Atualmente, diante de um mercado cercado por incertezas, saber escolher os tipos de Fundos de Investimento e as estratégias mais bem-sucedidas é muito importante.

Isso, é claro, caso se queira uma boa performance ao investir nessa classe de ativos.

Os acontecimentos recentes carregaram o nosso mercado interno de dúvidas.

A intervenção de Bolsonaro nas operações da Petrobras, trocando seu presidente, é um exemplo. A elegibilidade, até o dado momento, de Lula é outro.

Assim, saber escolher os investimentos com melhores perspectivas é essencial.

Nessa linha, tratando-se de Fundos, alguns tipos e algumas estratégias tendem a se destacar em suas performances daqui em diante.

E é nesse ponto que nós, da Levante Advice, queremos ajudar você, investidor.

Com base em nossa avaliação das principais estratégias de Fundos de Investimento, que pode ser encontrada no link anterior, trouxemos aquelas com maior destaque neste artigo.

Aqui, vamos ajudar você a entender mais sobre os melhores tipos de Fundos de Investimento para o momento atual em nossa visão.

Os melhores Tipos de Fundos e as Estratégias de Destaque

Na avaliação disponibilizada acima, 4 tipos de Fundos de Investimento se destacam. São eles: Fundos de Ações, Fundos Multimercado, de Previdência e Fundos ESG.

Porém, não são todas as estratégias desses Fundos que podem ter um bom desempenho no geral.

Aquelas de destaque são: Ações de Países Emergentes, Ações da Ásia (China, mais especificamente), Ações Valor, Multimercados Macro, ESG e Previdência.

Então, abaixo, trazemos uma explicação, em detalhes, de como essas estratégias funcionam e das suas características.

Ainda mais, iremos dar, também, um panorama dos tipos de Fundos às quais elas pertencem.

Assim, você saberá como escolher um Fundo de Investimento que se encaixe melhor em seus objetivos!

Fundos de Ações

Os Fundos de Ações apresentam uma carteira de ativos que investe majoritariamente em renda variável.

Além disso, devem ter, segundo normas da CVM, 67% do seu patrimônio líquido alocados no mercado de ações.

Ou seja: em bônus ou recibos de subscrição, em cotas de Fundos de ações, em cotas de Fundos de índice de ações ou em BDRs, por exemplo.

Nem todos os investidores têm o conhecimento necessário, bem como “sangue frio”, para investirem na Bolsa.

Assim, os Fundos de Ações estão entre os melhores tipos de Fundos de Investimento para quem deseja diversificar aplicações e garantir que os seus recursos sejam geridos em prol de maiores rentabilidades.

E geridos, em boa parte das vezes, por Gestores especialistas no assunto.

É importante frisar, também, que esses Fundos podem ser classificados como tendo gestões ativa ou passiva.

Isto é, respectivamente, eles podem tentar superar ou acompanhar a rentabilidade do seu índice de referência.

Agora, investidor, é hora de falar das estratégias de destaque para o momento dos Fundos de Ações.

Ações de Países Emergentes

Os mercados emergentes têm atraído a atenção e o bolso de investidores globais há muito tempo.

Isso se deve ao seu potencial de crescimento acelerado e à diversificação geográfica.

O MSCI Emerging Markets Index é um índice de referência dos mercados emergentes que engloba 5 regiões, 26 países e mais de 1.100 empresas.

Segundo esse índice, os principais países emergentes (do maior para o menor) são: China, Taiwan, Coréia, Índia, Brasil, África do Sul, Rússia, Tailândia e México.

Em suma, os Fundos dessa estratégia alocam os seus recursos nesses mercados na expectativa de auferir retornos acima do risco corrido ao investir nesses países.

Vale dizer, investidor, que há diversos tipos de Fundos que dão acesso a essa estratégia. Ou seja: não são apenas os classificados como Fundos de Ações que podem investir em mercados emergentes.

Fundos Multimercados ou Fundos ESG também o fazem.

Ademais, o principal benchmark dessa estratégia é o MSCI Emerging Markets Index.

Contudo, a depender da política de investimento do Fundo, outros índices podem assumir tal função.

Em relação à rentabilidade dos Fundos de Ações Emergentes, deve-se ter em mente que ela pode variar de acordo com alguns fatores.

São esses: a alocação dos países, a alocação de ativos, a integração da estratégia ESG, entre outros.

