Você conhece os Fundos de Ações, investidor?

Atualmente, essa classe de Fundos está bastante em alta em nosso mercado. Além disso, ela tende a crescer bastante daqui em diante, acompanhando o crescimento da Bolsa de Valores.

Em suma, os Fundos de Ações estão entre aqueles que podem proporcionar as maiores rentabilidades para os seus investidores. E isso por conta da natureza do ativo em que eles investem.

Porém, eles também carregam certos riscos consigo.

Assim, para esclarecer tudo sobre o assunto, nós, da Levante Advice, preparamos este Guia Completo dos Fundos de Ações para você, investidor!

Boa leitura!

O que são Fundos de Ações?

Os Fundos de Ações, também conhecidos pela sigla FIA (Fundos de Investimento em Ações), são um tipo de Fundo de Investimento que apresenta uma carteira de ativos composta majoritariamente por renda variável.

Além disso, eles devem ter, segundo normas da CVM, 67% do seu patrimônio líquido alocados no mercado de ações. Ou seja, em bônus ou recibos de subscrição, cotas de Fundos de ações, cotas de Fundos de índice de ações ou Brazilian Depositary Receipts (BDRs).

Como nem todos os investidores têm o conhecimento necessário, bem como “sangue frio”, para investirem na Bolsa, os Fundos de Ações são uma excelente maneira de diversificar aplicações e de garantir que os seus recursos sejam geridos por profissionais.

Abaixo, investidor, falaremos das estratégias dos Fundos de Ações.

Vale ressaltar que trataremos das estratégias que têm como base o tipo de ativo em que o Fundo investe.

Além disso, trazemos também a nossa avaliação sobre as estratégias dos Fundos no momento atual, que é distribuída da seguinte maneira:

  • Muito Negativa;      
  • Negativa;
  • Levemente Negativa;
  • Neutro;
  • Levemente Positiva;
  • Positiva; e
  • Muito Positiva.

Quais os principais tipos de Fundos de Ações?

Aqui, investidor, falaremos dos principais tipos e estratégias de Fundos de Ações. 

Acompanhe mais abaixo para saber a nossa avaliação de cada um deles!

Fundos de Ações Livre – Avaliação Positiva

Em suma, Fundos de Ações Livre investem de forma livre em ações de empresas.

Ou seja: sem a obrigação de concentrar a alocação em uma estratégia específica.

Portanto, esse tipo de Fundo pode investir em ações de empresas que se enquadram em diversas estratégias, tais como a estratégia de Valor, a de Crescimento, a de Dividendos, a de Small Caps, entre outras.

Assim como outros tipos de Fundos de Ações, o Fundo de Ações Livre possui, no mínimo, 67% da carteira em ações à vista, em bônus ou recibos de subscrição, em certificados de depósito de ações, em cotas de Fundos de ações e em BDRs etc.

Na maioria dos Fundos dessa estratégia, o principal benchmark é o Índice Bovespa (Ibovespa).

Já no que diz respeito ao retorno, é necessário ressaltar que os Fundos de Ações Livre investem em ativos de renda variável de forma ativa e têm como objetivo superar o índice de referência.

Por isso, o Gestor desse tipo de Fundo vale-se de alguns métodos para selecionar e monitorar os ativos que compõem a carteira de investimentos.

Dessa forma, o retorno obtido pelo Fundo é o resultado combinado dos ativos da carteira em determinado período.


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Fundos de Ações de Valor – Avaliação Positiva

Em suma, os Fundos de Ações de Valor investem em ações de empresas que apresentam preços abaixo do preço justo estimado e/ou que estejam crescendo mais lentamente do que outras empresas.

Em suma, a estratégia de valor é baseada em preços baixos (baixo índice de Preço/Lucro e alto índice de pagamento de dividendos) e em baixo crescimento (baixa taxa de crescimento de lucro, vendas, valor patrimonial e fluxo de caixa).

Assim como outros tipos de Fundos de Ações, o Fundo de Ações de Valor possui, no mínimo, 67% da carteira em ações à vista, em bônus ou recibos de subscrição, em certificados de depósito de ações, em cotas de Fundos de ações e em BDRs, entre outros.

