O governo do Estado de São Paulo informou nesta quarta-feira, 30, que adquiriu neste ano 71 milhões de seringas e agulhas para aplicação da vacina contra covid-19. O número representa 71% da previsão inicial do governador João Doria (PSDB). Na semana passada, ele informou que seriam adquiridas o total de 100 milhões.
O release divulgado pela secretaria de Estado da Saúde informa que "em 2021, a pasta dará continuidade aos trâmites de aquisição para totalizar os 100 milhões de insumos". As seringas e agulhas serão entregues no decorrer do primeiro semestre do próximo ano.
"Estamos preparados para a vacinação contra Covid-19 com todo o planejamento logístico e de insumos. O nosso programa de imunização tem expertise de mais de cinco décadas, prezando sempre para a proteção e segurança da população", destacou Jean Gorinchteyn, Secretário de Estado da Saúde.
Depois de adquirir 21 milhões desses insumos no decorrer do segundo semestre, o governo estadual realizou 27 pregões entre 18 e 23 de dezembro. Cada pregão previa a aquisição de 2 milhões de unidades de seringas de 1 e de 3 ml e três tipos de agulhas. As empresas vencedoras poderão entregar os insumos até julho, de acordo com a definição de cada um dos pregões.
O governo estadual prevê começar a vacinação no dia 25 de janeiro. Na primeira fase, está prevista a imunização de 9 milhões de pessoas dos grupos prioritários: profissionais de saúde, idosos, moradores de casas asilares, indígenas e quilombolas.
Nesta quarta-feira, o governo informou ter recebido um lote com 1,6 milhão de doses da vacina Coronavac produzidas pelo Instituto Butantã. Agora, já são cerca de 10,8 milhões de vacinas adquiridas, suficientes para a fase inicial da campanha.
O Ministério da Saúde fracassou na primeira tentativa de comprar seringas e agulhas para a vacinação no Brasil. Das 331 milhões de unidades que a pasta tem a intenção de comprar, só conseguiu oferta para adquirir 7,9 milhões no pregão eletrônico realizado nesta terça-feira, 29. O número corresponde a cerca de 2,4% do total de unidades que a pasta desejava adquirir.
Agora, o Ministério da Saúde terá que realizar novo certame, ainda sem data definida. A compra de seringas e agulhas costuma ser feita por Estados e municípios. Durante a pandemia, porém, o ministério decidiu centralizar estes insumos.
Por Redação, O Estado de S. Paulo