Os mercados emergentes e os Fundos que investem nesse tipo de mercado vêm tendo cada vez mais impacto no cenário global de investimentos.
As economias dos países emergentes correspondem a cerca de 50% do PIB mundial e, com tamanho desenvolvimento, são cada vez mais essenciais no cenário macroeconômico.
Atualmente, a lista é composta por 23 países (e o Brasil está presente neste ranking).
Quanto mais os investidores, especialmente aqueles que possuem interesse em investir no exterior, informarem-se sobre o tema, melhor tomarão suas decisões de alocação.
Isso pois tais países surgem como grandes oportunidades e podem influenciar diversas alocações.
Desse modo, preparamos este artigo para que você conheça um pouco mais sobre os mercados emergentes e sobre os Fundos que investem neles.
O que são os mercados emergentes?
Os mercados emergentes são aqueles que apresentam um crescimento acelerado e uma tendência a se desenvolverem, mas que ainda não estão no nível econômico dos países desenvolvidos.
Normalmente, eles tendem a investir em uma maior capacidade produtiva, se industrializando e adotando um mercado mais livre em relação às economias estrangeiras.
De acordo com o Índice de Mercados Emergentes, do Morgan Stanley Capital International, os principais países são:
- Brasil;
- Chile;
- China;
- Colômbia;
- República Tcheca;
- Egito;
- Grécia;
- Hungria;
- Índia;
- Indonésia;
- Coreia;
- Malásia;
- México.
Além de compor esta lista, o Brasil faz parte do BRICS, que reúne os maiores países emergentes do mundo.
O grupo, que preza pela igualdade, pelo benefício entre as nações e pela não interferência, surgiu em 2001, contemplando Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A África do Sul se juntou ao BRICS apenas anos depois. Assim, os cinco países passaram a deter 42% da população mundial e a serem responsáveis por cerca de 20% do PIB Mundial.
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O que são os Fundos de Ações Emergentes?
Como o próprio nome sugere, Fundos de Ações Emergentes são Fundos de Investimento no Exterior que tem as ações de emergentes como foco.
Isso ocorre porque tais mercados têm grande potencial de crescimento e proporcionam grande diversificação.
Os Fundos dessa estratégia alocam seus recursos nesses mercados na expectativa de auferir retornos acima do risco corrido ao investir nesses países.
Ainda nesse contexto, vale observar que a rentabilidade dos Fundos de Ações Emergentes pode depender de diversos aspectos, tais como: alocação de ativos, localização dos países e integração da estratégia ESG.
Para acessar essa estratégia, o investidor pode aplicar via Fundos Multimercado, Fundos de Investimento no Exterior ou ETFs, também.
Por fim, o benchmark da maior parte desses Fundos é o o MSCI Emerging Markets Index, um índice de referência dos mercados emergentes que engloba 5 regiões, 26 países e mais de 1.100 empresas.
Quais os riscos dos mercados emergentes?
Por serem mercados menos maduros, eles não possuem um histórico muito grande de investimentos diretos do exterior.
O que aumenta o risco, mas também pode proporcionar um retorno mais alto.
Além disso, as Ações Emergentes tendem a exigir um capital baixo de investimento, podendo proporcionar um retorno acima da média.
Porém, também existem alguns pontos negativos que exigem cuidado e atenção por parte dos investidores.
A exemplo, podemos citar:
- A volatilidade entre os mercados emergentes tende a ser mais alta em relação à dos países desenvolvidos.
- A liquidez de um Fundo de Ações Emergentes tem um prazo geralmente maior que a de Fundos de Ações "comuns".
Sem dúvidas, os mercados emergentes são importantes propulsores do crescimento econômico mundial e merecem atenção dos investidores.
Com este artigo, esperamos ter esclarecido o que são os mercados emergentes e, também, os Fundos que investem nesses mercados.
Se tiver algum dúvida, basta deixar o seu comentário abaixo. Afinal, estamos sempre prontos para ajudá-lo!
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