Também, é necessário ressaltar que a maioria dos Fundos dessa estratégia tem como principal benchmark o Ibovespa.

Já em relação ao retorno, deve-se ter em mente que tal estratégia consiste em comprar ativos com qualidade intrínseca e com alto potencial a preços baixos.

Essas ações, no longo prazo, podem valorizar-se.

Dito isso, o Gestor do Fundo busca empresas com vantagens competitivas fortes e sustentáveis.

Ainda, o Gestor precisa ser resiliente e estar firmemente calcado nos pilares de suas convicções e de sua análise fundamentalista.

Isso pois, caso contrário, ele pode deixar-se levar pelos modismos e pelas teses de investimento do momento.

Um dos maiores exemplos de Gestor bem-sucedido adepto a essa estratégia é o megainvestidor Warren Buffett.

Fundos de Ações Growth – Avaliação Levemente Positiva

Fundos de Ações Growth são aqueles que investem em ações de empresas que estão projetadas para crescer mais rapidamente do que outras.

A estratégia de crescimento é baseada em alto crescimento (alta taxa de crescimento de lucro, vendas, valor patrimonial e fluxo de caixa) e em preços elevados (alto índice de Preço/Lucro e baixo índice de pagamento de dividendos).

Assim como outros tipos de Fundos de Ações, o Fundo de Ações Growth possui, no mínimo, 67% da carteira em ações à vista, em bônus ou recibos de subscrição, em certificados de depósito de ações, em cotas de Fundos de ações e em BDRs.

A maioria dos Fundos dessa estratégia tem como principal benchmark o Ibovespa.

Já em relação ao retorno, precisa-se considerar que essa estratégia consiste em comprar ativos com histórico e com perspectiva de alto crescimento.

Ao analisar uma empresa, o Gestor do Fundo de Ações Growth dá ênfase:

  1. à projeção do crescimento da demanda de mercado;
  2. à estratégia de conquista de mercado que a empresa adotará; e
  3. à capacidade de execução da empresa e de sua equipe.

O rápido crescimento esperado da empresa justifica entrar como sócio nela por um preço justo (não barato) para depois sair da sociedade quando ela estiver valendo bem mais.

Alguns exemplos de tese de crescimento são: o lançamento de novos produtos/serviços, a expansão para novas regiões geográficas e a consolidação setorial via aquisições de concorrentes.

Fundos de Ações Dividendos – Avaliação Neutra

De um modo geral, os Fundos de Ações Dividendos investem em ações de empresas com histórico e com perspectiva previsível e estável de distribuição de lucros.

Assim como outros tipos de Fundos de Ações, o Fundo de Ações Dividendos possui, no mínimo, 67% da carteira em ações à vista, em bônus ou recibos de subscrição, em certificados de depósito de ações, em cotas de Fundos de ações e em BDRs.

Seu principal benchmark é o Índice Dividendos (IDIV), mas esses Fundos podem considerar, em alguns casos, o Ibovespa como parâmetro.

Para entender o retorno dessa estratégia, é preciso considerar que o Gestor busca aplicar os recursos do Fundo (seu PL) em ativos maduros e que tenham as seguintes características:

  • Já estar em funcionamento e estar gerando receita;
  • Possuir contratos comerciais de venda de longo prazo;
  • Ter os preços dos serviços prestados/produtos vendidos corrigidos pela inflação;
  • Não necessitar de grandes investimentos adicionais;
  • Possuir estrutura de endividamento equacionada;
  • Já ser rentáveis e bem administrados;
  • Pertencer a um setor com relativa estabilidade jurídica;
  • Ter geração de fluxo de caixa estável.

Sendo assim, os ativos que apresentam tais critérios, geralmente, são bons pagadores de dividendos ou de Juros sobre Capital Próprio (JCP). Tipicamente, os setores mais propícios para ter esse tipo de ativo são os de transmissão e geração de energia, de saneamento, de serviços financeiros, entre outros.

