O Fundos de Investimento alcançaram uma Captação Líquida - ou seja, diferença entre a entrada e a saída de recursos - de R$ 41,7 bilhões do dia 1º de agosto ao dia 27. No ano, até o mesmo dia 27, o valor chega a R$ 350,4 bilhões. Os valores foram divulgados pela Anbima, em seu recorte de Dados Consolidados mais recente.

O resultado registrado no mês foi impulsionado, principalmente, pela Captação dos Fundos de Renda Fixa. Em meio ao aumento da inflação e à tendência de crescimento da taxa de juros, a classe tem se tornado um "porto seguro" bastante atrativo para investidores que veem mais risco na renda variável por aqui. De 1º de agosto a 27, a Captação dos Fundos de Renda Fixa foi de expressivos R$ 47,4 bilhões, maior que o próprio resultado consolidado dos Fundos.

As outras classes ou tiveram resultados negativos ou desempenharam de maneira pouco expressiva. A única que se destacou foi a de ETFs, com Captação Líquida de R$ 2,4 bilhões. Abaixo, segue a lista da Captação Líquida por classe de Fundos no mês (e, no caso dos valores negativos, os Resgates Líquidos). Os valores estão em milhões:

Renda Fixa: R$ 47.414,8

Ações: R$ 145,3

Multimercados: R$ 113,5

Cambial: R$ -102,3

Previdência: R$ -2.486,4

ETF: R$ 2.420,0

FIDC: R$ -6.657,6

FIP: R$ 886,2

Com relação ao resultado no ano, um fato expressivo salta aos olhos. Até agora, em 2021, a Captação Líquida registrada pelos Fundos de Investimento é quase o dobro da registrada em 2020: R$ 350,4 bi. contra R$ 180 bilhões, respectivamente.

Por fim, em relação ao Patrimônio Líquido, o valor chegava a R$ 6,74 trilhões em 27 de agosto. A classe que tem maior peso no resultado é a de Renda Fixa, com R$ 2,4 trilhões, seguida pelos Fundos Multimercados e pelos Fundos de Previdência, com, respectivamente, R$ 1,57 trilhões e R$ 1,02 tri.

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