Apesar das altas recentes do Ibovespa, é quase consenso no mercado que o cenário se apresenta, ainda, como no mínimo complexo. A indefinição quanto à PEC dos Precatórios, os dados de inflação acima do esperado, as incertezas que rondam o fiscal brasileiro, as disputas políticas (e possíveis medidas populistas) em 2022; os fatores que trazem ao investidor brasileiro incerteza quanto ao futuro do nosso mercado de capitais são vastos.
É em situações como a atual que investir no exterior se torna uma saída viável - e inegavelmente boa, dado o avanço do mercado externo, com os principais índices de mercado nos EUA, por exemplo, batendo recordes atrás de recordes. Nessa linha, mais uma nova opção aparece ao investidor brasileiro.
Nesta sexta-feira, 12, a Santander Asset Management lança o Ações Globais Reais BDR ETF Nível I, um Fundo de Ações com foco em aplicar em BDRs de ETFs estrangeiros negociados na Bolsa brasileira e que é aberto a todos os investidores.
O Fundo tem aplicação mínima inicial de R$ 100,00. Seu benchmark (índice de referência) é MSCI ACWI, que engloba boa parte do mercado de ações global. Neste ano, apenas para se ter uma ideia, enquanto o Ibovespa acumula uma queda de -9,31%, o MSCI ACWI acumula +10,93% (em dólar, ressalte-se).
Outra característica do Fundo Ações Globais Reais BDR ETF Nível I é que, apesar de investir em ETFs, ele possui uma gestão ativa por detrás de boa parte de suas alocações. O Fundo investe em diferentes ETFs globais posicionados em setores estratégicos, como em tendências (biotecnologia, aeroespacial) e em tecnologia, por exemplo, além de alocar em ETFs com elevado índice de sustentabilidade ambiental, de governança e social.
Por fim, o Ações Globais Reais BDR ETF Nível I cobra taxa de administração de 1% e taxa de performance de 10% do que exceder o MSCI ACWI. O Fundo não tem incidência de come-cotas e tem liquidez de D+3, bastante curta para um Fundo da classe de Ações.