneficiado precisa ter menos do que 10% das cotas do fundo;

• O Fundo de Investimento Imobiliário precisa ter no mínimo 50 cotistas;

• As cotas do fundo devem ser negociadas exclusivamente na Bolsa ou em mercado de balcão organizado.

Mais uma observação importante: a isenção do pagamento de imposto vale apenas para os rendimentos. Se houver lucro nas operações de compra ou de venda de cotas, será preciso pagar 20% de IR sobre o ganho.

No caso do investidor pessoa jurídica, a tributação de 20% é obrigatória – tanto sobre os rendimentos quanto sobre o lucro da venda de cotas.

E, diferentemente do que acontece com ações, em que há isenção do IR se houver venda de até R$ 20 mil em um único mês, todas as operações que resultem em lucros são tributadas no caso dos Fundos Imobiliários.

Atenção: o IR dos FIIs não é retido na fonte, como acontece com a maioria dos títulos de renda fixa. Por este motivo, se o cotista tiver de pagar algum imposto, terá de fazê-lo por meio de um DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais). Ou seja: o recolhimento do imposto é obrigação do investidor.

Risco: Por serem investimentos de renda variável, os Fundos Imobiliários possuem riscos maiores do que os investimentos de renda fixa.
Ainda, como são negociados em Bolsa, os FIIs sofrem oscilações diárias de preço. Essa volatilidade pode ser uma desvantagem caso o investidor queira vender suas cotas, mas elas não estejam no valor desejado. Porém, vale destacar que os imóveis físicos também sofrem oscilações de preço, porém, o investidor não as vê, pois os imóveis físicos não são cotados no ambiente de Bolsa.
Risco de mercado
Assim como acontece com quem investe nos fundos de ações, existe um risco de mercado no investimento em FIIs. O que isto significa? Basicamente, que o investidor estará sujeito a uma série de imprevistos ou situações adversas, como crises econômicas, que podem afetar o setor imobiliário como um todo.
A redução da taxa de ocupação dos empreendimentos do fundo (vacância) e os atrasos na realização de obras (no caso de imóveis em construção) são exemplos que também podem atrapalhar a valorização das cotas.
Risco de crédito
Os investimentos em FIIs também não possuem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Liquidez: Um outro aspecto a ser destacado é que, por ser um “condomínio fechado”, um FII não permite que suas cotas sejam resgatadas pelos investidores. Isso só pode ser feito em caso de liquidação do fundo ou ao final do vencimento, no caso de fundos que têm um prazo determinado. Assim, o único jeito de se desfazer da aplicação é vender suas cotas para outro investidor. Porém, a vantagem é que elas possuem bastante liquidez, ou seja, podem ser vendidas rapidamente – e sem perda significativa de valor.

Descrição: Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) de Desenvolvimento para Renda são aqueles que investem em imóveis em fase de projeto ou já construídos e têm como finalidade a geração de renda.

Benchmark: IFIX (Índice de Fundos Imobiliários).

Retorno: Os FIIs permitem que o cotista receba uma espécie de aluguel mensal, que são os dividendos. A fonte do dinheiro que os cotistas recebem são os aluguéis pagos pelos inquilinos dos imóveis. E, como os inquilinos são empresas, os contratos de locação têm longa duração – eles variam de 3 a 10 anos. Ainda, são bem superiores aos contratos residenciais. Isso se deve ao fato de as chances de um espaço ficar vazio serem bem menores quando falamos de uma loja em um shopping, do andar de uma laje corporativa, de um galpão logístico perto do aeroporto ou de um centro de distribuição para e-commerce, por exemplo.
Além de ganhar com o recebimento de dividendos, o cotista também ganha com a valorização das cotas. As cotas dos FIIs são negociadas em Bolsa de Valores. Assim como ocorre em qualquer relação de oferta e demanda, os preços podem subir com o aumento da procura pelos papéis.
Outra vantagem é que os rendimentos recebidos por investidores pessoa física são isentos de Imposto de Renda, o que pode ser muito vantajoso à primeira vista. Mas o investidor deve sempre ficar atento, pois, para que o benefício fiscal tenha validade, as seguintes condições precisam ser atendidas:

• O beneficiado precisa ter menos do que 10% das cotas do fundo;

• O Fundo de Investimento Imobiliário precisa ter no mínimo 50 cotistas;

• As cotas do fundo devem ser negociadas exclusivamente na Bolsa ou em mercado de balcão organizado.

