O mercado de Fundos de Investimento no Brasil vem passando por um movimento de crescimento bastante representativo; e temos repetido isso nos últimos meses em nossa cobertura dessa classe de ativos. Algumas gestoras estão na linha de frente desse processo de inovação, tanto gestoras mais tradicionais como outras mais novas.

A XP Asset é uma delas. Para além de sua já reconhecida inovação com os ETFs, Fundos de Investimento que possuem o objetivo de replicar um índice de mercado, com a gestora constantemente trazendo ETFs que replicam grandes índices globais e dão acesso ao investidor comum a mercados desenvolvidos, a XP concluiu recentemente uma rodada de captação para um Fundo bastante inovador, ao menos por aqui, um FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) que tem como foco adquirir direitos de 1,4 mil shows de vários artistas brasileiros.

A captação levantou R$ 260 milhões, e a carteira do Fundo da XP é lastreada em apresentações pós-pandemia de cantores e interpretes do nosso mercado. Alguns nomes são Alexandre Pires, Seu Jorge, Raça Negra e Roupa Nova.

O novo veículo da gestora possui parceria com a Opus Entretenimento, companhia do Rio Grande do Sul com 40 anos de experiência no mercado músico-cultural do Brasil. Matheus Possebom, gestor de carreiras e que integra o time da Opus Entretenimento, e Alvaro Garnero, apresentador de TV, também integram a parceria.

Para a XP como um todo, o diferencial do Fundo vai além. Uma sinergia bastante positiva para o grupo, como reportado em matéria do Valor, seria trazer para o seu Private Banking os artistas que vão receber a antecipação de cachês de shows a serem realizados por eles durante o período do Fundo (próximos cinco anos) - é assim, inclusive, que funciona a lógica dos direitos creditórios nesse caso.

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