As ações do Banco do Brasil (BBAS3) estão listadas em Bolsa desde 1906, sendo a primeira empresa brasileira a ter suas ações negociadas desse modo. Mais de um século depois, os papéis ainda estão entre os mais negociados na B3. Em 2002, todas as suas ações preferenciais (PN) foram convertidas em ações ordinárias (ON). Sete anos depois, o BB lançou seu programa de ADR patrocinado nível I no mercado de balcão dos EUA e, posteriormente, migrou para o ADR Nível II, em 2014.

Nesse ínterim, o Banco do Brasil realizou sua oferta pública de ações de maior sucesso, em 2010, quando movimentou R$ 9,8 bilhões. A oferta fortaleceu a estrutura de capital da instituição monetária, que procurava viabilizar sua estratégia de expansão e elevar o free-float.

Além disso, essa oferta pública impulsionou as ações do Banco do Brasil (BBAS3) em 12,7% no acumulado de 12 meses, frente à valorização de 1% do Ibovespa, encerrando o ano de 2010 cotadas a R$ 31,42.

Fundado em 12 de outubro de 1808, o Banco atua em diversos segmentos de negócio, dentre eles o bancário, o de investimento, o de gestão de fundos, o de seguros e outros. Com seus padrões de governança corporativa entre os mais elevados do País, a instituição monetária fornece serviços como empréstimos, gestão de ativos, câmbio, previdência privada, seguros e mais.

Em janeiro de 2000, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) giravam em torno de R$ 2,61. Vinte anos depois, esses ativos eram negociados a cerca de R$ 53,80. Em outubro de 2020, após a crise do coronavírus e todo o impacto que ela teve na economia global, a ação estava cotada a aproximadamente R$ 29,79.

Ações do Banco do Brasil (BBAS3): Resultado do 4T20

No dia 11 de fevereiro deste ano, o Banco do Brasil (BBAS3) divulgou, após o fechamento do mercado, o resultado do 4T20, com impactos que podem ser vistos como negativos nas ações do Banco do Brasil.

Certamente, o resultado não foi bom, pois o banco, além de ter deixado a desejar em muitos aspectos operacionais, performou abaixo dos outros grandes bancos na maioria dos quesitos.

O Banco do Brasil (BBAS3) apresentou um ROE de 12,1% e um lucro líquido ajustado de R$ 3,7 bilhões no quarto trimestre de 2020, representando uma queda de 20,1% comparado ao mesmo trimestre de 2019.

No ano de 2020, o ROE foi de 12% e o lucro líquido ajustado de R$ 13,9 bilhões, o que representa uma queda de 22,2% em relação a 2019.

Além disso, a receita de serviços do Banco do Brasil (BBAS3) apresentou uma queda na comparação anual de 1,6% no trimestre, atingindo R$ 7,4 bilhões. No acumulado do ano, a receita caiu 1,7% e atingiu R$ 28,7 bilhões.

Por outro lado, a margem financeira apresentou queda ainda maior, caindo 16,1% no trimestre em relação ao quarto trimestre de 2019 e 11,3% no ano, resultando em R$ 9 bilhões no 4T20 e 34,6% em 2020.

Em relação aos pontos positivos do Banco do Brasil (BBAS3), destaca-se a redução nas despesas com pessoal, com quedas de 8,5% no trimestre e 1,1% em 2020 na comparação com o mesmo período de 2019.

Enfim, a carteira de crédito do banco, beneficiada por linhas de crédito subsidiadas pelo governo, expandiu 9,7% no ano, atingindo R$ 681 bilhões.

Ao final do quarto trimestre de 2020, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) encontravam-se no patamar de, aproximadamente, R$38,80.

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