Fundos de Ações Small Caps – Avaliação Levemente Positiva

Os Fundos de Ações Small Caps investem em ações de empresas com baixa capitalização de mercado.

No caso desses Fundos, a carteira deve ser composta por, no mínimo, 85% de ações de empresas que não estejam entre as 25 maiores do Índice Brasil IBrX. Os 15% restantes podem ser investidos em ações de empresas de maior capitalização de mercado, desde que não estejam entre as 10 maiores do IBrX.

O principal benchmark dessa estratégia é o Índice Small Cap (SMLL). Além disso, uma das principais vantagens de se investir em empresas menores é o maior potencial de valorização do investimento, pois empresas menores geralmente têm mais espaço e agilidade para ganhar participação de mercado em seus segmentos de atuação.

Em suma, é mais fácil uma empresa menor crescer seu faturamento a taxas de crescimento de 2 dígitos percentuais ao ano do que uma empresa com faturamento enorme e já estabelecida no mercado fazer isso.

Outra vantagem de empresas menores é o maior desconto em relação ao seu preço justo. As empresas menores estão fora dos radares dos investidores institucionais e dos analistas de mercado que fazem a cobertura de papéis e produzem relatórios de análise para investidor.

Com menos investidores acompanhando o papel das small caps, existe espaço para arbitragem de preço, dado que o preço de tela nem sempre reflete o valor intrínseco do ativo na opinião do Gestor do Fundo.

Dessa forma, à medida que a empresa crescer e mudar de patamar, ela pode entrar no radar dos investidores de peso e, assim, se valorizar.

Fundos de Ações Investimento no Exterior

Agora, investidor, falaremos dos Fundos de Ações que têm como foco investir no exterior.

De acordo Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), Fundos de Ações Investimento no Exterior são Fundos que investem em ativos financeiros no exterior em parcela superior a 40% do patrimônio líquido.

Em suma, a estratégia de Investimento no Exterior envolve todos os Fundos de Renda Fixa, de Ação e Multimercado que mantêm recursos alocados no exterior e, também, veículos locais que compram cotas de Fundos Internacionais, como o investimento em ações nos EUA ou na Europa.

Aqui, porém, focaremos os Fundos de Ações, apenas.

Ações Emergentes – Avaliação Positiva

Os mercados emergentes têm atraído a atenção e o bolso de investidores globais há muito tempo devido ao seu potencial de crescimento acelerado e à diversificação geográfica.

Segundo o MSCI Emerging Markets Index, um índice de referência dos mercados emergentes que engloba 5 regiões, 26 países e mais de 1.100 empresas, os principais países emergentes (do maior para o menor) são: China, Taiwan, Coréia, Índia, Brasil, África do Sul, Rússia, Tailândia e México.

Os Fundos dessa estratégia alocam os seus recursos nesses mercados na expectativa de obter retornos acima do risco corrido em investir nesses países.

Para acessar a essa estratégia, o investidor pode aplicar via Fundos Multimercado, Fundos de Ações com Investimento no Exterior ou ETFs.

O principal benchmark dessa estratégia é o MSCI Emerging Markets Index.

Porém, a depender da política de investimento do Fundo, outros índices podem assumir tal função.

Em relação à rentabilidade dos Fundos de Ações Emergentes, deve-se ter em mente que ela pode variar de acordo com a alocação dos países, com a alocação de ativos, com a integração da estratégia ESG, entre outros fatores.

Adicionalmente, a relativa falta de informações e a falta de cobertura de analistas de investimentos geram mais oportunidades de arbitragem de preço nesses mercados menos conhecidos pelos investidores globais.

Ações dos EUA – Avaliação Levemente Positiva

Os Fundos de Ações dos EUA possuem em suas carteiras ações de empresas norte-americanas.

O MSCI USA Index é um índice de referência dos EUA que mede a performance de mais de 600 empresas médias e grandes do mercado norte-americano.

Por isso, é o principal benchmark dessa estratégia.

Segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de agosto de 2010 até agosto de 2020, o MSCI EUA teve uma rentabilidade anual em dólar de 14,6%, ante 9,8% do MSCI ACWI (que mede a rentabilidade do mercado de ações global).

