O time de análise do BTG Pactual participou do primeiro encontro da diretoria do IRB Brasil Re (IRBR3) desde que o grupo ressegurador saiu do regime de fiscalização especial pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) e elogiou a virada de página: “a empresa está no caminho certo”, mas “não há atalhos”.
“Embora a história da marca e da tese de investimentos esteja naturalmente sob reconstrução, do ponto de vista de solvência e liquidez, o IRB parece em boa forma. A conclusão da fiscalização da Susep também marca a data em que o IRB deve ser capaz de falar mais sobre seu futuro em vez de se lembrar do passado”, diz o analista Eduardo Rosman, que tem recomendação “neutra” às ações IRBR3.
Em relatório, Rosman destacou que ouviu do atual CEO, Wilson Toneto, que ele deve ficar como vice-presidente, mas o conselho de administração do IRB deve trazer um novo CEO – que não tenha nada a ver com os acontecimentos dos últimos 12 meses.
Além disso, a companhia está realizando um trabalho junto a uma consultoria internacional para traçar um plano estratégico para os próximos anos, a ser apresentado, “se possível”, em maio – quando da divulgação dos resultados do primeiro trimestre.
*Este conteúdo foi produzido pela Equipe do Mercado News. A sua publicação na Levante Advice é fruto de uma parceria entre os dois portais.