Você sabe o que é o TECK11, o ETF que replica um índice com as principais Big Techs globais? Neste artigo, iremos falar tudo sobre ele, expondo a nossa opinião sobre o Fundo. Acompanhe mais abaixo!

O mercado de ETFs está cada vez mais movimentado, principalmente com a chegada de novos Fundos e o aumento no número de investidores na classe.

Os investidores brasileiros estão aumentando sua procura por diversificação e exposição aos mercados internacionais.

Esse aumento de interesse por oportunidades no exterior pode ser interpretado como um amadurecimento dos investidores.

Dessa forma, os Fundos de Índices (outra nomeação para ETFs) se apresentam como uma oportunidade prática e fácil para exposição ao mercado exterior.

Por exemplo, o NASD11 é um ETF que replica o Nasdaq-100, índice com as cem maiores empresas não-financeiras da Nasdaq.

A Nasdaq é uma Bolsa de Valores especializada em empresas de tecnologia, sendo o primeiro e maior mercado do mundo nesse quesito.

Ademais, o setor de tecnologia, apesar de ter passado por dificuldades em 2020, é um setor visto com bons olhos para o futuro.

Portanto, é nesse sentido que foi lançado o TECK11, ETF da Itaú Asset e que replica um índice com as 10 maiores empresas de tecnologia do mundo.

A seguir, vamos comentar mais sobre esse produto e sobre o setor de tecnologia para os próximos anos.

Afinal, vale a pena, ou não, investir nesse ETF?

O que é TECK11?

O TECK11 é um ETF que busca replicar o NYSE FANG+, índice composto por 10 das maiores empresas do setor de tecnologia do mundo.

Além disso, o Fundo, que foi o primeiro ETF no Brasil atrelado a um índice de tecnologia, cobra uma taxa de administração de 0,25% ao ano.

O produto é gerido pela Itaú Asset e faz parte da série It Now da instituição financeira.

Entretanto, esse ETF possui uma curiosidade.

Diferentemente do que acontece com quase todos os ETFs, que replicam índices que possuem muitas empresas em suas carteiras teóricas, o TECK11 possui um número reduzido de companhias em sua carteira.

O NYSE FANG+, benchmark do Fundo, tem apenas 10 empresas em sua carteira teórica.

Ou seja, podemos dizer que se trata de um ETF de 10 empresas.

O índice é composto pelas empresas conhecidas pelo acrônimo FAANG (Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google).

Essas empresas têm lugares garantidos no índice, enquanto as outras cinco sofrem rebalanceamentos trimestrais, de acordo com seus volumes de negociações na NYSE (Bolsa de Valores de Nova York).

Vale destacar também outra curiosidade.

Atualmente, dentre as big techs que compõem o índice, as 10 são empresas ou chinesas ou norte-americanas.

Como funciona o TECK11?

Conforme já citado, o TECK11 é um ETF.

Portanto, ele busca replicar a performance de um índice - neste caso, o NYSE FANG+.

Diferentemente do que acontece em outros modelos de Fundos de Investimentos, os Fundos de Índice são negociados em Bolsa, como ações de empresas.

Além disso, por tratar-se de um Fundo com gestão passiva, o gestor segue a carteira teórica do índice sem realizar uma análise ativa antes de fazer a alocação.

Quais as empresas do TECK11?

O índice do Fundo é composto por, como já citado, 10 empresas.

Dessa forma, atualmente, as empresas que compõem o NYSE FANG+ e, consequentemente, o TECK11, são:

  • Facebook (FB)
  • Apple (AAPL)
  • Amazon (AMZN)
  • Netflix (NFLX)
  • Google (GOOGL)
  • Alibaba (BABA)
  • Baidu (BIDU)
  • NVIDIA (NVDA)
  • Tesla (TSLA)
  • Twitter (TWTR)

TECK11 x NASD11

O TECK11, lançado em 28 de abril 2021, e o NASD11, lançado em 24 de maio de 2021, são dois ETFs que replicam índices internacionais focados em tecnologia.

Além disso, seus índices, o NYSE FANG+ e o Nasdaq-100, possuem algumas empresas iguais, como Apple e Amazon, por exemplo.

Então, a pergunta é: qual a diferença em investir no TECK11 ou no NASD11?

Bom, para responder essa pergunta, podemos seguir por dois caminhos.

Primeiro, há o aspecto da diversificação.

Conforme já citado, a carteira teórica do NYSE FANG+ é composta por somente 10 empresas.

Por outro lado, o Nasdaq-100 é composto pelas 100 maiores empresas não-financeiras da Nasdaq.

Ou seja, podemos dizer que o TECK11 é mais concentrado e nichado.

Já o NASD11 é um Fundo com maior variação de empresas do setor de tecnologia.

O segundo ponto de diferença está no peso das empresas dentro dos índices.

Apesar de os dois índices terem muitas empresas em comum, o que muda são os pesos delas em cada carteira.

No caso do NYSE FANG+, por contar com apenas 10 empresas em sua carteira teórica, o peso das empresas tende a ser maior. Consequentemente, isso ocorre no ETF também.

