Investir em Fundos Cambiais (FCs) não é mais algo exclusivo para quem tem muito dinheiro - como era a dinâmica antigamente.

Isso porque, hoje em dia, eles se tornaram uma alternativa de investimento mais acessível a outros tipos de investidores.  

Os FCs são vistos como boas alternativas para a diversificação da carteira de investimentos. Além disso, eles também servem para proteger o patrimônio de oscilações econômicas.

Neste artigo, vamos comentar as principais características desses Fundos. Ainda mais, falaremos, também, sobre os principais pontos a serem observados antes de se investir neles.


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O que são Fundos Cambiais (FCs)? 

Fundos Cambiais investem em ativos que acompanham a movimentação das moedas estrangeiras e a flutuação da taxa de juros brasileira em dólares (cupom cambial).

Dessa forma, é o câmbio que determina o risco de um Fundo Cambial, assim como, de certo modo, a sua rentabilidade.

Então, nesse cenário, o investidor que optar por esse tipo de fundo obtém seus rendimentos segundo a variação da moeda atrelada ao investimento escolhido. 

Porém, para ser tido como Cambial, é necessário que ao menos 80% do patrimônio do Fundo sejam investidos em ativos relacionados a moedas estrangeiras. 

Além disso, o principal objetivo dos FCs é proteger o poder de compra do investidor.

Isso se deve ao fato de eles serem uma alternativa de alocação que evita que a desvalorização da moeda nacional impacte a carteira de investimentos do investidor de forma negativa. Desse modo, eles diminuem o risco de perdas.

Como os Fundos Cambiais funcionam? 

Em suma, os Fundos Cambiais funcionam como os outros diversos tipos de fundos disponíveis na Bolsa de Valores.

Isto é: são como “condomínios” de investidores que, ao comprarem cotas de um determinado fundo, estão “delegando” o dinheiro investido a um Gestor especializado.

Em geral, esse Gestor será responsável por tomar as decisões de investimentos e delimitar a estratégia do Fundo, conforme previamente estabelecido. 

Além disso, quanto à distribuição dos rendimentos do fundo (proventos), os recursos de diversos investidores (também chamados de cotistas) são aplicados de maneira conjunta no mercado. E os ganhos são divididos entre cada integrante - levando em conta a quantidade de cotas que cada um detém. 

Ademais, os valores de aplicação (entrada) nos FCs podem variar. Existem várias opções no mercado de Fundos Cambiais. E cada opção pode contemplar diferentes objetivos e portes financeiros.

Conforme já dito anteriormente, o patrimônio do fundo é aplicado por um Gestor de investimentos. É este o profissional que define o que fazer com os recursos investidos, em quais ativos aplicar tais recursos etc.

No caso dos Fundos Cambiais, o Gestor trabalha por meio de derivativos - seja via contratos futuros de moeda, seja por operações de swap cambial.

Ele também pode decidir por investir em títulos públicos ou privados. Dessa forma, é ele quem conduz o dinheiro dos cotistas do fundo.

Então, se o resultado das aplicações é positivo, as cotas se valorizam. Já quando o desempenho é ruim, acontece a desvalorização.

Outro ponto importante é que, nos Fundos Cambiais, o cotista investe em títulos de moeda estrangeira, e não diretamente na moeda.

Ou seja, não há compra direta do dinheiro em espécie. Além disso, apesar de ser um investimento que acompanha o câmbio de moedas estrangeiras, todo o aporte e o resgate de valores são realizados em Real (R$).

Para quem os FCs são indicados?

Geralmente, os Fundos Cambiais são indicados para aqueles investidores que:

  • Buscam uma maior proteção geral contra a oscilação cambial;
  • Possuem despesas ou gastos no exterior (como viagens ou, até mesmo, mudança de país);
  • Querem fazer um hedge cambial para a proteção de seus investimentos locais (aplicações de renda variável ou que tenham uma relação negativa com outras moedas);
  • Possuem dívidas em moeda estrangeira para quitar;
  • Desejam diversificar seus investimentos e trazer maior variedade de opções;
  • Querem ganhar um retorno maior com suas aplicações em moedas estrangeiras;
  • Possuem negócios com parceiros de outros países.

Como se vê, não só no caso dos Fundos Cambiais, mas também em diversos outros, o mais importante, antes de tomar a decisão de investimento, é realizar uma análise de perfil e conhecer os próprios objetivos.

Ademais, lembre-se de que, por serem investimentos de renda variável, os Fundos Cambiais possuem um risco maior que o de investimentos em Renda Fixa, por exemplo. 

Quais as dicas para escolher um Fundo Cambial?

Como vimos, os Fundos Cambiais são uma opção de investimento para pequenos, médios e grandes investidores. E isso principalmente por estarem mais acessíveis atualmente.

Além disso, eles oferecem a oportunidade de altos rendimentos. Então, se você está cogitando investir em Fundos Cambiais, confira algumas dicas simples e úteis de como escolher o melhor para você.

1. Avalie o risco 

A primeira coisa a se fazer é avaliar quais são os riscos do investimento. Isto porque os Fundos Cambiais carregam consigo certa volatilidade, já que estão diretamente ligados à variação cambial. 

Em suma, isso significa que as taxas de câmbio podem subir ou cair periodicamente, a depender do cenário. E, sempre que uma alta ou queda acontecem, as cotas do investimento sentem o impacto de forma direta.

2. Verifique o valor mínimo de aplicação 

É essencial verificar qual é o valor mínimo de aplicação que o fundo exige.

Normalmente, os Fundos Cambiais, assim como outros, costumam estabelecer um valor inicial mínimo para ser aportado no momento da aplicação. Esse valor varia bastante de aplicação para aplicação. 

3. Investigue a performance e a rentabilidade do fundo

Um ponto muito importante no momento da decisão é saber quais são os resultados do Fundo Cambial em que se pretende investir. Para verificar a sua performance e rentabilidade, uma boa dica é pesquisar os dados históricos do fundo.

Ao avaliar o histórico de desempenho do investimento, será possível identificar como ele se comportou em momentos diferentes do mercado. Essas são informações que você pode encontrar nos sites da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Anbima (Associação das entidades do mercado de capitais).

Além disso, esses dados são, também, apresentados pelos próprios fundos.


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4. Liquidez e resgate 

É essencial saber qual é o regulamento estabelecido em relação à liquidez e ao resgate no fundo.

São tais fatores que determinam quando você poderá ter o seu dinheiro de volta caso decida realizar o resgate do investimento.

5. Confira as avaliações de agências 

O rating, também conhecido como “avaliações externas”, é uma ótima ferramenta para ajudar você a escolher a melhor opção.

Essas avaliações de agências ou de especialistas consideram diversos fatores, como o risco e a rentabilidade geral das carteiras de determinado fundo. 

Assim, recomendamos a você, investidor, o nosso Ranking Levante Advice. Nele, você terá acesso à nossa "Avaliação Geral", assim como a uma avalição "ponto a ponto". Além disso, é possível ver também um resumo do que é o fundo, qual a sua proposta e as principais informações sobre ele.  

Como vimos, os Fundos Cambiais são válidas opções para os mais diversos tipos de investidores. Ainda mais, quando escolhidos com cuidado, eles podem trazer bons resultados.

Esperamos que este artigo tenha ajudado você a compreender melhor o que são FCs. Caso tenha ainda alguma dúvida sobre o assunto, deixe seu comentário abaixo. Estamos sempre prontos para ajudá-lo.  

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