O IVVB11, da BlackRock, HASH11, da Hashdex, e BOVA11, também da BlackRock, segundo o Boletim Mensal ETF da B3 de dezembro, foram, respectivamente, os ETFs (Exchange Traded Funds, fundos índices negociados em Bolsa) que fecharam o ano de 2021 com mais investidores.

O grande destaque nesta lista fica com o HASH11, que com apenas nove meses de existência já ocupa a segunda colocação, além de ter desbancado o BOVA11, um dos ETFs mais populares do nosso mercado.

O IVVB11 encerrou dezembro com 176.774 cotistas; o HASH11 apresentou 129.758 investidores; e na terceira posição, o BOVA11 contava com 125.901 cotistas. Os dois produtos da BlackRock costumavam se revezar, antes da chegada do HASH11, como os que mais possuíam cotistas.

Lançado em 26 de abril de 2021, o fundo da Hashdex foi o primeiro ETF de criptomoedas da Bolsa brasileira, e logo de cara caiu nas graças dos investidores. Para Fernanda Guardian, analista de criptomoedas da Levante Ideias de Investimentos, a alta do ciclo é um dos fatores para esse crescimento do ETF de criptomoedas. “Tivemos ciclos de alta dos criptoativos em 2013, 2017 e o mais recente foi em 2021”, explica a analista.

Ademais, Guardian recomenda que os investidores continuem de olho nos produtos com exposição às criptomoedas nos investimentos para 2022. “Acredito que o investidor deve manter a sua preferência por ETFs de cripto em 2022, principalmente por conta do cenário eleitoral e a procura por diversificação”, finaliza.

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