De 2019 a 2020, o número de investidores pessoa física cadastrados na B3, a Bolsa de Valores brasileira, aumentou expressivos 92,1%, chegando a 3.229.318 contas no fim do ano passado. Considerando-se o tamanho do nosso mercado de capitais, o salto foi enorme e muito representativo.

Porém, ainda temos um longo caminho pela frente. Esse número de contas equivale a apenas 3% da nossa população, enquanto, nos EUA, por exemplo, o número salta para 55%.

Outro dado relevante é a média do valor aplicado, que vem diminuindo nos últimos anos, de acordo com dados da B3. À primeira vista, pode-se pensar que isso representa algo negativo. Mas o menor valor pode indicar um maior número de investidores iniciantes em renda variável, que ainda não fazem grandes aportes e, muito provavelmente, entraram nesse universo durante o crescimento expressivo que a Bolsa teve do fim de 2018 para cá.

Além disso, o volume total de dinheiro investido, do fim de 2019 ao fim de 2020, cresceu 31,6% por cento (de R$ 344 bilhões a R$ 452,6 bilhões). Assim, como se vê, aporta-se menos “por cabeça”, mas, com o aumento do número de investidores na Bolsa, mais “no todo”.

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