Você sabe qual ETF com exposição ao mercado asiático vale mais a pena, ASIA11 ou XINA11? Neste artigo, iremos falar tudo sobre eles, comparando-os e expondo nossa opinião. Acompanhe mais abaixo!
O investimento em ativos internacionais tem ganhado cada vez mais importância para os investidores, tendo em vista a situação da nossa Bolsa e a necessidade cada vez maior de diversificação.
A procura por novas oportunidades muitas vezes se encontra no mercado exterior ou em criptomoedas.
Quando falamos de investir em outros mercados, o primeiro que vem em mente para a maioria dos investidores é o norte-americano.
Entretanto, o mercado asiático também pode ser visto com bons olhos, já que lá se encontram países como a China, uma das principais economias do mundo.
Dessa forma, com a expansão dos ETFs, há no Brasil produtos que proporcionam exposição ao mercado dos países asiáticos.
Assim, trazemos este artigo a você, investidor, com o intuito comparar dois ETFs de países asiáticos do nosso mercado.
Afinal, vale mais a pena investir em ASIA11 ou XINA11?
Principais características do ASIA11 e do XINA11
O ASIA11 é um Fundo de Índice (outra nomenclatura para ETFs) gerido pela XP que, por meio do investimento no iShares MSCI All Country Asia ex Japan ETF, replica o desempenho do índice MSCI AC Asia ex Japan.
Dessa forma, indiretamente, o investidor que aplicar no Fundo estará exposto a mais de 1.200 empresas de médio e grande porte em 2 dos 3 principais mercados desenvolvidos asiáticos (exceto Japão) e em 9 dos principais países emergentes asiáticos.
Os mercados desenvolvidos, neste caso, são os de Cingapura e Hong Kong, enquanto os mercados emergentes incluem Taiwan, Tailândia, China, Índia, Coréia do Sul, Indonésia, Malásia, Filipinas e Paquistão.
Ademais, o Fundo começou a ser negociado em 25 de junho de 2021 e cobra uma taxa de administração total de 1% ao ano.
Dentre as principais empresas do índice, estão Taiwan Semiconductor, Tencent Holdings e Alibaba Group.
Por outro lado, temos o XINA11, também gerido pela XP.
O ETF investe em outro Fundo de Índice, neste caso o iShares MSCI China ETF. Como consequência, o XINA11 acaba replicando a carteira teórica do MSCI China Index.
O índice, segundo a gestora, “captura grandes e médios valores de capitalização de mercado nas ações China A, China H, China B, Red Chips, P Chips e instrumentos de renda variável listados fora da China”.
Nesse índice, as três principais empresas são: Tencent Holdings, Alibaba Group e Meituan.
Além disso, o Fundo começou a ser negociado em 18 de dezembro de 2020 e tem uma taxa de administração total de 0,89%.
Diferenças entre ASIA11 e XINA11
Os Fundos em questão, por replicarem índices com exposição a países do mercado asiático, são muitas vezes confundidos.
No entanto, eles possuem diferenças importantes.
Conforme mencionado anteriormente, os Fundos replicam índices diferentes, portanto o peso das empresas e a quantidade de ativos de cada um se diferencia.
Assim, podemos dizer que o ASIA11 proporciona a seus cotistas uma diversificação maior, pois investe em mais empresas e em mais países.
Enquanto isso, o XINA11 é um Fundo mais concentrado no mercado chinês, assim proporciona uma diversificação menor.
Além disso, é claro, há também a diferença quanto às taxas de administração cobradas. O Fundo mais diversificado cobra um valor de 1% ao ano e o ETF com empresas chinesas de 0,89% ao ano.
No quesito de rentabilidade, o Fundo que replica o MSCI AC Asia ex Japan, desde 27 de junho, segundo o portal etf.com.vc, tem uma valorização de -0,50%. O seu índice, no acumulado de 2021, cai -2,22%, em dólar.
Já o XINA11, no acumulado do ano, apresenta uma rentabilidade de -12,58%, enquanto seu benchmark acumula uma queda de -12,95%, em dólar.
Bom, após essa análise, a decisão final é sempre sua, investidor, que deve ponderar qual Fundo se encaixa em suas expectativas e perfil.
Esperamos que este artigo tenha ajudado você, investidor, a entender as diferenças entre ASIA11 ou XINA11.
Caso tenha alguma dúvida, deixe seu comentário abaixo. Estamos sempre prontos para ajudá-lo!