A divulgação da aquisição de 24,23% de participação no capital da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3) levantou questionamentos quanto à possível fusão entre as empresas. Ainda assim, em comunicado ao mercado, a Marfrig afirma que “não tem a intenção de eleger conselheiros e nem influenciar as decisões da gestão”.

Eduardo Guimarães, analista da Levante, escreveu em sua coluna Domingo de Valor que a operação não faria muito sentido do ponto de vista de ganhos de sinergias operacionais. Guimarães acredita ainda que, ao contrário do que foi divulgado pelas empresas, a Marfrig pode mudar o Conselho de Administração em 2022 e influenciar na administração da BRF.

No caso de uma tentativa de fusão, Guimarães acredita que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não deverá dificultar um aval para a transação, já que as companhias operam em mercados distintos. Por outro lado, o tamanho das duas empresas pode se revelar um empecilho para que uma eventual operação do tipo seja bem sucedida.


*Este conteúdo foi produzido pela Equipe do Mercado News. A sua publicação na Levante Advice é fruto de uma parceria entre os dois portais.

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