Você sabe o que é o EMEG11, o ETF que conta em sua carteira com empresas de médio-grande porte de mercados emergentes? Neste artigo, iremos falar tudo sobre ele, expondo a nossa opinião sobre o Fundo. Acompanhe mais abaixo!

O mercado de ETFs (Exchange-traded Funds) tem tido uma forte expansão, principalmente, desde o início deste ano, tanto em número de investidores quanto em produtos.

O crescimento dessa classe de Fundos de Investimento é importante para desenvolver nosso mercado e proporcionar cada vez mais opções para os investidores.

A diversificação entre os ETFs é considerável, tendo em mente que existem no mercado produtos com exposição a criptomoedas, ações de empresas norte-americanas, europeias e asiáticas, por exemplo.

Além disso, esse é um aspecto muito importante para todos os investidores que almejam ter sucesso no mercado financeiro.

Diversificar os investimentos, além de ser uma oportunidade de ganho com outros ativos, funciona também como proteção e mostra um amadurecimento dos investidores.

Atualmente, existem ETFs negociados aqui que oferecem aos cotistas exposições a uma cesta de ativos estrangeiros.

Dentre esses, podemos citar como exemplo o XINA11, EURP11 e SPXI11.

Ademais, há ainda o EMERG11, ETF que investe em ações de empresas de médio-grande porte de 27 mercados de países emergentes.

Asim, a seguir, vamos comentar mais sobre esse ETF e trazer suas principais características.

O que é EMEG11?

O EMEG11, também conhecido como Trend ETF MSCI Mercados Emergentes, é um Fundo de Índice (outra nomenclatura para ETFs) que tem como objetivo replicar o desempenho do MSCI Emerging Markets Index.

O Fundo é gerido XP Allocation Asset Management e teve seu início de negociação em 14 de junho de 2021.

O produto faz parte da família “Trend” da XP e cobra uma taxa de administração de 0,30% ao ano.

Sobre o MSCI Emerging Markets

O MSCI Emerging Markets Index é um índice de mercado composto por mais de 1400 ações de empresas de médio-grande porte de 27 países emergentes.

Segundo o site da XP, o “índice cobre aproximadamente 85% do valor de mercado ajustado ao disponível em cada um dos mercados de países emergentes”.

Em suma, podemos dizer que o ETF em questão tem como objetivo acompanhar o desempenho das ações das principais empresas de mercados emergentes.

O índice é composto por ações de empresas da China (34,72%), Taiwan (14,68%), Coréia do Sul (12,22%), Índia (11,97%) e Rússia (4,05%), principalmente.

Vale citar que o Fundo também possui alocação em empresas do Brasil.

Ademais, os setores com maiores pesos no índice são: tecnologia da informação (20,62%), financeiro (19,64%) e consumo discricionário (15,55%).

Quais empresas compõem o EMEG11?

Dentre as empresas que compõem o MSCI Emerging Markets Index e, consequentemente, o EMEG11, podemos destacar algumas, como:

  • Taiwan Semiconductor
  • Tencent Holdings
  • Alibaba Group
  • Samsung
  • Meituan
  • Reliance Industries
  • Infosys
  • JD.com
  • China Construction
  • Housing Dev Finance

Como funciona o EMEG11?

Conforme já citado, o EMEG11 é um ETF.

Portanto, ele replica o desempenho de algum índice de Bolsa – neste caso, o MSCI Emerging Markets Index.

Diferentemente do que acontece em outras classes de Fundos, como o de Ações e os Multimercados, os ETFs são negociados em Bolsa.

Importante destacar que, por se tratar de um Fundo com gestão passiva, o gestor segue a política de investimentos do Fundo sem realizar uma análise ativa antes de fazer a alocação.

Contudo, nesse caso, diferentemente do que acontece em outros Fundos de Índice, o Fundo em questão, para alcançar seu objetivo, investe, no mínimo, 95% de seu patrimônio em cotas de outro ETF, o iShares MSCI Emerging Markets ETF.

Além disso, o gestor pode investir em posições compradas no mercado futuro, de forma a refletir indiretamente a variação e rentabilidade do índice.

Vantagens e desvantagens do EMEG11

O EMEG11, assim como todas as formas de investimento, possui suas vantagens e desvantagens.

Neste tópico, iremos abordar esses dois lados do Fundo para ajudar você, investidor, a decidir se vale a pena investir, ou não, nesse ETF.

A rentabilidade do Fundo, desde seu início de negociação até 29 de novembro, é de -1,42%.

Nas vantagens, assim como em grande parte dos ETFs, o Fundo em questão proporciona praticidade e diversificação aos investidores.

Conforme citado anteriormente, o Fundo investe indiretamente em mais de 1.400 ações. E o investidor fica exposto a essas ações ao comprar cotas do ETF.

Além da diversificação de ativos, o Fundo proporciona diversificação geográfica, expondo-se a 27 mercados de países emergentes.

Ou seja, o cotista tem a possibilidade de acompanhar o crescimento de empresas dos mercados que estão em desenvolvimento.

Por se tratar de mercados emergentes, a expectativa é que a janela de crescimento seja ampla.

Entretanto, é importante ponderar que nem sempre isso pode não se concretizar, pois há muitas variáveis que podem levar aquele país a se desenvolver ou não.

Em casos de países emergentes, instabilidade econômica e política são os principais riscos aos mercados, vide o Brasil.

Em suma, podemos dizer que é um ETF que traz ampla diversificação e pode resultar em ganhos conforme os mercados emergentes e suas empresas se desenvolvam.

Por outro lado, temos também as desvantagens.

O primeiro aspecto negativo que podemos ressaltar é a taxa de administração.

Apesar do valor cobrado de 0,30% ao ano ser relativamente baixo, é sempre recomendável, se possível, evitar as cobranças de taxas.

Ademais, o produto não parece ter uma tese muito definida.

São diversos países e diversos setores. Ou seja, a tese não é muito clara.

No geral, é mais uma tese de aproveitar o crescimento dos mercados emergentes como um todo.

Por último, a falta de liberdade do investidor também é um ponto de atenção.

Por se tratar de um ETF, o objetivo do Fundo é replicar o desempenho de um índice de Bolsa.

Nesse caso, se uma ou mais ações estiverem caindo e comprometendo a rentabilidade do Fundo, não há nada que o investidor possa fazer.

Bom, após a análise sobre as vantagens e desvantagens do EMEG11, a decisão final é sempre sua, investidor, que deve analisar o investimento para saber se ele se encaixa em suas expectativas.

Como investir no EMEG11?

O processo para investir no produto é simples e similar ao de outros ETFs.

O investidor interessado em aplicar no ETF vai precisar abrir uma conta em alguma corretora de investimentos.

E, por fim, através da home broker da corretora, o investidor consegue comprar as cotas através do ticker.

Quer saber mais sobre o mundo dos ETFs? Recomendamos a leitura deste nosso artigo: Você sabe o que são ETFs? Entenda como eles funcionam aqui!

Esperamos que este artigo tenha ajudado você, investidor, a entender melhor o EMEG11.

Caso tenha alguma dúvida, deixe seu comentário abaixo. Estamos sempre prontos para ajudá-lo!

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