Mais uma observação importante: a isenção do pagamento de imposto vale apenas para os rendimentos. Se houver lucro nas operações de compra ou de venda de cotas, será preciso pagar 20% de IR sobre o ganho.
No caso do investidor pessoa jurídica, a tributação de 20% é obrigatória – tanto sobre os rendimentos quanto sobre o lucro da venda de cotas.
E, diferentemente do que acontece com ações, em que há isenção de IR se houver venda de até R$ 20 mil em um único mês, todas as operações que resultem em lucros são tributadas no caso dos Fundos Imobiliários.
Atenção: o IR dos FIIs não é retido na fonte, como acontece com a maioria dos títulos de renda fixa. Por este motivo, se o cotista tiver de pagar algum imposto, ele terá de fazê-lo por meio de um DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais). Ou seja: o recolhimento do imposto é obrigação do investidor.

Risco: Por serem investimentos de renda variável, os Fundos Imobiliários possuem riscos maiores do que os investimentos de renda fixa. Como são negociados em Bolsa, os FIIs sofrem oscilações diárias de preço. Essa volatilidade pode ser uma desvantagem caso o investidor queira vender suas cotas, mas elas não estejam no valor desejado. Porém, vale destacar que os imóveis físicos também sofrem oscilações de preço, porém, o investidor não as vê, porque os imóveis físicos não são cotados no ambiente de Bolsa.
Risco de mercado
Assim como acontece com os fundos de ações, existe um risco de mercado no investimento em Fundos Imobiliários. O que isto significa? Basicamente, que o investidor estará sujeito a uma série de imprevistos ou situações adversas, como crises econômicas, que podem afetar o setor imobiliário como um todo.
A redução da taxa de ocupação dos empreendimentos do fundo (vacância) e os atrasos na realização de obras (no caso de imóveis em construção) são exemplos que também podem atrapalhar a distribuição dos rendimentos aos cotistas.
Risco de crédito
Os investimentos em FIIs também não possuem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Liquidez: Um outro aspecto a ser destacado é que, por ser um “condomínio fechado”, um FII não permite que suas cotas sejam resgatadas pelos investidores. Isso só pode ser feito em caso de liquidação do fundo ou ao final do vencimento, no caso de fundos que têm um prazo determinado. Assim, o único jeito de se desfazer da aplicação é vender suas cotas para outro investidor. Porém, a vantagem é que elas possuem bastante liquidez, ou seja, podem ser vendidas rapidamente – e sem perda significativa de valor.

Descrição: Fundos de Previdência Privada são aqueles que investem em diversos tipos de ativos com a finalidade de acumulação de recursos para aposentadoria. Geralmente, concentram a carteira em ativos de renda fixa, mas podem balanceá-la com ativos de maior risco, conforme o perfil de risco e o objetivo de rentabilidade do fundo.

Benchmark: CDI, Ibovespa ou outros, a depender da política de investimento do fundo.

Retorno: A rentabilidade dos Fundos de Previdência Privada depende da política de investimento do fundo e de sua exposição a ativos de maior ou de menor grau de risco.
Benefícios fiscais: Fundos de Previdência Privada permitem que o investidor tenha benefícios fiscais no curto prazo (abatimento fiscal das aplicações no plano PGBL para quem faz declaração completa de Imposto de Renda) e no longo prazo (a alíquota de Imposto de Renda pode ser reduzida progressivamente para 10% após 10 anos). Além disso, a previdência não tem a antecipação do Imposto de Renda sobre o ganho de capital (come-cotas). Esses fundos permitem a transferência do patrimônio do fundo para herdeiros de forma simples e, em alguns casos, sem ter de pagar Imposto de Transferência de Riqueza (ITCMD).
Taxas: a rentabilidade desses fundos é comprometida pela taxa de administração, pela taxa de carregamento (por aplicação) e pela taxa de saída (por resgate antes de determinado período, que gira em torno de 2 a 5 anos).

