O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, repetiu nesta sexta, 20, que o governo não trabalha com a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial, que acabará em dezembro este ano. "O auxílio é uma despesa primária adicional de R$ 321,8 bilhões, um número significativo, legítimo, justificado e contido em 2020. O auxílio teve e ainda tem um papel importante, mas tem um alto custo fiscal. Do nosso ponto de vista técnico, temos o dever de apresentar à sociedade esse impacto", completou.
O secretário evitou responder sobre a possibilidade de pagamento de parcelas adicionais do auxílio às pessoas afetadas pelos sucessivos apagões no fornecimento de energia no estado do Amapá. Advocacia-Geral da União apresentou um recurso contra decisão da Justiça Federal do Amapá que determinou o pagamento de duas parcelas de R$ 600 aos amapaenses. A AGU alegou que a medida custaria de R$ 418 milhões à União. "O governo está atento e Diversas medidas estão sendo analisadas, e os ministros devem se pronunciar no momento adequado", limitou-se a responder.
Por Eduardo Rodrigues e Lorenna Rodrigues