As ações da Bradespar S.A., holding que nasceu do desdobramento do Banco Bradesco - em março de 2000 -, integram o Nível I do Novo Mercado da B3 desde 2001 e são divididas entre preferenciais (BRAP4) e ordinárias (BRAP3), sendo estas participantes do Ibovespa.
Com um campo de atuação específico, a empresa administra as participações acionárias do Banco Bradesco em empresas não ligadas ao setor financeiro e detém aproximadamente 6% do capital votante da Vale.
Por isso, as ações da Bradespar foram impactadas pelos reflexos do rompimento da barragem de Brumadinho (MG), em janeiro de 2019, na esteira da queda dos ativos da própria mineradora e de seus principais investidores.
Em meio às provisões feitas pela mineradora após a tragédia, a Bradespar findou o primeiro trimestre de 2019 com prejuízo de R$ 355,1 milhões, o pior resultado para o período em cinco anos. No mesmo ano, a companhia vendeu 39 milhões de ações da Vale, movimentou R$ 2 bilhões e diminuiu sua participação de 6,4% para os 5,7% atuais.
Já no segundo trimestre de 2020, a companhia lucrou R$ 209,8 milhões e, com isso, reverteu o prejuízo de R$ 21,6 milhões apurado no mesmo período do anterior.
Em meados de 2001, as ações da Bradespar (BRAP3) valiam cerca de R$ 1,69, mas dispararam para aproximadamente R$ 53,50 em maio de 2008, sete anos depois.
Desde então, os papéis da companhia oscilaram, respondendo a outros resultados, mas vêm crescendo gradativamente em 2020, após o período mais crítico da pandemia da Covid-19, em abril, quando uma ação chegou a custar R$ 24,83. Em outubro de 2020, por exemplo, as ações da Bradespar já estavam sendo negociadas a cerca de R$ 42,70.
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