Gestores do Fundo de Hedge – que buscam proteção dos ativos de perdas financeiras ao mesmo tempo que visam a um alto lucro - planejam, até 2026, aumentar a exposição em criptomoedas, segundo pesquisa reportada pelo Financial Times.

A pesquisa foi pelo conduzida pela administradora de Fundos Intertrust e mostrou que mercados estão mais confiantes em relação às criptomoedas.

O levantamento contou com a participação de 100 CFOs (na sigla original, Chief Financial Officer) de Fundos de Hedge ao redor do mundo. Esses executivos, de acordo com a Intertrust, esperam manter, em média, 7,2% dos seus ativos em criptomoedas em até 5 anos.

Se replicado a todo o setor (de Hedge Funds), isso pode equivaler a um total de cerca de US$ 312 bilhões de ativos em criptomoedas. Além disso, a reportagem também acrescenta que 17% dos participantes da pesquisa esperam ter mais de 10% investido em criptomoeda. “Isso representaria um grande aumento no apetite entre os Fundos de Hedge”, afirma o Financial Times.

Apesar do otimismo apresentado pelos gestores de Fundos de Hedge, certo ceticismo diante das moedas digitais é mostrado por gestores de Fundos mais tradicionais, “muitos dos quais”, como afirma a matéria do Financial Times, “permanecem preocupados com a enorme volatilidade das criptomoedas e com a incerteza sobre como elas serão reguladas”.

Dessa forma, o Bitcoin, por exemplo, a maior moeda digital atualmente, é um ativo que ainda desperta muita desconfiança em boa parte dos investidores no mundo todo. Por outro lado, algumas pessoas importantes do mercado têm se demonstrado a favor do ativo.

Na última semana, por exemplo, Jack Dorsey, criador do Twitter, afirmou em postagem na rede social que a integração do site à rede Bitcoin é uma “questão de tempo”. Além de Dorsey, Elon Musk, fundador da Tesla, também publicou em suas redes sociais que a empresa deve voltar a aceitar o Bitcoin como forma de pagamento.

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