As ações do Magazine Luiza estão disponíveis tanto na forma de ações ordinárias (MGLU3), que fazem parte do Ibovespa, quanto na de fracionadas (MGLU3F). Outro fato importante sobre a empresa é que, em 2019, ela recebeu o prêmio de melhor empresa da Bolsa de Valores.
Também chamada de Magalu, a empresa atua em quatro áreas distintas: varejo, crediário, seguros e consórcio. Para atender a essas frentes, ela conta com 35 mil colaboradores e 736 lojas - distribuídas em 16 Estados do País, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Sua estratégia vigente é focada na transformação digital, o que envolve a inclusão, a digitalização das lojas físicas, a multicanalidade e a cultura digital, tudo isso com a finalidade de se tornar o grupo mais inovador do varejo nacional.
Além disso, a companhia tem o propósito de fazer uma ponte entre os brasileiros e o mundo digital, para que eles possam usufruir de todos os seus benefícios.
O Magalu abriu suas portas no dia 16 de novembro de 1957, inicialmente atuando no ramo do varejo. Nos anos 70, a empresa inaugurou sua primeira loja de departamentos; nos 80, deu início à expansão para fora do Estado de São Paulo; e, nos anos 90, seus fundadores fizeram uma extensão da sociedade.
Entre 2005 e 2010, o Magalu recebeu aportes de capital, além de abrir novas unidades e conquistar o prêmio de "melhor empresa na prática do falar com seus colaboradores". Em 2011, o Magazine Luiza finalizou seu processo de oferta pública inicial de ações.
As ações do Magazine Luiza (MGLU3) renovaram a cotação recorde em 13 de outubro de 2020, a R$ 104, antes do novo desdobramento de seus papéis - na proporção de 1 para 4.
O consolidado mostra uma forte curva de crescimento, visto que seu valor era de R$ 44,56 no ano passado e R$ 1,85 quando começou suas operações, há nove anos. Dois dias após o desdobramento de ações, os ativos do Magalu estiveram sendo negociados a R$ 25,51.
Resultado do Magazine Luiza (MGLU3) do 4T20
No dia 08 de março deste ano, o Magazine Luiza revelou os seus resultados do 4T20 após o fechamento do mercado.
Após a divulgação dos números, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) tiveram um leve movimento de alta, mas logo voltaram a cair.
Em síntese, esses números foram bons e alinhados com o que já era esperado pelo mercado. A companhia apresentou um crescimento consolidado das vendas brutas nesses últimos trimestres.
Os destaques mais positivos do Magazine Luiza (MGLU3) foram: i) o forte crescimento de vendas em todos os canais, sobretudo no físico e no varejo digital direto (1P); ii) o índice de crescimento das vendas on-line três vezes acima ao do mercado, o que traz ganhos de participação (market share); e iii) a geração operacional de caixa de R$ 2,1 bilhões.
Evidencia-se que o Magazine Luiza não apresentou grandes destaques negativos em seus resultados. Todavia, as margens bruta, Ebitda e líquida registradas não foram muito impressionantes como foi o crescimento da receita líquida.
Já as vendas brutas totais (GMV) foram de R$ 14,9 bilhões, 66% a mais que no 4T19. Assim, a receita líquida foi de R$ 10,0 bilhões, representando um crescimento de 57,6% na comparação com o último trimestre de 2019.
Salienta-se que o Ebitda, métrica que mede o potencial de geração de caixa, do Magazine Luiza (MGLU3) foi equivalente a R$ 504,7 milhões, o que equivale a um aumento mais discreto de 1,1% na comparação anual. Ademais, a margem Ebitda sofreu uma queda de 7,8%, no quarto trimestre de 2019, para 5,2% no 4T20. Vale frisar, ainda, que a maior participação do e-commerce nas vendas totais, em conjunto com o aumento da estrutura do Magazine Luiza para manter o elevado nível de serviço, deve continuar a pressionar as margens da empresa no curto prazo.
Por último, é importante destacar que o lucro líquido ajustado foi de R$ 232 milhões, 39,8% a mais que no quarto trimestre de 2019.
Ao final do quarto trimestre de 2020, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) encontravam-se no patamar de, aproximadamente, R$ 24,00.
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