Em meio a um ambiente, no Brasil, de combate pouco efetivo à pandemia e incertezas diante das contas públicas, o Fundo Verde, com longa história no mercado brasileiro e que tem como gestor Luis Stuhlberger, se mantém posicionado na direção do cenário favorável para ativos de risco global, apesar de uma redução leve em março.

O Fundo, conforme reportado em sua Carta de Gestão de março, acumulou ganhos de 1,47% no mês e de 1,91% no primeiro trimestre deste ano.

Ainda na Carta, os gestores da Verde informam que “ganhos nos livros de ações, tanto no Brasil quanto no exterior, e nas posições de juros globais” no período, com perdas pequenas em dólar (posição comprada) e juro real.

Alguns riscos relacionados ao contexto do mercado e da economia brasileiros são listados pelos gestores. A pandemia, as contas públicas, compromisso fiscal quase nulo por parte das lideranças políticas e a questão da eleição de 2022 são pontos de atenção e que geram “prêmios de risco mais elevados nos ativos brasileiros, especialmente na curva futura de juros”, conforme afirmam os gestores.

Na sequência, completam que eles têm “sido parcimoniosos e pacientes ao implementar posições nesse mercado, pois não parece que teremos uma resolução tão cedo.”

Assim, a visibilidade no cenário brasileiro é, ainda, pouco clara, por conta da resolução que tende a tardar.

Já no exterior, a situação é um pouco diferente. Em países como os EUA, a “a combinação de vacinação e estímulos fiscais” vem “gerando retomadas cíclicas poderosas”; porém, no mercado norte-americano, na visão da gestora, “isso em grande medida já foi precificado na alta recente das taxas de juros e na força de parte do mercado acionário”.

Os gestores da Verde ainda ressaltam que a Europa, “apesar de vários tropeços, está alguns meses atrás” no processo de retomada visto nos EUA. Assim, contexto apresenta-se bastante positivo para os ativos de risco globais, como a própria gestora afirma, completando que o Fundo, como destacado no início desta matéria, “se mantém posicionado nessa direção.”

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