O mercado de ETFs, que podem ser vistos como portas de entradas para investidores na Bolsa e ótimos veículos para diversificação de ativos, vem crescendo de maneira abrupta nos últimos meses na Bolsa brasileira. De janeiro para cá, diversos Fundos de Índice, outra nomeação para os ETFs, foram lançados no mercado, com diferentes focos e ativos investidos.

Como exemplos, podemos citar o REVE11, lançado em 15 de julho e que possui como foco replicar o Russell 1000 Green Revenues 50, da FTSE Russell, índice que mede o desempenho de ações de alta capitalização negociadas no mercado americano.

Podemos citar, também, como lançamentos de ETFs representativos em nosso mercado o Trend Água Tech, da XP, que tem como objetivo replicar o Invesco Water Resources, que reúne 36 empresas que atuam de maneira tecnológica na extração, tratamento e distribuição de água, e o “BITH11”, novo ETF da Hashdex que vai ser 100% exposto ao Bitcoin e terá filtro ESG (Envirolmental, Social e Governance). O Fundo vai ter metas de sustentabilidade que buscarão neutralizar as emissões de carbono.

Além disso, conforme relatado pela Anbima, o número de investidores em ETFs teve um "boom" representativo nesse primeiro semestre de 2021. Entre janeiro e maio, o crescimento no número de investidores em ETFs foi de 149%, com a classe atingindo a marca de 402 mil investidores.

Nesse contexto, pois então, o BTG Pactual anunciou nesta sexta-feira, 23, que lançará dois novos Fundos de Índice (ETFs) na segunda-feira que vem, 26. Um dos ETFs tem como foco replicar um "índice de ETFs", enquanto o outro busca replicar o Ibovespa.

Com os dois lançamentos, o BTG aumenta para 3 o número de ETFs que possui em seu portfólio.

O ETF de BDRs é chamado de BTG Pactual S&P/B3 Ingenius Fundo de Índice. Sob o ticker GENB11, o Fundo replica o índice S&P/B3 Ingenius Index, que possui, em sua carteira teórica, empresas do mundo todo e de diversos setores. Essas companhias são listadas em nossa Bolsa por meio de BDRs.

Assim, o GENB11 investe, indiretamente, em ações como Amazon, Facebook e Microsoft, aplicando, especificamente, nas 15 companhias globais com mais liquidez listadas na B3. O ETF cobra taxa de administração de 0,25%. O investimento mínimo no Fundo é de R$ 10,00, o que o torna bastante acessível.

O outro ETF lançado pelo banco é o BTG Pactual Ibovespa B3 Fundo de Índice. Sob o ticker IBOB11, o Fundo replica o Índice Bovespa, assim como o fazem ETFs de outras grandes gestoras do mercado brasileiro, como XP, Itaú e BlackRock (esta, uma grande gestora americana a nível global).

O diferencial do Fundo, porém, consiste no fato de ele ter uma taxa de administração menor que a da maior parte dos outros ETFs que replicam o Ibov. O IBOB11 possui taxa de administração média de 0,03%. O IBOB11 possui aplicação inicial mínima de R$ 100,00.

Por fim, conforme reportado pelo Valor Investe, o BTG pretende, em agosto, lançar mais dois Fundos de Índice, elevando para 5 o número de ETFs em seu portfólio.

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