A rentabilidade dessa estratégia depende, primordialmente, da capacidade das empresas dos EUA de continuar a se expandir tanto nos EUA como ao redor do mundo.

Vale lembrar que essa estratégia pode ter diversas ramificações em termos de fatores de risco, tais como o tamanho da empresa (large, mid ou small cap) e a estratégia de valor/crescimento (value/growth).

Ações da Europa – Avaliação Neutra

Em suma, os Fundos de Ações da Europa são aqueles que investem em ações de empresas da Europa.

O MSCI Europe Index é um índice de referência que mede a performance de 15 mercados desenvolvidos e de mais de 435 empresas do mercado europeu.

Por ser tão abrangente, ele é o principal benchmark dessa estratégia.

Segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de agosto de 2010 até agosto de 2020, o MSCI Europe teve uma rentabilidade anual em euros de 6,4%, ante 10,5% do MSCI ACWI IMI (que mede a rentabilidade do mercado de ações global). A rentabilidade desse índice tem peso forte nos setores de saúde, financeiro e de consumo.

Vale lembrar que essa estratégia pode ter diversas ramificações em termos de fatores de risco, tais como o tamanho da empresa (large, mid ou small cap) e a estratégia de valor/crescimento (value/growth).

Ações da Ásia – Avaliação Positiva

Os Fundos de Ações da Ásia são aqueles que investem em ações de empresas da Ásia.

Para ter acesso a essa estratégia, o investidor pode aplicar via Fundos Multimercado, Fundos de Ações com Investimento no Exterior ou ETFs.

Na Ásia, o principal mercado é o da China.

Nessa linha, o MSCI China Index é um índice de referência que mede a performance de 711 empresas do mercado chinês, cobrindo 85% do valor de mercado total.

Por isso, é o principal benchmark dessa estratégia.

Segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de agosto de 2010 até agosto de 2020, o MSCI China teve uma rentabilidade anual em dólar de 8,0%, ante 10,5% do MSCI ACWI (que mede a rentabilidade do mercado de ações global).

A rentabilidade desse índice tem peso forte nos setores de consumo, comunicação e financeiro.

Assim como no caso das outras estratégias, essa estratégia também pode ter diversas ramificações em termos de fatores de risco, tais como o tamanho da empresa (large, mid ou small cap) e a estratégia de valor/crescimento (value/growth).

Ações de Tecnologia – Avaliação Neutra

Os Fundos de Ações de Tecnologia investem em ações de empresas de tecnologia.

O MSCI ACWI Information Technology Index é um índice de referência que mede a performance de empresas em 49 mercados ao redor do mundo – e, por isso, é o principal benchmark dessa estratégia.

Segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de agosto de 2010 até agosto de 2020, o MSCI ACWI Information Technology Index teve uma rentabilidade anual em dólar de 19,9%, ante 10,5% do MSCI ACWI (que mede a rentabilidade do mercado de ações global). A rentabilidade desse índice tem peso forte nos setores de hardware, de software e de semicondutores.

Quais os riscos de investir em Fundos de Ações?

Explicado as principais estratégias – com a nossa avaliação de cada uma delas –, devemos, agora, falar sobre os riscos de investir em Fundos de Ações.

De um modo geral, investidor, essa classe de ativos é muito ampla. Assim, os riscos variam muito de caso a caso.

Com o objetivo de trazer um panorama completo, iremos expor o risco intrínseco a cada estratégia de Fundo de Ação.

Riscos dos Fundos Ações Livre

Fundos de Ações Livre podem ter diferentes perfis de risco – de acordo com sua política de investimento.

Existem Fundos de Ações Livre que buscam alto retorno, mas que, para alcançar esse objetivo, investem em ativos mais arriscados.

Consequentemente, esses Fundos estão sujeitos a grandes volatilidades e perdas.

Por outro lado, existem Fundos de Ações Livre que buscam investir em ativos de alta qualidade e maduros, mantendo um nível de retorno mais baixo e um nível de volatilidade também baixo.

