De acordo com dados da Anbima do último Consolidado Histórico de Fundos de Investimento, referente a julho e divulgado nesta terça-feira, 23, os Fundos acumulam um crescimento no Patrimônio Líquido de 9,96% desde o início deste ano. Em relação a junho, o avanço foi de 0,49%. Já no caso dos Fundos em Cotas, o avanço no período mais amplo é de 7,03%.
De junho a julho de 2021, o PL dos Fundos de Ações e dos Multimercados apresentou leve queda, enquanto o dos Fundos de Renda Fixa cresceu perto de 2%, em meio ao avanço do patamar da Selic e de uma maior atratividade, ao menos por hora, dos investimentos tidos como "mais conservadores", que possuem, no geral, seus retornos atrelados à taxa ou ao CDI.
Esse crescimento da Renda Fixa se reflete, também, na Captação Líquida - ou seja, na diferença entre a entrada e a saída de recursos - dessa classe. No ano, os Fundos de Renda Fixa estão na primeira posição em Captação, com acumulo de R$ 150,2 bilhões até o fim de julho. Na sequência, encontram-se os Multimercados, com R$ 88,7 bi. Os Fundos de Ações acumulam uma Captação mais tímida no período, de R$ 5,9 bilhões.
No caso da Renda Fixa, o tipo Renda Fixa Duração Baixa Soberano acumula R$ 94,4 bilhões em Captação no ano, liderando a classe. Já em relação aos Fundos Multimercados e de Ações, nos dois casos, o tipo de Investimento no Exterior lideram, com respectivamente R$ 60,3 bilhões e R$ 22,4 bilhões. Isso mostra o avanço dos investimentos em mercados estrangeiros por aqui.
Por fim, vale ressaltar o dado do número de contas, que chega, em 2021, a 29,2 mil novas contas criadas.
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