Fundos Imobiliários (FIIs) têm cada vez mais ganhado reconhecimento dentre os investidores brasileiros. Porém, essa categoria de Fundos possui, também, suas divisões principais: os Fundos de Papel e os Fundos de Tijolo.
Em suma, Fundos de Papel são boas alternativas à renda fixa para quem busca aplicações mais rentáveis no longo prazo.
Eles são investimentos com foco em papéis e títulos do mercado imobiliário que lucram por meio do pagamento de juros.
Assim, caso você tenha interesse em investir em FIIs, é imprescindível que saiba tudo sobre esse tipo de Fundo.
Neste artigo, nós, da Levante Advice, trazemos tudo de mais importante sobre os Fundos de Papel.
Abaixo, explicaremos o que são, quais suas especificidades e quais vantagens possuem.
Boa leitura!
O que são Fundos de Papel?
Os Fundos de Papel, ou Fundos de Recebíveis Imobiliários, são um tipo de Fundo Imobiliário que segue uma estratégia específica.
No geral, eles geram caixa de forma segura, e o lucro será proveniente do pagamento de juros em função dos investimentos realizados.
Ademais, os investimentos nesta modalidade são realizados em papéis e títulos ligados ao mercado imobiliário.
Ou seja, os Fundos não realizam a compra física de imóveis, como os Fundos de Tijolo, por exemplo, mas sim a de títulos ligados a esse mercado. E esse títulos são, na maior parte das vezes, de Renda Fixa e podem gerar uma rentabilidade bem maior à do CDI.
Em suma, dentre os investimentos realizados pelos Fundos de Papel, encontram-se os seguintes:
- CRIs – Certificados de Recebíveis Imobiliários (este é o principal);
- LCIs – Letras de Crédito Imobiliário;
- LHs – Letras Hipotecárias;
- Investimentos em outros Fundos Imobiliários.
CRI e LCI: o que são?
Os CRIs, títulos mais investidos pelos Fundos de Papel, são emitidos por empresas não financeiras para financiar projetos de companhias do setor imobiliário.
Nesse caso, o valor mínimo para investimento é, geralmente, alto. Além disso, o risco é um pouco maior, mas a rentabilidade também.
Já as LCIs são emitidas por uma instituição financeira.
A LCI é disponibilizada por meio do crédito que os bancos e instituições financeiras oferecem e possui a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
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Quais as vantagens dos Fundos de Papel?
Como se sabe, qualquer tipo de investimento oferece prós e contras.
O baixo risco, uma maior possibilidade de diversificação, a isenção de Imposto de Renda (em alguns casos) e a liquidez são algumas das vantagens dos Fundos de Papel para os investidores.
Com apenas um Fundo na carteira, é possível investir em CRIs, LCIs e LHs.
Vale mencionar, também, a vantagem de poder contar com um investimento que, muito provavelmente, renderá mais que uma aplicação de Renda Fixa.
Quais as desvantagens dos Fundos de Papel?
Bom... A rentabilidade dos Fundos de Papel é mais alta que a de Fundos de Renda Fixa, por exemplo, na maior parte das vezes.
Porém, essa mesma rentabilidade pode se tornar um ponto negativo se a compararmos com a de outros Fundos da categoria - que se expõem mais ao risco e podem alcançar maiores rentabilidades.
Ademais, um Fundo de Papel é bem diferente de um Fundo de Tijolo.
No primeiro caso, o investidor não tem participação no imóvel, como já dito, e sim em títulos de crédito.
Quem investe em Fundos de Tijolo pode ter seu capital patrimonial aumentado devido à valorização dos imóveis que compõem a carteira do ativo. Já no caso dos Fundos de Papel, isso não acontece diretamente.
Por fim, recomendamos dois artigos da Levante Advice sobre FIIs que ajudarão você a entender melhor esse tipo de Fundo e investir com mais qualidade.
São eles: Entenda como funciona a estratégia de obter renda com FIIs e Ganhos com Fundos Imobiliários: saiba mais sobre a estratégia de valorização.
Esperamos que este artigo tenha ajudado você a entender melhor os Fundos de Papel. Caso tenha alguma dúvida sobre o assunto, basta deixar seu comentário abaixo. Estamos sempre prontos para ajudá-lo!
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