Risco: É preciso distinguir a capacidade de tomar risco (condição de idade, renda, tamanho do patrimônio, gastos – o que não envolve percepção) da propensão a tomar risco (que é uma medida intrínseca de cada investidor, de como cada um se sente com o risco). A capacidade do investidor de tomar risco é formada por uma comunhão de fatores. No entanto, o ponto principal é descobrir em que momento do ciclo você está: (i) de acumulação ou (ii) aposentadoria. Via de regra, quão mais longe você estiver da aposentadoria, maior é a sua capacidade de tomar risco; e o inverso também é válido: quanto mais perto da sua aposentadoria, menor é a sua capacidade de tomar risco.
A propensão a tomar risco, por sua vez, depende do perfil (utilidade) do investidor. Porém, o que vemos, no caso da oferta de Fundos de Previdência no Brasil, é que tais fundos têm baixíssima exposição ao risco. Ou seja, há apenas uma pequena alocação em Bolsa sendo realizada pela maioria dos fundos. Quando, na verdade, quem tem horizonte de investimento maior deveria contar com mais renda variável para potencializar os ganhos.
Fundos de Previdência Privada não têm proteção do Fundo Garantidor de Crédito.

Liquidez: Os Fundos de Previdência Privada têm alta liquidez, pois permitem resgates periódicos parciais ou totais antes do prazo final dos fundos.

Descrição: Você já imaginou se o gestor de um fundo utilizar inteligência artificial e capacidade computacional de última geração para analisar centenas de correlações de milhares de indicadores de mercados, de balanços patrimoniais e de notícias, e tudo isso em pouquíssimo tempo? Desse modo, esse gestor poderia prever movimentos de mercado e, com a ajuda de um trader robô, aproveitar cada milissegundo e cada fração de spread para gerar uma rentabilidade excepcional aos seus cotistas. E é isso que acontece nos Fundos Quantitativos.
Os Fundos Quantitativos investem em diversos tipos de ativos a partir de um modelo quantitativo. Tipicamente, o processo de investimento é menos baseado em intuições e em interpretações e mais em pesquisas quantitativas, em evidências estatísticas, em algoritmos, em machine learning e em inteligência artificial. A capacidade de analisar e processar uma enorme quantidade de dados em pouco tempo é um dos diferenciais dessa estratégia.

Benchmark: CDI, Ibovespa ou outros, a depender da política de investimento do fundo.

Retorno: Muita gente mistura o conceito de quantitativo com o uso descontrolado de dados, supondo que, por meio de robôs/algoritmos, esse tipo de fundo tome decisões e realize operações de investimentos de maneira isolada. Não é bem assim. Os Fundos Quantitativos possuem uma enorme capacidade de processar e organizar dados, os quais são utilizados para a tomada de decisão em estratégias pré-determinadas por gestores altamente capacitados e com longa trajetória no mercado financeiro.
Esses profissionais possuem vasto conhecimento de mercado e montam setups com base em suas experiências como traders em grandes instituições financeiras. Tais setups são testados e estressados por meio de back-tests, a fim de averiguar suas capacidades de gerar retorno e a volatilidade da carteira.
Grande parte desses fundos atuam fazendo arbitragem para se aproveitar de assimetrias de preço. As parametrizações e a lógica são usadas para, por exemplo, seguir tendências de curto prazo (trend following), montar posições compradas (long only), montar posições de valor relativo (long short) ou atuar no mercado de juros e moedas. A tendência é que a rentabilidade desses fundos aumente com o passar do tempo, à medida que os modelos matemáticos evoluam, a capacidade de processamento de dados dos supercomputadores aumente e o custo diminua.

Risco: O principal risco associado a essa estratégia é a falha dos modelos matemáticos, principalmente em momentos atípicos, tais como, por exemplo, a pandemia da Covid-19ou durante o evento de volatilidade extrema de um circuit breaker. Traçando um paralelo, atualmente, em 2020, o piloto automático dos carros autônomos da Tesla é habilitado somente na estrada, onde o ambiente é mais controlado, e não está disponível ainda em vias locais, onde existe alta complexidade – com possíveis variáveis que podem influenciar uma condução segura.

Liquidez: O prazo de resgate desses fundos varia bastante, podendo ser de D+10 a D+30.

Descrição: A sigla ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) significa, em tradução livre, o seguinte: meio ambiente (Environment), sociedade e governança. Os Fundos ESG buscam retorno aliado ao impacto positivo na sociedade e seguem critérios estabelecidos por entidades reconhecidas pelo mercado. As empresas investidas são referências de responsabilidade social e de sustentabilidade empresarial no longo prazo e têm elevados níveis de governança corporativa. O termo “investimento sustentável” já está sendo cunhado como o novo normal em investimentos e não é exclusivo a um único tipo de estratégia. Ele é combinado com outras estratégias, como, por exemplo, Fundos de Ações, Fundos de Renda Fixa ou Fundos de Private Equity.

