A disputa no mercado de ETFs segue aquecida entre as gestoras. Com oito ETF Ibovespa listados na Bolsa de Valores, a disputa para proporcionar o melhor produto para os investidores fica cada vez mais acirrada.
Dessa forma, a BlackRock anunciou, nesta segunda-feira (30), a redução da taxa de administração do BOVA11 para 0,10%. Anteriormente, a taxa cobrada pelo Fundo era de 0,30% ao ano. De acordo com a gestora, a mudança reflete “o crescimento contínuo da BlackRock e a capacidade de alavancar a escala para o benefício dos clientes".
O iShares Ibovespa Fundo de Índice, também conhecido como BOVA11, é um dos ETFs mais tradicionais do mercado financeiro brasileiro. O Fundo foi lançado em 2008 e é, atualmente, o maior Fundo de Índice da B3, com R$ 14,36 bilhões em ativos sob gestão.
Além disso, segundo o Boletim Mensal ETF da B3 de julho, o BOVA11 foi o ETF mais negociado no mês, com 56,55% do total. Ademais, para destacar a competitividade no setor, vale ressaltar que dos 10 Fundos de Índice mais negociados em julho quatro são ETFs que replicam o Ibovespa.
Na corrida para definir quem oferece a menor taxa de administração, em julho, o BOVX11, ETF da XP atrelado ao Ibovespa, teve sua taxa de administração temporariamente zerada. A taxa permanecerá em zero até que o Fundo atinja R$ 1 bilhão de patrimônio.
A decisão foi tomada após o lançamento do IBOB11, ETF da BTG Pactual que tem o Ibovespa como benchmark. O Fundo começou a ser negociado com taxa de administração de 0,03%, a menor do mercado até então.
ETFs em expansão
De acordo com o Boletim Mensal ETF da B3 de julho, o número de investidores nesse tipo de Fundo já se aproxima dos 458 mil. Dentre esses investidores, mais de 453 mil são pessoas físicas e mais 2,2 mil são investidores institucionais.
Por fim, ainda seguindo a tendência de crescimento dos ETFs, a B3, em parceira com grandes gestoras do mercado, lançou o ETF.com.vc, portal educativo com foco exclusivo na ampliação de conhecimento sobre ETFs.