De acordo com dados divulgados pela Anbima nesta quarta-feira, 22, a Captação Líquida dos Fundos de Investimento do dia 1º de setembro até o dia 17 foi de R$ 33,4 bilhões.

O conceito de Captação Líquida refere-se à diferença entre a entrada e saída de recursos por parte de investidores nos Fundos. Quando essa diferença é negativa, ela é denominada de Resgate Líquido.

O resultado positivo da Captação dos Fundos no período, como vem ocorrendo desde a consolidação da tendência de alta da Selic e da maior volatilidade na Bolsa, foi puxado pela classe de Fundos de Renda Fixa, que alcançou uma Captação de R$ 34,5 bilhões. Outras classes que apresentaram números no azul no período foram os FIDCs, com R$ 8,4 bilhões, os ETFs, com R$ 1,5 bi., e os Fundos Cambiais, com R$ 100 milhões.

Do outro lado da moeda, os Fundos de Ações e os Multimercados apresentaram Resgates Líquidos. No primeiro caso, o valor foi de R$ -1,6 bi. No segundo, de R$ -7,1 bilhões.

Essa dinâmica tem como principal justificativa a movimentação, tanto de investidores institucionais quanto de investidores em geral, de migração para ativos de Renda Fixa, em meio a um cenário de alta volatilidade e instabilidade na Bolsa, com alguns catalisadores para as ações sendo barrados por riscos fiscais e políticos. Ao lado desse fator, há o aumento da Selic, que torna o investimento em títulos públicos e afins mais atrativo do que antes.

Por fim, em relação ao aumento de Patrimônio Líquido dos Fundos no mês a mês (no caso, até 17 de setembro), temos o seguinte - valores em R$ Milhões:

  • Renda Fixa: 41.961,8 
  • Ações: -22.572,2
  • Multimercados: -4.165,5
  • Cambial: 263,1
  • Previdência: -3.138,6
  • ETF: 484,8
  • FIDC: 9.692,0
  • FIP:-3.278,4
  • FII: 0,0
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