Periodicamente, índices de mercado, tais como o Ibovespa, o Ifix, entre outros, sofrem rebalanceamentos em suas carteiras teóricas. De acordo com as políticas para entrada/saída de ativos, mudanças de maior ou menor grau podem ocorrer, a depender de fatores como desempenho e liquidez.

Essas mudanças acabam afetando a carteira dos ETFs que possuem como objetivo acompanhar o desempenho do índice rebalanceado.        

Desta vez, o índice Nasdaq Crypto Index (NCI) sofreu rebalanceamento por parte da sua Gestora, a Hashdex. O fato ocorreu hoje, 01, e afetou diretamente o famoso ETF HASH11, conhecido por ter sido o primeiro Fundo de Criptoativos da Bolsa brasileira.

Antes da mudança, apenas as criptomoedas Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink faziam parte do portfólio do ETF; agora, porém, somam-se a elas dois novos “ativos”: Filecoin e Uniswap.

O Filecoin, criado em 2014, é uma rede descentralizada de blockchain de armazenamento. O seu foco é, basicamente, os navegantes que buscam alugar espaço para armazenar suas criptomoedas.

Mesmo com as quedas recentes de correções que ocorreram com Bitcoin e companhia, o Filecoin mais que dobrou desde 31 de dezembro. O ativo chegou a valer US$ 230, porém se encontra em, aproximadamente, US$ 70.

Já a Uniswap é uma exchange - ou seja, uma "corretora de criptomoedas" - descentralizada. Ela permite a negociação de moedas digitais sem intermédios, movimentando mais de US$ 250 milhões.

Com a inclusão dos novos ativos, vê-se como a diversificação – tanto de número de ativos quanto de “tipos” – aumenta, podendo assim diminuir o impacto que novas correções poderiam trazer ao ETF.

Hoje em dia, de acordo com informações da própria Hashdex, o Fundo possui R$ 1,3 bilhão em patrimônio e mais de 80 mil cotistas.

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