Fundos de Ações Livre têm volumes de negociações diárias e prazos para resgate que podem variar bastante.

Via de regra, Fundos com patrimônio líquido maior e com grande número de cotistas têm liquidez maior.

No entanto, é comum que um Fundo que esteja em fase inicial de captação ofereça um prazo menor de resgate (D+2), por exemplo.

À medida que esse Fundo aumenta de tamanho e é mais procurado pelos investidores, em alguns casos, o Gestor opta por aumentar o prazo de resgate, a fim de ter mais tempo para balancear a alocação de recursos da carteira.

Riscos dos Fundos de Ações de Valor

Fundos de Ações de Valor podem apresentar baixa rentabilidade por um longo tempo, ou seja, até que o mercado avalie determinada ação pelo preço esperado.

Ou, ainda, determinada ação da carteira pode sofrer uma queda abrupta e momentânea por motivos adversos e não relacionados aos fundamentos da companhia, que permanecem intactos.

Por isso, é preciso buscar Gestores experientes e que tenham profundo conhecimento de cada empresa da carteira.

Os prazos para resgate e o volume de negociações diárias dos Fundos de Ações de Valor podem variar bastante. É preciso estar atento para adequar a alocação de recursos nesse tipo de Fundo de acordo com a necessidade de recursos esperada.

Riscos dos Fundos de Ações Growth

Geralmente, os Fundos de Ações Growth são de alto risco.

A rentabilidade de um Fundo de Ações Growth pode sofrer por diversos fatores ligados às empresas da carteira.

Alguns exemplos desses fatores são: a entrada de novos concorrentes, uma crise setorial, uma crise macroeconômica e falhas na execução da estratégia de crescimento.

Dessa forma, sem a devida diversificação na carteira do Fundo e sem um controle de riscos, o retorno desses Fundos pode não compensar o risco corrido.

Por isso, é preciso buscar Gestores experientes e que tenham profundo conhecimento de cada empresa da carteira.

Os prazos para resgate e o volume de negociações diárias dos Fundos de Ações Valor podem variar bastante.

É preciso estar atento para adequar a alocação de recursos nesse tipo de Fundo de acordo com a necessidade de recursos esperada.

Riscos dos Fundos de Ações Dividendos

Os Fundos de Ações Dividendos têm um perfil de baixo risco devido à alta qualidade dos ativos que compõem, na maior parte dos casos, suas carteiras.

No entanto, os Fundos dessa estratégia estão sujeitos a diversos fatores de risco.

Tais como: as condições dos mercados em que investem, as condições políticas e econômicas, a diversificação da carteira, entre outros.

Além disso, na tentativa de aumentar a rentabilidade do Fundo, o Gestor pode optar por incluir ativos mais arriscados e que ainda não estão distribuindo lucros, na esperança de que eles os distribuam no futuro.

Grande parte dos Fundos dessa estratégia tem prazo para disponibilização do resgate relativamente curto, entre D+3 e D+4.

Riscos dos Fundos de Ações Small Caps

Os Fundos de Ações Small Cap são de alto risco. As empresas menores tendem a ser mais frágeis e mais suscetíveis às oscilações de mercado.

De um modo geral, uma variação positiva ou negativa do índice de referência da Bolsa, o Ibovespa, é acompanhada por uma variação mais intensificada dos preços das ações de Small Caps.

Outro ponto a se observar é que as ações de Small Caps podem sofrer por falta de liquidez. Isso, pois o volume de negociação diário delas pode ser baixo na Bolsa de Valores.

Assim, caso o Gestor queira aplicar ou resgatar rapidamente uma grande posição, é possível que levem vários pregões para que ele complete a transação sem afetar o preço de mercado da ação.

Ainda, muitas das Small Caps não possuem um alto nível de governança corporativa, aumentando o risco de falha na execução e na gestão da companhia por parte dos executivos e dos demais Administradores.

A maioria dos Fundos de Ações Small Caps tem um prazo de disponibilização de resgate de até D+4.

