A SPX, de Rogério Xavier, realizou nesta semana o lançamento de seu mais novo Fundo, mesmo em meio a um cenário conturbado para o nosso mercado, como a gestora expôs em sua Carta de março.

Desequilíbrios fiscal e monetário, má gestão no combate à pandemia e na resolução da crise de saúde, orçamento limitado; no cenário macro, esses são alguns pontos de destaque ressaltados pela SPX no material. “O Brasil é um exemplo extremo de país cujas fragilidades são colocadas a teste, e com resultados bastante insatisfatórios”, afirmou.

Diante dessa perspectiva mais pessimista frente ao País, pela qual, inclusive, a gestora é conhecida, o Fundo SPX Nimitz teve suas aplicações na Bolsa brasileira reduzidas, com um aumento em certos investimentos no exterior.

Todo esse contexto, que expõe uma visão não tão positiva quanto ao curto prazo para o nosso mercado, não retira do horizonte da gestora uma visão construtiva para o longo prazo da nossa Bolsa.

É nessa linha, então, que a SPX lançou o SPX Long Bias Previdenciário, que tem como gestor Leonardo Linhares.

O Fundo tem como objetivo seguir a mesma estratégia e o mesmo nível de exposição do SPX Falcon, que teve rentabilidade de 8,2% no primeiro trimestre deste ano.

O novo Fundo da gestora vem para compor o seu quadro de Fundos de Previdência, que já contava com o SPX Lancer Previdenciário (Multimercado). A aplicação mínima inicial no SPX Long Bias Previdenciário será de R$ 20.000,00. As suas taxas de administração e de performance são, respectivamente, de 2% ao ano e de 20% do que exceder IPCA + IMA-B.

Além disso, o Fundo, que é focado em ações, possui uma posição direcional em Brasil de 50%, com alocação de, aproximadamente, 20% em investimentos no exterior atualmente. Em relação ao nosso mercado, empresas como Vale, uma exportadora conectada a commodities, e Assaí fazem parte de seu portfólio. Do lado externo, o Fundo não aplica apenas nos EUA, como também na Europa, no Japão, no Chile, no México e em emergentes.

Segundo a gestora, o Fundo, que é voltado para investidores qualificados, se apresenta como mais “atemporal”, ou seja, podendo se sair melhor diante da volatilidade de ciclos no Brasil.

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