Benchmark: CDI, Ibovespa ou outros, a depender da política de investimento do fundo.

Retorno: As companhias praticantes das orientações ESG tendem a se beneficiar de uma série de fatores. Alguns deles, por exemplo, são: maior fidelização de clientes, menor turnover de funcionários, menor nível de corrupção e menos passivos trabalhistas, ambientais e cíveis. Com isso, no longo prazo, os Fundos ESG podem auferir rentabilidades superiores aos seus cotistas. Em mercados desenvolvidos, como o da Europa, a maioria dos Fundos ESG têm performado acima da média em períodos de 3, 5 e 10 anos.

Risco: A estratégia ESG tende a reduzir os riscos implícitos das demais estratégias às quais ela está combinada. Exemplificando, um Fundo de Ações ESG deve ter menos riscos de passivos ambientais e trabalhistas.

Liquidez: A liquidez de Fundos ESG vem aumentando devido à crescente procura de investidores institucionais, family offices e, também, do investidor de varejo por esse tipo de estratégia. Grandes fundos de pensão brasileiros já têm incorporado práticas de ESG em suas políticas de investimento e em seus processos de investimentos.

Descrição: Fundos Indexados/Passivos são aqueles que seguem um índice de mercado, como o Ibovespa. O Fundo Indexado tenta espelhar a rentabilidade de um determinado índice e, por isso, apresenta rentabilidade semelhante à do índice.
Um ETF (Exchange Traded-fund) é, tipicamente, um fundo indexado e com gestão passiva que tem suas cotas negociadas em Bolsa.
Muito comum e popular nos países desenvolvidos, o ETF tem atraído milhares de investidores que preferem acompanhar o retorno de um índice pagando uma taxa baixa de administração do que tentar superar o retorno do índice pagando uma alta taxa de administração.
Além disso, o ETF permite uma maior diversificação em diversos aspectos, como, por exemplo, quantidade de ativos, exposição geográfica, exposição setorial e exposição a moedas.

Retorno: A rentabilidade do ETF é muito próxima à rentabilidade do seu índice de referência. Como na maioria dos Fundos Indexados a gestão é passiva, a taxa de administração é bem menor do que a dos fundos com gestão ativa.
Alguns ETFs podem incrementar a rentabilidade com receita de aluguel. No entanto, essa prática pode descaracterizar um fundo que se propõe a ter gestão passiva.
Diferentemente de Fundos de Ações, em que a precificação da cota é feita ao final do dia, o ETF permite que o investidor compre e venda cotas pelo preço de tela, durante o pregão.
Outra característica importante é a transparência, uma vez que o investidor sabe exatamente a composição do índice de referência vigente. Em um Fundo de Ações, essa informação é divulgada com atraso de 90 dias.
Uma vantagem importante do ETF é que, para fins de cálculo de Imposto de Renda sobre ganho de capital, o investidor pode compensar perdas sofridas com ações com ganhos auferidos em ETFs de renda variável.
Finalmente, o ETF não tem incidência de come-cotas, tem alíquota de IOF de 0% e apenas 15% de Imposto de Renda sobre o ganho de capital – independentemente do período aplicado.

Risco: O ETF oferece uma grande diversificação de ativos, reduzindo o risco de concentração em poucos ativos.
O ETF corre o risco de não conseguir acompanhar devidamente seu índice de referência – o que chamamos de “tracking error” no rebalanceamento da carteira. Para mitigar esse risco, o gestor precisa ter uma equipe dedicada a seguir o índice de referência.

Liquidez: O volume negociado de ETFs tem crescido significativamente, aumentando bastante a liquidez para o investidor.
Adicionalmente, os ETFs contratam instituições financeiras para fazer o papel de formadores de mercado (market makers), oferecendo preço a compradores e a vendedores diariamente.
Além disso, o prazo de resgate tem sido bem curto - na média, em D+2 para renda variável e D+1 para renda fixa.

