Você sabe o que é o NASD11, o primeiro ETF da América Latina a replicar um índice da Bolsa de Valores Nasdaq? Neste artigo, iremos tudo sobre ele expondo a nossa opinião sobre o ativo. Acompanhe mais abaixo!

À procura de diversificação e boas oportunidades, os investidores brasileiros estão cada vez mais buscando opções de investimentos no mercado exterior.

Isso demonstra que os brasileiros estão mais educados financeiramente e olhando para ativos de fora do país para buscar proteção e maiores rendimentos.

O aumento de interesse dos investidores em aplicações também pode ser resultado da facilidade que há atualmente para acessar ações do exterior.

Antigamente, era difícil investir lá fora, por conta do pouco acesso que havia.

Não existiam corretoras que faziam o intermédio direto. Os BDRs eram mais restritos. Fundos com estratégias de alocação internacional eram voltados apenas para uma parcela pequena de investidores – e que tinham muito dinheiro.

Nos dias de hoje, esse cenário mudou.

Além dessas formas citadas acima, a popularização dos ETFs também é responsável pelo aumento do interesse em investir lá fora.

Os ETFs, ou Fundos de Índice, são uma classe dos Fundos de Investimentos que buscam replicar índices do mercado doméstico e externo.

Por exemplo, um dos ETFs mais populares do mercado é o IVVB11, que tem como objetivo replicar o S&P500, um dos principais índices do mercado norte-americano.

Além do IVVB11, também é negociado no mercado o NASD11.

O NASD11 foi criado há pouco tempo e busca replicar o Nasdaq-100, índice de uma das maiores Bolsa de Valores do mundo – a Nasdaq.

A seguir, vamos comentar mais sobre esse ativo e dizer se vale a pena, ou não, investir nele.

O que é NASD11?

O Trend ETF Nasdaq 100 Index Investment Fund, ou simplesmente NASD11, é um ETF que busca replicar o Nasdaq-100, índice com as 100 maiores empresas não-financeiras da Nasdaq.

Ademais, o NASD11 foi lançado pela XP em 24 de maio de 2021, cobra uma taxa de administração de 0,3% ao ano e exige aplicações a partir R$ 10,00.

Importante ressaltar que o Fundo também acompanha a variação do dólar.

Ou seja, em suma, conforme a moeda americana se valoriza ou se desvaloriza em relação ao real, a cotação do ativo cai ou aumenta.

Assim, o NASD11 também uma opção para os investidores que buscam proteção cambial.

A Nasdaq e o Nasdaq-100

A Nasdaq é uma das maiores Bolsa de Valores do mundo.

Dentre os seus índices, está o Nasdaq-100.

Mas, antes de falar sobre o índice, vamos conhecer mais sobre essa Bolsa.

A Nasdaq é uma Bolsa de Valores especializada em empresas de tecnologia, sendo o primeiro e maior mercado do mundo nesse quesito.

Ela foi criada em 1971 com sua sede em Nova York e, atualmente, é considerada a segunda maior Bolsa de Valores do mundo.

Para se ter ideia do tamanho da Bolsa, a Nasdaq, ao final de 2020, possuía mais de 3.500 ações listadas.

Na época, totalizava US$ 19,4 trilhões em valor de mercado agregado.

Por outro lado, temos o índice Nasdaq-100.

Como já falamos, ele é um índice da Bolsa Nasdaq que tem a sua carteira teórica de ativos composta pelas 100 maiores empresas não-financeiras presentes na Nasdaq.

O índice foi criado em 1985 e é atualizado todo ano no mês de dezembro.

Como mencionamos o IVVB11 na introdução do artigo, vale dizer que o S&P500 e o Nasdaq-100 compartilham algumas empresas em suas carteiras.

A diferença, porém, está na exposição.

No índice da Nasdaq a exposição (ou peso) de empresas, como Facebook e Amazon, é maior do que no S&P500.

Em 2020, as empresas do Nasdaq-100 tiveram lucro agregado de US$ 370 bilhões.

Inclusão no Nasdaq-100

Para as ações das big techs estarem no índice, elas devem seguir alguns critérios.

Desses critérios, vamos citar os seguintes.

