A gestora BlackRock – reconhecida como a maior gestora de recursos do mundo – é uma empresa norte-americana fundada em 1988 com gerenciamento de investimentos a nível global.
A companhia está presente na América Latina há aproximadamente três décadas.
Nesse período, a BlackRock já investiu mais de US$ 102 bilhões nos principais mercados da região.
No Brasil, por exemplo, a gestora tem em seu portfólio produtos direcionados para diferentes perfis, desde pessoas físicas até organizações sem fins lucrativos.
Ademais, a empresa também é reconhecida pelo seu moderno sistema de gestão de risco de investimentos.
Tal sistema ajudou a BlackRock a ter um bom desempenho durante a grande crise financeira de 2008.
Em suma, esses dois fatores tiveram – e ainda têm – grande relevância para o desenvolvimento e o crescimento da gestora.
Além desses fatores, a companhia também ganhou muita notoriedade quando começou a fornecer ETFs dentre os seus produtos.
Os Fundos de Índice – outra nomenclatura para ETF – são uma classe de Fundos de Investimentos que têm cada vez mais despertado interesse nos investidores.
A BlackRock é responsável por gerir alguns dos principais ativos dessa classe disponíveis no mercado.
Dentre os Fundos de Índice geridos pela gestora, podemos destacar o BOVA11 e o IVVB11 como uns dos principais no Brasil.
Atualmente, a empresa é líder em gestão de ETFs (Exchange-Traded Fund).
Assim, diante do grande crescimento de ETFs no mercado brasileiro e da forte presença da gestora mundo afora, trazemos este artigo a você.
Boa leitura!
O que é a BlackRock?
Como já citado, a BlackRock foi fundada em 1988 por Larry Fink. A empresa fica sediada em Nova York.
Ela é considerada a maior em gestão de recurso do mundo e opera principalmente em gestão de riscos.
Além disso, a gestora também oferece aconselhamento a investidores pessoas físicas e institucionais, assim como soluções em investimentos.
Em 2009, um ano após a última grande crise econômica, a BlackRock comprou a divisão de Fundos de Investimento do banco britânico Barclays.
Essa aquisição mudou a empresa de patamar.
A compra permitiu que a gestora tivesse acesso à marca e aos negócios IShares.
Os IShares ETFs são os Fundos de Índices da empresa.
E, por esses Fundos buscarem replicar os principais índices de ações do mundo, foi então que a BlackRock começou a ganhar ainda mais destaque ao redor do globo.
Entretanto, antes da aquisição do banco britânico, a gestora já era destaque pela amplitude e pela eficiência do seu sistema de avaliação e gestão de risco.
Para se ter uma ideia, a companhia possuía 5 mil computadores e uma equipe com matemáticos, analistas e programadores que funcionava 24 horas por dia.
A equipe, que chegou a ser nomeada como BlackRock Solutions, forneceu até consultorias ao governo dos Estados Unidos durante a crise de 2008.
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Posicionamento ESG
A BlackRock é uma das expoentes na indústria de Fundos global, atualmente, em relação à pauta ESG (Enviromental, Social and Governance) no mercado.
Em maio de 2021, por exemplo, a gestora e um grupo de investidores se envolveram em um conflito com a petroleira Exxon Mobil.
Ademais, o presidente e membro do comitê executivo regional da BlackRock Brasil, Carlos Takahashi, já afirmou que os investimentos ESG são um caminho sem volta.
O mercado de ativos com o filtro ESG está cada vez mais sendo decisivo para grandes investidores direcionarem seus investimentos.
No Brasil, o crescimento de uma “economia positiva” ainda segue a passos não tão velozes, mas o avanço é nítido.
Quais os principais Fundos da BlackRock?
Conforme já citado, os Fundos de Índice são a principal linha de ativos da gestora.
Dentre esses produtos, há Fundos que buscam replicar, por exemplo, o Ibovespa, o Índice Small Caps e o S&P 500.
Nesse contexto, no mercado brasileiro, há dois ETFs muito conhecidos e de muito destaque.
O primeiro é o BOVA11.
Esse Fundo, criado em 2008, busca replicar o Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3.
Ou seja, quem investir nesse ativo estará, consequentemente, investindo nas ações que compõem o índice.
O BOVA11 é um dos ETFs com mais destaque em atuação no nosso mercado.
A rentabilidade do ativo em 2020 foi de 2,79%.
No acumulado em 2021 - até o momento - o retorno do Fundo é de 6,95%.
Além do BOVA11, destaque também para o IVVB11.
Esse ETF, por sua vez, replica um índice estrangeiro.
O benchmark desse ativo é o S&P 500, um dos três maiores índices das Bolsas norte-americanas.
Esse índice garante ao investidor que investir no IVVB11 acesso às 500 maiores empresas dos Estados Unidos.
Companhias como Microsoft, Apple e Amazon são alguns exemplos que compõem o índice.
Em 2020, o Fundo acumulou um retorno de 50,90%.
Do início de 2021 até o dia 29 de junho, o retorno do Fundo foi é de 9,89%.
Quais os recentes lançamentos da BlackRock?
Recentemente, a BlackRock lançou na Bolsa de Valores brasileira 26 BDRs de ETFs.
Os produtos são negociados desde o dia 3 de maio de 2021.
Com esse “pacote” de lançamento, a gestora chegou a 65 ativos negociados na Bolsa nesse modelo de investimentos.
Em suma, entre os ativos lançados em maio, há BDRs de ETFs atrelados a ESG e a dividendos.
Além disso, em relação às diversificações cambial e geográfica, a nova lista de produtos trouxe BDRs de ETFs expostos em diversos mercados, tais como China, Austrália, Canadá, Suíça e França.
Por fim, esperamos que este artigo tenha ajudado você, investidor, a saber mais sobre a gestora BlackRock e suas estratégias de destaques no mercado.
Caso tenha alguma dúvida, deixe seu comentário abaixo. Estamos sempre prontos para ajudá-lo!