Adicionalmente, a relativa falta de informações e a falta de cobertura de analistas de investimentos geram mais oportunidades de arbitragem de preço nesses mercados.

Isso pois eles são menos conhecidos pelos investidores globais.


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Ações da Ásia

Em resumo, os Fundos de Ações da Ásia são aqueles que investem em ações de empresas da Ásia.

Na Ásia, o principal mercado é o da China.

E o MSCI China Index é um índice de referência que mede a performance de 711 empresas do mercado chinês, cobrindo 85% do valor de mercado total.

Por isso, é o principal benchmark dessa estratégia.

Segundo o MSCI, nos últimos 10 anos, o MSCI China teve uma rentabilidade anual em dólar de 8,0%, ante 10,5% do MSCI ACWI (que mede a rentabilidade do mercado de ações global).

A rentabilidade desse índice tem peso forte nos setores de consumo, de comunicação e financeiro.

Vale lembrar que essa estratégia pode ter diversas ramificações em termos de fatores de risco.

Como, por exemplo, o tamanho da empresa (large, mid ou small cap) e a estratégia de valor/crescimento (value/growth).

Nesse caso, vale dizer que, também, há diversos tipos de Fundos que dão acesso a essa estratégia.

Ou seja: não são apenas os classificados como Fundos de Ações que podem investir em mercados emergentes.

Fundos Multimercados ou Fundos ESG também o fazem.

Ações de Valor

Fundos de Ações de Valor podem apresentar baixa rentabilidade por um longo tempo.

Isto é, até que o mercado avalie determinada ação pelo preço esperado.

Ou, ainda, determinada ação da carteira pode sofrer uma queda abrupta e momentânea por motivos adversos e não relacionados aos fundamentos da companhia, que permanecem intactos.

Por isso, é preciso buscar Gestores experientes e que tenham profundo conhecimento de cada empresa da carteira.

Os prazos para resgate e o volume de negociações diárias dos Fundos de Ações de Valor podem variar bastante.

É preciso estar atento para adequar a alocação de recursos nesse tipo de Fundo de acordo com a necessidade de recursos esperada.

Fundos Multimercado

Dentre os tipos de Fundos existentes, os Multimercados vêm se destacando em nosso cenário.

Eles, por exemplo, lideraram em Captação Líquida na última semana de fevereiro (dos dias 22 a 26), de acordo com dados do Relatório Semanal da Anbima.

No período, a Captação desses Fundos foi de R$ 4,9 bilhões. No mês, o valor sobe para R$ 10,5 bi.

No acumulado dos últimos 12 meses, os Fundos Multimercado também lideram em Captação. E de longe: R$ 89 bilhões, ante R$ 36 bi. do segundo colocado (Previdência).

Esse tipo de Fundo visa à diversificação entre variados tipos de investimentos.

Isto é, devido a essa característica e ao fato de não seguirem as mesmas regras que os outros Fundos.

Estes, em suma, são limitados a apenas uma categoria – como os Fundos de Renda Fixa. 

Já os Fundos Multimercado podem “misturar” tipos de investimentos, o que os tornam muito atraentes para grande parte dos investidor.

Portanto, os Gestores desse tipo de Fundo acabam tendo mais liberdade para traçar as melhores estratégias envolvendo ativos distintos. 

Por não usar ativos somente de uma classe específica e ser mais flexível, esses Fundos podem alterar suas estratégias de acordo com as mudanças nos cenários econômicos e financeiros do mundo.

A seguir, falamos da principal estratégia dos Multimercados no momento!

Multimercados Macro

Os Fundos Multimercado Macro apresentam, também, políticas amplas de investimento, com liberdade para investir em diversas classes de ativos (renda fixa, renda variável, câmbio etc.).

Porém, as estratégias de investimento deles são baseadas em cenários macroeconômicos de médio e longo prazos.

Para isso, o Gestor desse tipo de estratégia realiza estudos detalhados e complexos sobre as situações atual e futura das economias local e internacional.

Sendo assim, a análise deve passar por diversos indicadores econômicos, tais como: PIB, inflação, taxa de juros, crescimento demográfico, câmbio, comércio entre países, taxa de desemprego, índice de confiança do consumidor, endividamento das famílias, entre outros.

Então, a partir daí, o Gestor define a alocação de recursos por classe de ativo e, enfim, escolhe os ativos para compor a carteira.

No geral, ele monitora a necessidade de mudá-la conforme surgem novas informações e novos cenários macroeconômicos são desenhados.