No entanto, não é raro encontrar alguns Fundos que tenham prazos de, até mesmo, D+64.

Por isso, é preciso ficar atento a esses prazos e checar a possibilidade de adequação desse tipo de fundo à sua carteira individual de investimentos.

Riscos dos Fundos de Ações Emergentes

Apesar da baixa correlação entre países de mercados emergentes, os mercados emergentes tendem a ter uma volatilidade maior do que os desenvolvidos.

Pequenas “marolas” no mercado internacional podem disparar a busca por ativos de maior qualidade e segurança (flight to quality).

Caso isso ocorra, saques e grandes tormentas de desvalorização nos mercados locais de tais países podem ocorrer.

Outro ponto é que a China representa uma grande parte dos ativos dos mercados emergentes.

Assim, qualquer movimento nesse país tem um impacto importante nos índices desses mercados.

Por isso, é preciso verificar qual é a exposição do Fundo em relação à China.

Dependendo do tipo de Fundo escolhido para ter exposição a essa estratégia, a liquidez pode variar bastante.

Fundos de Ações Emergentes, geralmente, têm prazos maiores de resgate e de cotização do que ETFs de mercados emergentes.

Riscos dos Fundos de Ações dos EUA

Segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de 2010 até 2020, o MSCI EUA teve Índice de Sharpe de 1,02, ante 0,68 do MSCI ACWI.

Desse modo, vê-se que  o retorno ajustado ao risco dessa estratégia está acima da média mundial.

Dependendo do tipo de Fundo escolhido para ter exposição a essa estratégia, a liquidez pode variar bastante.

Fundos de Ações, geralmente, têm prazos maiores de resgate e de cotização do que ETFs.

Riscos dos Fundos de Ações da Europa

Ainda segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de 2010 até 2020, o MSCI Europe teve Índice de Sharpe de 0,54, ante 0,89 do MSCI ACWI IMI.

Portanto, o retorno ajustado ao risco dessa estratégia está abaixo da média mundial.

Em termos de diversificação geográfica, esse índice tem maior peso no Reino Unido, na França, na Suíça e na Alemanha.

Dependendo do tipo de Fundo escolhido para ter exposição a essa estratégia, a liquidez pode variar bastante.

Fundos de Ações, geralmente, têm prazos maiores de resgate e de cotização do que ETFs.

Riscos dos Fundos de Ações da Ásia

Também segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, de 2010 até 2020, o MSCI China teve Índice de Sharpe de 0,44, ante 0,73 do MSCI ACWI.

Ou seja: o retorno ajustado ao risco dessa estratégia está abaixo da média mundial.

Dependendo do tipo de Fundo escolhido para ter exposição a essa estratégia, a liquidez pode variar bastante.

Fundos de Ações, geralmente, têm prazos maiores de resgate e de cotização do que ETFs.


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Riscos dos Fundos de Ações de Tecnologia

Nos últimos 10 anos, de 2010 até 2020, o MSCI ACWI Information Technology teve índice de Sharpe de 1,19, ante 0,73 do MSCI ACWI.

No geral, isso indica que o retorno ajustado ao risco dessa estratégia está acima da média mundial.

Dependendo do tipo de Fundo escolhido para ter exposição a essa estratégia, a liquidez pode variar bastante.

Ademais, Fundos de Ações, geralmente, têm prazos maiores de resgate e de cotização do que ETFs.

Fundos de Ações Tech: um ponto importante

Atualmente, as empresas de tecnologia, principalmente as americanas, têm apresentado retornos não tão positivos nos últimos meses.

E isso mesmo com a tendência de crescimento do setor.

Em suma, desde o início do ano, um movimento de mudança de carteira (de ações Growth, que vislumbraram bons resultados em 2020, por ações Value) tem ocorrido em escala global nos investimentos.

Esse movimento, puxado pelos “big sharks” (grandes investidores, como grandes gestores de Fundos) dos mercados internacionais, tem como consequência uma valorização das empresas de valor (Value Stocks) e uma desvalorização de empresas de crescimento (Growth Stocks).

