Você sabe o que é DNAI11, o ETF temático que replica o desempenho de um índice com 50 empresas ligadas à inovação genética? Neste artigo, iremos tratar sobre tudo que você precisa saber sobre ele. Acompanhe mais abaixo!

Que os ETFs estão em forte expansão no mercado brasileiro não é nenhuma novidade.

Entretanto, dentre essa classe de Fundos, produtos que replicam benchmarks inovadores em tecnologia e saúde, por exemplo, estão ganhando cada vez mais o interesse dos investidores.

ETFs que investem em tendências globais, também chamados de investimentos temáticos, são teses de investimentos que podem se materializar no médio e longo prazo.

Dessa forma, o principal objetivo desse modelo de investimento é se aproveitar da capacidade de crescimento que as empresas podem ganhar com o avanço das novas tendências globais.

Para exemplificar, podemos citar as empresas de tecnologia por volta dos anos 90.

Na época, poucas pessoas imaginavam que a tecnologia que existe atualmente era possível de se concretizar.

Assim, os investidores que aplicaram dinheiro nas empresas de tecnologia mais promissoras naquela época e mantiveram o investimento até hoje conseguiram ter um excelente retorno.

Contudo, importante destacar que nem todas as empresas que são vistas como promissoras e tendências para os próximos anos irão, realmente, se concretizar como tais.

Atualmente, empresas ligadas ao setor de cannabis, companhias de produtos e serviços direcionados para millenials e aquelas que investem no avanço da medicina são exemplos considerados tendências para os próximos anos.

Seguindo nessa linha, podemos citar o DNAI11.

O Fundo replica o desempenho de empresas de inovação genética negociadas nos Estados Unidos.

A seguir, vamos comentar mais sobre esse produto e dizer se vale a pena, ou não, investir nele.

O que é DNAI11?

O It Now MSCI USA IMI Genomic Innovation Select 50 Fundo de Índice, ou simplesmente DNAI11, é um ETF que tem como objetivo replicar o MSCI USA IMI Genomic Innovation Select 50.

O benchmark do Fundo de Índice (outra nomenclatura para ETF) é composto por 50 empresas negociadas nos Estados Unidos que tendem a se beneficiar do desenvolvimento de produtos e serviços relacionados ao sequenciamento genético na área da saúde e da agricultura.

Em suma, pode-se dizer que o ETF investe em 50 empresas do setor de inovação genética.

Além disso, o Fundo em questão é um ETF de tendência.

Ou seja, ele se beneficia do avanço da medicina genética no mundo.

Ademais, o produto faz parte da série “It Now” da Asset do Itaú e cobra uma taxa de administração de 0,50% ao ano.

Quais as empresas do DNAI11?

Dentre as empresas que compõem o MSCI USA IMI Genomic Innovation Select 50 e, consequentemente, o DNAI11, podemos destacar:

  • Moderna (MRNA US)
  • Agilent Technologies (A US)
  • Regeneron Pharmaceuticals (REGN US)
  • Thermo Fisher Scientific (TMO US)
  • Illumina Inc. (ILMN US)
  • Bristol-Myers Squibb (BMY US)
  • Teladoc Health (TDOC US)
  • Vertex Pharmaceuticals (VRTX US)
  • Bio-Techne Corporation (TECH US)
  • Alnylam Pharmaceuticals (ALNY US)

Como funciona o DNAI11?

Conforme já citado, o DNAI11 é um ETF.

Portanto, ele busca replicar o desempenho de algum índice – neste caso, o MSCI USA IMI Genomic Innovation Select 50.

Diferentemente do que acontece em outras classes de Fundos, como o de Ações e os Multimercados, os ETFs são negociados em Bolsa.

Importante destacar que, por se tratar de um Fundo com gestão passiva, o gestor segue a política de investimentos do Fundo sem realizar uma análise ativa antes de fazer a alocação.

Em suma, o gestor irá somente investir nas mesmas ações que compõem o índice de referência, sem realizar qualquer tipo de análise, seja fundamentalista ou técnica.