O principal benchmark desse tipo de estratégia também é o CDI. Além disso, o CDI é o principal benchmark da maioria dos Fundos Multimercado, e não apenas dos Multimercados Macro.

As taxas de administração praticadas pelos Fundos dessa estratégia variam bastante, oscilando, na maior parte das vezes, entre 1% e 2%. Além disso, muitos cobram taxa de performance de 20% do que exceder o benchmark.

Fundos ESG

Dentre os tipos de Fundos que mais chamam atenção dos investidores atualmente, os ESG ocupam o pódio.

A sigla ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) significa, em tradução livre, “meio ambiente, sociedade e governança”.

Os Fundos ESG buscam retorno aliado ao impacto positivo na sociedade e seguem critérios estabelecidos por entidades reconhecidas pelo mercado.

As empresas investidas são referências de responsabilidade social e de sustentabilidade empresarial no longo prazo.

Além disso, elas têm elevados níveis de governança corporativa.

O termo “investimento sustentável” já está sendo cunhado como o novo normal em investimentos e não é exclusivo a um único tipo de estratégia.

Ele é combinado com outras estratégias, como Fundos de Ações, Fundos de Renda Fixa ou Fundos de Private Equity.

Em suma, o principal benchmark dessa estratégia é o CDI, mas, a depender da política de investimento do Fundo, também pode ser o Ibovespa, bem como outros.

As companhias praticantes das orientações ESG tendem a se beneficiar de uma série de fatores. E isso, sem dúvidas, reverbera na rentabilidade dos Fundos que investem nelas.

Alguns deles, por exemplo, são: maior fidelização de clientes, menor turnover de funcionários, menor nível de corrupção e menos passivos trabalhistas, ambientais e cíveis.

Com isso, no longo prazo, os Fundos ESG podem auferir rentabilidades superiores aos seus cotistas. Em mercados desenvolvidos, como o da Europa, a maioria dos Fundos ESG têm “performado” acima da média em períodos de 3, 5 e 10 anos.

Fundos de Previdência

Os Fundos de Previdência Privada são aqueles que investem em diversos tipos de ativos com a finalidade de acumulação de recursos para aposentadoria.

Geralmente, concentram a carteira em ativos de renda fixa, mas podem balanceá-la com ativos de maior risco, conforme o perfil de risco e o objetivo de rentabilidade do Fundo.

Em suma, o principal benchmark dessa estratégia é o CDI, mas, a depender da política de investimento do Fundo, também pode ser o Ibovespa, bem como outros.

Em relação ao retorno, deve ser ressaltado que a rentabilidade dos Fundos de Previdência Privada depende da política de investimento do Fundo e de sua exposição a ativos de maior ou menor grau de risco.

Ademais, os Fundos de Previdência Privada permitem que o investidor tenha benefícios fiscais no curto prazo (abatimento fiscal das aplicações no plano PGBL para quem faz declaração completa de Imposto de Renda) e no longo prazo (a alíquota de Imposto de Renda pode ser reduzida progressivamente para 10% após 10 anos).

Além disso, a previdência não tem a antecipação do Imposto de Renda sobre o ganho de capital (come-cotas).

Esses Fundos permitem a transferência do patrimônio do Fundo para herdeiros de forma simples e, em alguns casos, sem ter de pagar Imposto de Transferência de Riqueza (ITCMD).

Então, a rentabilidade desses Fundos é comprometida pela taxa de administração, pela taxa de carregamento (por aplicação) e pela taxa de saída (por resgate antes de determinado período, que gira em torno de 2 a 5 anos).

Caso queira saber mais sobre a tributação de Fundos de Investimento, basta clicar no link anterior.


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Conclusão

Como pôde notar, investidor, a indústria de Fundos é bastante ampla, podendo comportar diversos tipos de Fundos, de perfis e de objetivos.

Além disso, os Fundos de Investimento estão se tornando cada vez mais populares em nosso País. Isso faz com que eles, como um todo, cresçam e se desenvolvam cada vez mais – o que é ótimo para nós!

Aqui, mostramos os tipos de Fundos e as estratégias que podem se destacar neste momento.

Esperamos tê-lo ajudado a obter mais conhecimento e a saber mais sobre esses ativos tão importantes. Caso tenha alguma dúvida, deixe seu comentário abaixo. Estamos sempre prontos para ajudá-lo!

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