A recente alta da taxa de juros americana de 10 anos pode ser vista como o principal fator para esse movimento de troca. Ela saiu recentemente do patamar de 1.0 para 1.6, por conta das boas perspectivas de retomada da economia por lá.

Em suma, essa perspectiva de recuperação da economia fez com que os gestores de Fundos de Investimento tivessem – e tenham – preferência por ações de setores mais cíclicos (bancos e energia, por exemplo) para se beneficiar da retomada da economia.

E as empresas desse setor são, basicamente, empresas de valor.

Além disso, empresas ligadas a commodities também têm vislumbrado resultados positivos com esse movimento.

Já as empresas de crescimento, como aquelas pertencentes ao setor de tecnologia, vêm passando por “maus bocados”.

Isso, pois o fluxo de caixa das empresas de crescimento tem prazo (duration) mais longo, e o valor dessas companhias é mais concentrado na perpetuidade.

Assim, a tendência, daqui em diante, pelo menos no médio prazo, para os Fundos de Ações Tech não se apresenta muito positiva.

Quais as taxas dos Fundos de Ações?

Ao aplicar em Fundos de Ações, conta-se com a atuação de um Gestor na alocação dos recursos em diferentes ativos.

Além disso, há, também, em diversos casos, toda uma equipe de Analistas e afins para o mantimento do Fundo e de suas aplicações.

E é aqui, então, que entra a taxa de administração. Em suma, ela está relacionada à remuneração de toda essa equipe de “operação” do Fundo.

Ademais, a taxa de administração é cobrada de forma anual, com base em uma porcentagem.

Além disso, a cobrança está diretamente relacionada ao valor aplicado.

Assim, quanto mais dinheiro você destinar a um investimento, maior pagará com a cobrança.

Isso se deve ao fato de a porcentagem citada acima ser cobrada com base no valor investido.

Outro ponto importante reside no fato de a taxa de administração não ter relação com a rentabilidade do Fundo.

Outra taxa importante é a taxa de performance.

Essa taxa é cobrada apenas em Fundos de Investimento que operam em gestão ativa. E, mais ainda, apenas quando tais Fundos conseguem superar seu benchmark.

Em síntese, ela consiste em uma “taxa prêmio” que remunera o Gestor e sua equipe de maneira “extra” pelo bom desempenho que eles conseguiram em determinado período.

A cobrança da taxa de performance é semestral. Esse período é determinado para que o recolhimento não seja desproporcional ao tempo de investimento.

Ademais, ela é feita de maneira automática, não cabendo ao cotista ter de pagá-la por conta própria.

Por fim, em relação à tributação (Imposto de Renda), é importante destacar que os Fundos de Ações não sofrem incidência do come-cotas.

No caso deles, a tributação do IR é fixa em 15% e realizada no resgate.

Vale a pena investir em Fundos de Ações?

Fundos de Ações podem trazer rentabilidades excepcionais, como dissemos no início deste artigo.

As ações, é claro, tendem a ser mais voláteis que investimentos de Renda Fixa, como títulos públicos e afins.

Porém, elas apresentam maiores ganhos, também.

Aqui, investidor, a resposta para se vale a pena investir em Fundos de Ações é... depende!

Caso você esteja disposto a se expor a um risco maior em busca de melhores retornos, vale a pena, sem dúvidas.

Fundos de Ações, geralmente, possuem profissionais de renome na Gestão de seus investimentos. Assim, alguém que devidamente sabe o que está fazendo estará cuidando do seu dinheiro.

Além disso, Fundos de Ações também proporcionam uma boa diversificação. E isso com apenas uma aplicação. Esse fator, também, é de extrema importância na composição de uma carteira de investimentos.

Por fim, por meio de alguns Fundos de Ações, você pode ter acesso a ativos que não teria como os comprar “por conta própria”.

Esperamos que este Guia Completo tenha ajudado você a entender melhor o que são Fundos de Ações.

Caso queira saber mais sobre os Fundos de Investimento, confira o nosso Guia Completo sobre o assunto: O que são Fundos de Investimento? O Guia Prático para Você

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