  • A companhia não pode ser do setor financeiro;
  • A empresa precisa estar listada na Nasdaq;
  • Não estar em processo de recuperação judicial;
  • Ter, diariamente, uma média de negociações superior a 200 mil ações.

Além desses critérios, as empresas são ranqueadas dentro do índice a partir de seus valores de mercado.

Ou seja, quanto maior o valor de mercado, maior a representação de cada empresa no índice.


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Quais empresas compõem o NASD11?

Dentre as empresas que compõem o Nasdaq-100 e, consequentemente, o NASD11, podemos destacar algumas, como:

  • Apple (AAPL)
  • Microsoft (MSFT)
  • Amazon (AMZN)
  • Google (GOOG)
  • Facebook (FB)
  • Tesla (TSLA)
  • NVIDIA (NVDA)
  • PayPal (PYPL)
  • Adobe (ADBE)
  • ComCast (CMCSA)

Vale a pena investir no NASD11?

Bom, antes de qualquer análise, é importante dizer que cabe a você, investidor, decidir qual o melhor cenário e qual o ativo que mais corresponde às suas necessidades.

Dito isso, o NASD11 é um ativo recém lançando, portanto, seus dados de rentabilidade ainda são muito rasos.

Porém, vale destacar que o Fundo tem uma valorização de 3,63% desde que foi lançado, em 24 de maio deste ano.

O seu índice também opera positivamente, com uma rentabilidade 16,38% no acumulado do ano e de 38,05% nos últimos 12 meses.

Mas, o que torna o NASD11 atrativo para o futuro?

Com a retomada da economia mundial e o avanço no controle da pandemia de coronavírus, a expectativa é que o ETF e seu índice cresçam nos próximos meses.

O setor de tecnologia só tende a evoluir com o passar dos anos, o que beneficia as empresas do segmento.

Agora, vamos trazer algumas vantagens e desvantagens desse Fundo.

Vantagens

No quesito das vantagens do NASD11, podemos citar a diversificação de investimentos e a praticidade.

O investidor, ao comprar uma cota do ETF, já tem acesso a todas as ações que compõem a carteira teórica do benchmark do Fundo.

Nesse caso, ao diversificar com o NASD11, os investidores acabam expostos às ações de algumas das maiores empresas do mundo do setor de tecnologia, principalmente.

Ou seja: de um setor que tende a dominar o mercado daqui a alguns anos.

Ademais, a diversificação é muito recomendada, pois ela também garante proteção aos investidores.

Desvantagens

Contudo, o NASD11 também possui algumas desvantagens.

Os Fundos de Investimentos, por exemplo, possuem taxas, as quais podem afetar a rentabilidade do ativo.

Apesar dos ETFs cobrarem taxas menores em relação aos Fundos de gestão ativa, o investidor precisa ficar atento a esse aspecto.

A falta de liberdade de escolha também é um ponto negativo.

Em ETFs, a estratégia é replicar um índice. Ou seja: seguir porcentagens e alocações definidas pela instituição que gere esse índice.

Portanto, se uma das ações que compõem o índice de referência do Fundo estiver afetando a rentabilidade dele, não há nada que o investidor possa fazer.

Assim, o NASD11 é um ativo recomendado para os investidores que buscam praticidade, diversificação e exposição ao mercado exterior.

E a sua principal atratividade reside justamente no ponto da exposição ao exterior. E mais: de uma exposição “fácil” de ser realizada.

Por fim, o setor é promissor. O Fundo possui boas empresas e bom histórico (considerando seu índice). E é fácil investir nele.  

Assim, o investidor precisa considerar as vantagens e desvantagens para entender se o ativo se encaixa em suas expectativas.

Como investir no NASD11?

O processo para investir no Fundo é relativamente simples e ocorre de maneira parecida aos outros Fundos de Índices.

O investidor precisa abrir uma conta em alguma corretora de investimentos.

E, por fim, através da home broker da corretora, o investidor consegue comprar as cotas através do ticker.

Quer saber mais sobre o mundo dos ETFs? Recomendamos a leitura deste nosso artigo: Você sabe o que são ETFs? Entenda como eles funcionam aqui!

Esperamos que este artigo tenha ajudado você, investidor, a entender melhor o NASD11.

Caso tenha alguma dúvida, deixe seu comentário abaixo. Estamos sempre prontos para ajudá-lo!

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