Descrição: Os mercados emergentes têm atraído a atenção e o bolso de investidores globais há muito tempo pelo seu potencial de crescimento acelerado e pela diversificação geográfica. Segundo o MSCI Emerging Markets Index, um índice de referência dos mercados emergentes que engloba 5 regiões, 26 países e + de 1.100 empresas, os principais países emergentes (do maior para o menor) são: China, Taiwan, Coréia, Índia, Brasil, África do Sul, Rússia, Tailândia e México.
Os fundos dessa estratégia alocam seus recursos nesses mercados na expectativa de auferir retornos acima do risco corrido em investir nesses países. Para acessar essa estratégia, o investidor pode aplicar via Fundos Multimercado, Fundos de Ações com Investimento no Exterior ou ETFs.

Benchmark: MSCI Emerging Markets Index ou outros, a depender da política de investimento do fundo.

Retorno: A rentabilidade de Fundos de Ações Emergentes pode variar de acordo com a alocação de países, com a alocação de ativos, com a integração da estratégia ESG, entre outros fatores.
Adicionalmente, a relativa falta de informações e a falta de cobertura de analistas de investimentos geram mais oportunidades de arbitragem de preço nesses mercados menos conhecidos pelos investidores globais.
Outro ponto a considerar é que os fundos de gestão ativa geralmente cobram uma taxa de administração maior do que a cobrada pelos fundos de gestão passiva, o que pode reduzir a rentabilidade do fundo consideravelmente.

Risco: Apesar da baixa correlação entre países de mercados emergentes, os mercados emergentes tendem a ter uma volatilidade maior do que os desenvolvidos. Pequenas marolas no mercado internacional podem disparar a busca por ativos de maior qualidade e segurança (flight to quality), afugentando os investidores globais dos mercados emergentes e causando saques e grandes tormentas de desvalorização nos mercados locais dos emergentes.
Outro ponto é que a China representa uma grande parte dos ativos dos mercados emergentes. Assim, qualquer movimento nesse país tem um impacto importante nos índices de mercados emergentes. Por isso, é preciso verificar qual é a exposição do fundo à China.

Liquidez: Dependendo do tipo de fundo escolhido para ter exposição a essa estratégia, a liquidez pode variar bastante. Fundos de Ações Emergentes geralmente têm prazos maiores de resgate e de cotização do que ETFs de mercados emergentes.

Descrição: Fundos de Ações dos EUA são aqueles que têm ações de empresas norte-americanas. Para acessar a essa estratégia, o investidor pode aplicar via Fundos Multimercado, Fundos de Ações com Investimento no Exterior ou ETFs. O MSCI USA Index é um índice de referência dos EUA que mede a performance de mais de 600 empresas médias e grandes do mercado norte-americano. As principais empresas, atualmente, do MSCI EUA são, por ordem de valor de mercado (da maior para a menor): Apple, Microsoft, Amazon, Facebook e Google (Alphabet).

Benchmark: MSCI USA Index ou outros, a depender da política de investimento do fundo.

Retorno: Segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de agosto de 2010 até agosto de 2020, o MSCI EUA teve uma rentabilidade anual em dólar de 14,6%, ante 9,8% do MSCI ACWI (que mede a rentabilidade do mercado de ações global). A rentabilidade dessa estratégia depende primordialmente da capacidade das empresas dos EUA de continuarem a se expandir tanto nos EUA como ao redor do mundo. Vale lembrar que essa estratégia pode ter diversas ramificações em termos de fatores de risco, tais como o tamanho da empresa (large, mid ou small cap) e a estratégia de valor/crescimento (value/growth).

Risco: Ainda segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de 2010 até 2020, o MSCI EUA teve Índice de Sharpe de 1,02, ante 0,68 do MSCI ACWI, indicando que o retorno ajustado ao risco dessa estratégia está acima da média mundial.

Liquidez: Dependendo do tipo de fundo escolhido para ter exposição a essa estratégia, a liquidez pode variar bastante. Fundos de Ações geralmente têm prazos maiores de resgate e de cotização do que ETFs.

Descrição: Fundos de Ações da Europa são aqueles que investem em ações de empresas da Europa. Para ter acesso a essa estratégia, o investidor pode aplicar via Fundos Multimercado, Fundos de Ações com Investimento no Exterior ou ETFs. O MSCI Europe Index é um índice de referência que mede a performance de 15 mercados desenvolvidos e de mais de 435 empresas do mercado europeu. As principais empresas, atualmente, do MSCI Europe são, por ordem de valor de mercado (da maior para a menor): Nestle, Roche, Novartis, SAP, ASML, Astrazeneca e LVMH.