Além disso, a política de investimento do ETF consiste em investir até 95% de seu patrimônio em posições compradas no mercado futuro de dólar.

Os 5% restantes podem ser compostos por meio de investimentos em outros ativos.

Ademais, ao contrário do que acontece em outros Fundos de Índice, o DNAI11 investe diretamente nas ações que compõem o MSCI USA IMI Genomic Innovation Select 50, as quais são negociadas nas bolsas internacionais.

Vale a pena investir no DNAI11?

Bom, antes de qualquer análise, importante ressaltar que cabe a você, investidor, saber se tal investimento corresponde ao seu perfil e às suas necessidades.

Dito isso, o Fundo em questão é um ETF que replica a carteira teórica de um índice composto por empresas que podem se beneficiar do avanço da tecnologia de sequenciamento genético.

Conforme mencionado anteriormente, o DNAI11 trata-se de um ETF temático.

Ou seja, ele investe em empresas que tendem a ganhar com o crescimento das novas tendências globais.

Neste caso, é difícil afirmar com veemência se, no futuro, a tendência de crescimento das empresas ligadas à cadeia de inovação genética irá realmente se concretizar.

Entretanto, podemos afirmar que o sequenciamento genético, tanto na área da saúde quanto na agricultura, é uma tendência global que tem atraído cada vez mais a atenção do mercado.

Com o avanço na medicina e nas pesquisas agrícolas de otimização de produção, a tendência de inovação genética pode ser vista com uma das principais para o futuro.

Entretanto, assim como todas as formas de investimento, o Fundo também tem suas vantagens e desvantagens.

Vantagens

Dentre as vantagens, conforme exposto ao longo do artigo, podemos citar o investimento na área da genética.

O setor é visto como uma tendência global, e é impulsionado pelas expectativas que existem sobre o avanço tecnológico na medicina e na agricultura ao longo dos próximos anos.

Ademais, o investidor também pode se beneficiar da diversificação e praticidade que o ETF oferece.

Ao investir no Fundo, o investidor estará exposto a 50 empresas que apostam no desenvolvimento do sequenciamento genético na área da saúde e da agricultura.

Desvantagens

Por outro lado, o produto também apresenta seus pontos negativos.

O primeiro ponto que merece atenção é a cobrança de taxas.

Apesar de o Fundo ser uma forma fácil de investir em empresas estrangeiras sem precisar abrir conta no exterior, ele cobra uma taxa de administração de 0,50% ao ano.

Além disso, a falta de liberdade de escolha também é uma desvantagem.

Por se tratar de um ETF, o objetivo do Fundo é replicar o desempenho de um índice de Bolsa.

Assim, o gestor opera de forma passiva, sem realizar uma análise sobre as empresas em que vai investir.

Em suma, o gestor apenas segue as porcentagens e alocações estabelecidas pela empresa que gere o índice de referência do Fundo.

Dessa forma, se alguma das ações que compõem o índice estiver prejudicando a rentabilidade do produto, não há nada que o investidor possa fazer.

Portanto, após essa análise, podemos dizer que o ETF em questão pode representar uma boa porta de entrada para os investidores com interesse em aplicar no desenvolvimento genético.

Todavia, a decisão final é sempre sua, investidor, que deve analisar as vantagens e desvantagens para saber se o investimento se encaixa em suas expectativas.

Como investir no DNAI11?

O processo de investimento no Fundo é relativamente simples e ocorre de forma similar aos outros ETFs disponíveis para negociações na Bolsa de Valores.

Para investir no Fundo, o investidor precisa abrir uma conta em alguma corretora de investimentos.

E, por fim, após a abertura, através da home broker da corretora, o investidor consegue comprar as cotas através do ticker.

Quer saber mais sobre o mundo dos ETFs? Recomendamos a leitura deste nosso artigo: Você sabe o que são ETFs? Entenda como eles funcionam aqui!

Esperamos que este artigo tenha ajudado você, investidor, a entender melhor o DNAI11.

Caso tenha alguma dúvida, deixe seu comentário abaixo. Estamos sempre prontos para ajudá-lo!

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