Entender a diferença entre gestão ativa e passiva é essencial para que você possa escolher, de maneira mais clara, os investimentos mais adequados aos seus objetivos no mercado financeiro.
Isso se deve a um fator específico, que a gestão de investimentos contempla: a análise das possibilidades de investimento.
Ela é fundamental para quem quer:
- obter sucesso em uma aplicação;
- aumentar as chances de rentabilidade; e
- minimizar os riscos de perda.
O conhecimento das particularidades dos investimentos, a escolha acertada da estratégia e um senso de previsibilidade sobre o momento do mercado financeiro podem influenciar o alcance das expectativas do investidor.
Uma boa gestão da carteira de investimentos pode ser o diferencial entre a perda e o lucro nas aplicações.
Assim, para quem está prestes a escolher um tipo de gestão de ativos, o que é necessário saber? É melhor optar por uma gestão ativa ou passiva?
Muitas dúvidas podem surgir neste momento. Pensando nisso, elaboramos este artigo. Neles, respondemos essas e outras dúvidas recorrentes sobre as diferenças entre gestão ativa e passiva. Ainda mais, mostramos as principais características e vantagens de cada uma.
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Qual é a função de um Gestor de Investimentos?
O Gestor de Investimentos é o profissional-chave quando falamos sobre gestão ativa e passiva. Além disso, ele geralmente tem a expertise necessária para executar uma estratégia de alocações.
Para isso, ele leva em consideração os requisitos das aplicações, as opções de investimentos, as expectativas de resultados e a estratégia delimitada.
Em Fundos de Investimentos, modalidade em que a atuação do Gestor é essencial, a gestão da carteira de investimentos é necessária para que haja um direcionamento adequado dos ativos.
E é justamente por isto que esse tipo de ativo vem ganhando cada vez mais destaque na Bolsa brasileira. Como o Gestor de um fundo reconhecido é alguém com experiência e conhecimento de mercado, é válido que se delegue a ele, um especialista, em determinados casos, a administração da carteira.
A depender do fundo, pode-se haver uma gestão passiva ou ativa. A escolha entre uma ou outra pode gerar dúvidas sobre qual é a mais vantajosa para cada tipo de aplicação. Assim, entendamos mais a fundo as características da gestão ativa e passiva.
O que é gestão ativa?
A gestão ativa está relacionada a Fundos de Investimentos que têm como objetivo superar o índice de referência (benchmark) que possuem. Assim, eles conseguem uma maior rentabilidade.
Uma alta rentabilidade está associada, até certo ponto, a riscos maiores. Isso pois, para alcançar rentabilidades maiores e ultrapassar o benchmark, é preciso criar uma estratégia de alocação mais específica e variada.
Conforme a estratégia for bem-sucedida e o benchmark, ultrapassado, o rendimento, tanto o do investidor quanto o do fundo em si, tende a aumentar.
Além disso, nesse caso, uma taxa de performance deve ser paga ao Gestor.
Os custos de administração geralmente costumam ser onerosos, levando em consideração as análises aprofundadas realizadas para o alcance da estratégia e as escolhas dos tipos de aplicação da carteira.
Uma das vantagens da gestão ativa é a autonomia do Gestor em fazer uma série de combinações de ativos. Desse modo, ele consegue diversificar a carteira e, quando possível, conciliar tipos diferentes de investimentos.
Os Fundos Multimercado são um bom exemplo de fundos que, na maior parte das vezes, atuam em gestão ativa. Ou seja: pretendem superar o benchmark. Eles geralmente permitem uma diversificação de ativos em ações, câmbio, renda fixa e até investimentos internacionais.
O que é gestão passiva?
A gestão passiva dos fundos tem o intuito de acompanhar a rentabilidade de um determinado índice de referência. Exemplos desses índices são o Ibovespa, o IBr-X, o CDI, o IFIX, entre outros.
Diferentemente da gestão ativa, na gestão passiva não é necessário haver uma estratégia focada em alto desempenho. E isso pois, nela, não se pretende superar o índice, apenas acompanhá-lo.
Geralmente, o Gestor do fundo não desenvolve um trabalho muito focado em análise, mas atua de maneira operacional.
Sendo assim, os custos de administração são menores. Outras vantagens desse tipo de gestão são as seguintes:
- os riscos são menores;
- há maior probabilidade de previsão do retorno do investimento; e
- há menos oscilações na carteira.
Em decorrência de riscos mais baixos, uma desvantagem é que não é sempre possível conseguir uma rentabilidade muito alta, como o é na gestão ativa.
Mas, ainda assim, alguns fundos de gestão passiva conseguem desempenhar muito bem. Os Exchange Traded Funds (ETFs), por exemplo, são um tipo de fundo de gestão passiva negociados na Bolsa de Valores.]
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Mesclando gestão ativa e passiva
Há, ainda, a possibilidade de o investidor, na composição de sua carteira, mesclar fundos de gestão ativa e passiva.
Assim, atingem-se amplos objetivos ao mesmo tempo. Entretanto, antes de fazer esse tipo de escolha, é importante que as expectativas estejam alinhadas.
Além disso, para potencializar os rendimentos e aumentar o patrimônio, é importante contar com a experiência de um profissional especializado.
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