Benchmark: MSCI Europe Index ou outros, a depender da política de investimento do fundo.

Retorno: Segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de agosto de 2010 até agosto de 2020, o MSCI Europe teve uma rentabilidade anual em euros de 6,4%, ante contra 10,5% do MSCI ACWI IMI (que mede a rentabilidade do mercado de ações global). A rentabilidade desse índice tem peso forte nos setores de saúde, financeiro e de consumo. Vale lembrar que essa estratégia pode ter diversas ramificações em termos de fatores de risco, tais como o tamanho da empresa (large, mid ou small cap) e a estratégia de valor/crescimento (value/growth).

Risco: Ainda segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de 2010 até 2020, o MSCI Europe teve Índice de Sharpe de 0,54, ante 0,89 do MSCI ACWI IMI, indicando que o retorno ajustado ao risco dessa estratégia está abaixo da média mundial. Em termos de diversificação geográfica, esse índice tem peso maior no Reino Unido, na França, na Suíça e na Alemanha.

Liquidez: Dependendo do tipo de fundo escolhido para ter exposição a essa estratégia, a liquidez pode variar bastante. Fundos de Ações geralmente têm prazos maiores de resgate e de cotização do que ETFs.

Descrição: Fundos de Ações da Ásia são aqueles que investem em ações de empresas da Ásia. Para ter acesso a essa estratégia, o investidor pode aplicar via Fundos Multimercado, Fundos de Ações com Investimento no Exterior ou ETFs. Na Ásia, o principal mercado é o da China, e o MSCI China é um índice de referência que mede a performance de 711 empresas do mercado chinês, cobrindo 85% do valor de mercado total. As principais empresas, atualmente, do MSCI China são, por ordem de valor de mercado (da maior para a menor): Alibaba, Tencent, Meituan, China Construction Bank, JD.com, Ping Na e China Mobile.

Benchmark: MSCI China Index ou outros, a depender da política de investimento do fundo.

Retorno: Segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de agosto de 2010 até agosto de 2020, o MSCI China teve uma rentabilidade anual em dólar de 8,0%, ante 10,5% do MSCI ACWI (que mede a rentabilidade do mercado de ações global). A rentabilidade desse índice tem peso forte nos setores de consumo, comunicações e financeiro. Vale lembrar que essa estratégia pode ter diversas ramificações em termos de fatores de risco, tais como o tamanho da empresa (large, mid ou small cap) e a estratégia de valor/crescimento (value/growth).

Risco: Ainda segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de 2010 até 2020, o MSCI China teve Índice de Sharpe de 0,44, ante 0,73 do MSCI ACWI, indicando que o retorno ajustado ao risco dessa estratégia está abaixo da média mundial.

Liquidez: Dependendo do tipo de fundo escolhido para ter exposição a essa estratégia, a liquidez pode variar bastante. Fundos de Ações geralmente têm prazos maiores de resgate e de cotização do que ETFs.

Descrição: Fundos de Ações de Tecnologia são aqueles que investem em ações de empresas de tecnologia. Para ter acesso a essa estratégia, o investidor pode aplicar via Fundos Multimercado, Fundos de Ações ou ETFs. O MSCI ACWI Information Technology Index é um índice de referência que mede a performance de empresas em 49 mercados ao redor do mundo. As principais empresas, atualmente, do MSCI ACWI Information Technology são, por ordem de valor de mercado (da maior para a menor): Apple, Microsoft, Visa, Taiwan Semiconductor, Nvidia, Mastercard, Adobe, Salesforce, Paypal e Intel.

Benchmark: MSCI ACWI Information Technology Index ou outros, a depender da política de investimento do fundo.

Retorno: Segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de agosto de 2010 até agosto de 2020, o MSCI ACWI Information Technology Index teve uma rentabilidade anual em dólar de 19,9%, ante 10,5% do MSCI ACWI (que mede a rentabilidade do mercado de ações global). A rentabilidade desse índice tem peso forte nos setores de hardware, de software e de semicondutores. Vale lembrar que essa estratégia pode ter diversas ramificações em termos de fatores de risco, tais como o tamanho da empresa (large, mid ou small cap) e a estratégia de valor/crescimento (value/growth).

