Você sabe o que é o MILL11, ETF que investe em empresas que podem se beneficiar da geração Millennials? Neste artigo, iremos falar tudo sobre ele. Acompanhe mais abaixo!

O mercado de ETFs segue em forte expansão, tanto no número de investidores quanto na quantidade de produtos ofertados.

Dessa forma, a disputa para atrair os investidores tem levado as gestoras a diversificarem seus Fundos cada vez mais.

O mercado brasileiro de ETFs ainda é pouco desenvolvido quando comparado a outras grandes potências, como os Estados Unidos.

Entretanto, o Brasil já possui ETFs de diferentes setores e com diferentes teses de investimentos.

Nesse caso, podemos citar, por exemplo, os Exchange Traded Funds que buscam acompanhar o desempenho das principais criptomoedas do mundo.

Recentemente, houve um boom de ofertas de produtos nessa linha, como o HASH11, QBTC11, QETH11, entre outros.

Por sinal, nessa área, o Brasil, juntamente com o Canadá, está entre os países com mais Fundos de Índice (outra nomenclatura para ETFs) com exposição às criptomoedas.

Além disso, o segmento de ETFs temáticos – aqueles que tendem a se beneficiar de tendências globais no médio e longo prazo – também está em crescimento.

Nesse sentido, podemos citar o MILL11, ETF da Itaú Asset que replica o MSCI USA IMI Millennials Select 50, índice com 50 ações de empresas que tendem a se beneficiar com o aumento de consumo da geração Millennials (nascidos entre 1980 e 2000).

A seguir, com o intuito de apresentar a você, investidor, o MILL11, vamos comentar mais sobre esse produto.

O que é MILL11?

O It Now MSCI USA IMI Millenials Select 50 Fundo de Índice, ou simplesmente MILL11, é um ETF que tem como objetivo acompanhar o desempenho do MSCI USA IMI Millennials Select 50.

O benchmark do MILL11 reúne 50 ações de empresas que podem, nos próximos anos, se beneficiar do aumento de consumo da geração Millennials, pessoas nascidas entre 1980 e 2000.

Em suma, pode-se dizer que o Fundo investe em 50 ações de empresas focadas em serviços e produtos para os Millennials.

Além disso, trata-se de um ETF temático.

Ou seja, o Fundo em questão aposta na valorização das empresas que têm como foco o aumento de consumo da geração Y.

O MILL11 faz parte da série “It Now” da asset do Itaú e cobra uma taxa de administração de 0,50% ao ano.

Sobre o MSCI USA IMI Millennials Select 50

Como já dito, o MSCI USA IMI Millennials Select 50 é um índice composto por 50 ações de empresas negociadas nos Estados Unidos que podem se beneficiar do aumento do poder de consumo da geração Millenials.

Ademais, dentre os setores que compõem o índice, o setor de tecnologia da informação é o que possui maior peso, com 40,45%.

Na sequência, figuram os setores de serviços de telecomunicações (28,39%), consumo cíclico (16,08%), consumo não cíclico (11,13%), saúde (3,62%) e materiais básicos (0,30%).

Quais as principais empresas do MILL11?

Dentre as empresas que compõem o MSCI USA IMI Millennials Select 50 e, consequentemente, o MILL11, podemos destacar algumas, como:

  • NVIDIA (NVDA)
  • Netflix (NFLX)
  • Microsoft (MSFT)
  • Apple (AAPL)
  • Adobe (ADBE)
  • PayPal (PYPL)
  • Facebook (FB)
  • Amazon (AMZN)
  • Walt Disney (DIS)
  • Salesforce (CRM)

Como funciona o MILL11?

Conforme já citado, o MILL11 é um Fundo de Índice.

Portanto, ele busca replicar o desempenho de algum índice – neste caso, MSCI USA IMI Millennials Select 50.

Diferentemente do que acontece em outras classes de Fundos, como o de Ações e os Multimercados, os ETFs são negociados em Bolsa.

Importante destacar que, por se tratar de um Fundo com gestão passiva, o gestor segue a política de investimentos do Fundo sem realizar uma análise ativa antes de fazer a alocação.

Ou seja, o gestor investirá somente nas ações que fazem parte do benchmark, seguindo a porcentagem e sem realizar qualquer tipo de análise prévia.

Ademais, o Fundo poderá investir até 95% de seu patrimônio em posições compradas no mercado futuro de dólar.

Além disso, nos outros 5% restantes, o Fundo poderá deter outros ativos não incluídos no Índice, desde que estes constituam Investimentos Permitidos.


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Pontos positivos e negativos do MILL11

Neste tópico, iremos analisar os pontos positivos e negativos do MILL11 para ajudar você, investidor, a decidir se vale a pena investir, ou não, nesse produto.

Dessa forma, ao começar falando dos pontos positivos, podemos citar a diversificação e praticidade.

O produto em questão garante ao investidor exposição a 50 ações de empresas negociados no mercado norte-americano.

O Fundo também garante exposição ao dólar.

No quesito da praticidade, o MILL11 proporciona maior facilidade ao investidor para aplicar em ações do mercado externo.

Além dessas duas características, importante citar a tese de investimento do Fundo.

De acordo com informações no site da Itaú Asset, os Millennials representam aproximadamente 23% da população mundial.

Nos Estados Unidos, por exemplo, eles são 35% da força de trabalho, com tendência de aumentar essa parcela.

Ou seja, a tendência para os próximos anos é que a capacidade de consumo dessa geração cresça, o que acarretará por beneficiar as empresas que o MILL11 investe.

Importante destacar também que essa nova geração está mudando os padrões de consumo mundial, e algumas empresas já saíram na frente nesse quesito.

Entretanto, vale relembrar que, por se tratar de uma tendência, não há garantias de que realmente tais empresas irão se beneficiar da geração Millennials.

Por outro lado, há também os pontos negativos.

Dentre os principais aspectos negativos, podemos destacar a cobrança de taxas.

No caso do ETF em questão, é cobrada uma taxa de administração de 0,50% ao ano.

Apesar de ser um valor menor do que as outras classes de Fundos, é importante estar atento a este ponto.

Outro aspecto negativo é a falta de liberdade do investidor.

Por se tratar de um ETF, o objetivo do Fundo é replicar o desempenho de um índice de Bolsa.

Ao comprar cotas do MILL11, o investidor estará, consequentemente, investindo nas ações que compõem o índice de referência.

Ou seja, se uma ou mais ações estiverem caindo e comprometendo a rentabilidade do Fundo, não há nada que o investidor possa fazer.

A rentabilidade do produto desde a sua estreia na Bolsa de Valores, em 16 de junho, é de 14,96%.

Após a análise sobre os pontos positivos e negativos, a decisão final é sempre sua, investidor, que deve analisar o investimento para saber se o MILL11 se encaixa em suas expectativas.

Como investir no MILL11

O processo de investimento no Fundo é relativamente simples e ocorre de forma similar aos outros ETFs do mercado.

O investidor precisa abrir uma conta em alguma corretora de investimentos.

E, após a abertura, através da home broker da corretora, o investidor interessado em aplicar no produto pode comprar as cotas através do ticker.

Quer saber mais sobre o mundo dos ETFs? Recomendamos a leitura deste nosso artigo: Você sabe o que são ETFs? Entenda como eles funcionam aqui!

Esperamos que este artigo tenha ajudado você, investidor, a entender melhor o MILL11.

Caso tenha alguma dúvida, deixe seu comentário abaixo. Estamos sempre prontos para ajudá-lo!

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