Em suma, ao investir no TECK11, o investido estará mais exposto à performance das big techs do que estaria se investisse no NASD11.

Contudo, é preciso ter cautela.

Pois, ao estar mais exposto, o investidor pode ter mais retornos, como também pode sentir mais em uma possível queda das ações do setor.


Aprenda agora tudo sobre os Fundos de Investimento e as principais estratégias para o momento.

Clique abaixo e baixe gratuitamente o Guia Definitivo dos Fundos de Investimento elaborado pelo CIO da Levante Advice, Felipe Bevilacqua, e sua Equipe de Analistas. 

Guia Definitivo dos Fundos de Investimento - Levante Advice - Felipe Bevilacqua


Vale a pena investir no TECK11?

Bom, antes de qualquer análise, importante ressaltar que cabe a você, investidor, saber se tal investimento corresponde ao seu perfil e às suas necessidades.

Dito isso, o TECK11 é o primeiro ETF do Brasil a replicar um índice de tecnologia.

A rentabilidade do Fundo, desde o lançamento, em 28 de abril de 2021, é de -1,20%. Enquanto, a valorização do índice, no acumulado do ano, é de 14,88% e, nos últimos 12 meses, de 58,07%.e

O setor de tecnologia deve crescer ainda mais nos próximos anos.

Apesar d o setor ter sofrido em 2020 em razão da pandemia de coronavírus, a tendência é que cada vez mais as big techs sejam beneficiadas pelo contexto econômico global.

Ademais, o avanço da tecnologia é uma tendência.

As big techs são as empresas do setor de tecnologia que estão posicionadas na frente desse movimento.

Além da questão de diversificação, que em muitos casos funciona como uma espécie de proteção, é importante aproveitar-se a longo prazo de um movimento que tende a se concretizar e ser positivo para essas empresas.

Dessa forma, vale a pena dedicar uma parcela da sua carteira de investimentos para as empresas desse setor.

Em suma, ao investir nessas empresas, o investidor terá acesso a empresas dominantes e que estão à frente de movimentos que vão perdurar e continuar por muito tempo.

Além disso, o aporte inicial mínimo – valor menor de R$ 100 – pode ser considerado bem acessível.

Vantagens

Dentre as vantagens do TECK11, podemos mencionar a praticidade.

O investidor, ao comprar as cotas do ETF, passa a investir em 10 ações com apenas uma transação.

Além disso, por ser negociado em Bolsa, é possível acompanhar o desempenho durante o pregão da B3.

A diversificação é outro aspecto importante.

Além da exposição a grandes empresas mundiais, a diversificação também funciona como proteção para os investimentos.

E, por último, a exposição ao dólar.

O investidor que investir no Fundo investirá em empresas que geram receita em dólar. Porém, em caso de desvalorização da moeda, a exposição pode ser negativa.

Todavia, é preciso também mensurar o lado negativo do Fundo.

Desvantagens

Nas desvantagens, a cobrança de taxas pesa.

Mesmo com os ETFs cobrando taxas de administração menores do que as outras classes, a taxa pode afetar a rentabilidade do Fundo.

No caso do TECK11, a taxa é de 0,25% ao ano.

Outro aspecto negativo presente entre todos os ETFs é a falta de liberdade de escolha.

Por se tratar de um ETF, o objetivo do Fundo é replicar o desempenho de um índice de Bolsa.

Dessa forma, o gestor irá alocar os investimentos em ações e porcentagens similares com as do índice.

Por exemplo, vamos pegar um caso hipotético com a Apple.

Se os papéis da empresa começarem a cair e prejudicarem o rendimento do ETF, não há nada que o investidor possa fazer.

Assim, o ETF pode ser visto, principalmente, como uma opção para os investidores que estão começando na renda variável e que queiram ter acesso a investimentos no exterior.

Ademais, o Fundo também é recomendado para o investidor que queira estar exposto às grandes empresas de tecnologia.

Bom, trata-se de um setor promissor e com empresas consolidadas no mercado.

Todavia, a decisão final é sempre sua, investidor, que deve analisar as vantagens e desvantagens para saber se o investimento se encaixa em suas expectativas.

Como investir no TECK11?

O processo para investir no Fundo é simples e é feito de maneira parecida aos outros Fundos de Índices.

O investidor que quiser investir no ETF precisa abrir uma conta em alguma corretora de investimentos.

E, por fim, através da home broker da corretora, o investidor consegue comprar as cotas através do ticker.

Quer saber mais sobre o mundo dos ETFs? Recomendamos a leitura deste nosso artigo: Você sabe o que são ETFs? Entenda como eles funcionam aqui!

Esperamos que este artigo tenha ajudado você, investidor, a entender melhor o TECK11.

Caso tenha alguma dúvida, deixe seu comentário abaixo. Estamos sempre prontos para ajudá-lo!

COMPARTILHE ESTE ARTIGO
Compartilhe Compartilhe Compartilhe Compartilhe