Risco: Ainda segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de 2010 até 2020, o MSCI ACWI Information Technology teve índice de Sharpe de 1,19, ante 0,73 do MSCI ACWI, indicando que o retorno ajustado ao risco dessa estratégia está acima da média mundial.

Liquidez: Dependendo do tipo de fundo escolhido para ter exposição a essa estratégia, a liquidez pode variar bastante. Fundos de Ações geralmente têm prazos maiores de resgate e de cotização do que ETFs.

Descrição: Fundos de Dólar (Fundos Cambiais de Dólar) são aqueles que investem em dólar e servem para proteger o patrimônio contra a desvalorização do real. Como exigência da CVM, Fundos Cambiais devem aplicar pelo menos 80% da carteira em ativos sintetizados, via derivativos, ou relacionados diretamente à moeda estrangeira. As vantagens do Fundo Cambial são a praticidade e a liquidez.

Retorno: A rentabilidade do Fundo Cambial de Dólar é diretamente proporcional à valorização do dólar em relação ao real. Como as aplicações e os resgates são em reais, os gestores utilizam contratos futuros de moeda ou operações de swap cambial para sintetizar a variação da moeda estrangeira.
As taxas de administração e de performance cobradas pelo gestor podem comprometer boa parte da rentabilidade do fundo. Alguns fundos não conseguem acompanhar de perto a variação da moeda e cobram altas taxas de administração e de performance.
Além disso, assim como em Fundos de Renda Fixa, os Fundos Cambiais estão sujeitos a IOF e a IR decrescentes ao longo do tempo de aplicação. Vale lembrar também que esse tipo de fundo tem come-cotas.

Risco: O risco desse tipo de fundo é o da alta volatilidade da cotação do dólar, que está sujeita a fortes oscilações por causa de inúmeros fatores econômicos e políticos.

Liquidez: Um Fundo Cambial de Dólar geralmente tem alta liquidez, com prazos rápidos de cotização e de resgate (D+1).

Descrição: Fundos Cambiais de Euro são aqueles que investem em ativos que acompanham a variação do Euro. O Fundo Cambial oferece proteção frente à flutuação cambial e às oscilações de moedas. O Fundo Cambial aplica, por exemplo, em derivativos e operações de swap. As suas vantagens são a praticidade e a liquidez. Como exigência da CVM, Fundos Cambiais devem aplicar pelo menos 80% da carteira em ativos sintetizados, via derivativos, ou relacionados diretamente à moeda estrangeira.

Retorno: A rentabilidade do Fundo Cambial de Euro é diretamente proporcional à valorização do Euro em relação ao real. Como as aplicações e os resgates são em reais, os gestores utilizam contratos futuros de moeda ou operações de swap cambial para sintetizar a variação da moeda estrangeira.
As taxas de administração e de performance cobradas pelo gestor podem comprometer boa parte da rentabilidade do fundo. Alguns fundos não conseguem acompanhar de perto a variação da moeda e cobram altas taxas de administração e de performance.
Além disso, assim como em Fundos de Renda Fixa, os Fundos Cambiais estão sujeitos a IOF e a IR decrescentes ao longo do tempo de aplicação. Vale lembrar também que esse tipo de fundo tem come-cotas.

Risco: O risco desse tipo de fundo é o da alta volatilidade da cotação do Euro, que está sujeita a fortes oscilações por causa de inúmeros fatores econômicos e políticos.

Liquidez: Um Fundo Cambial de Euro geralmente tem alta liquidez, com prazos rápidos de cotização e de resgate (D+1).

Descrição: Fundos de Ouro são aqueles que investem em ouro. É uma forma prática e barata de diversificar e de proteger a carteira.

Retorno: Existem alguns tipos de Fundos de Ouro, que geram retornos distintos: Fundo de Ouro em real; Fundo de Ouro acrescido da variação do CDI; e Fundo de Ouro em dólar. O gestor pode utilizar contratos futuros de ouro com proteção cambial para auferir uma boa rentabilidade.
A tributação envolve IR decrescente (22,5% a 15%, com mais de 2 anos), IOF para operações de menos de 30 dias e come-cotas.

Risco: Há correlação negativa com ativos em Bolsa. Além disso, o ouro é uma commodity sujeita às oscilações de mercado.
Não há proteção do Fundo Garantidor de Crédito em Fundos de Ouro.

Liquidez: Os Fundos de Ouro têm alta liquidez devido à sua popularidade como ativo de reserva de valor.