O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 1,41% na segunda quadrissemana de dezembro, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado representa aceleração em relação à primeira leitura do mês, quando o índice subiu 1,35%.
Três das oito classes de despesa que compõem o IPC-S tiveram acréscimo nas taxas. A maior contribuição para o resultado partiu do grupo Habitação (0,94% para 1,65%), puxado pela alta da tarifa de eletricidade residencial (3,12% para 6,49%).
Também houve aumento nas taxas de Despesas Diversas (0,14% para 0,23%), com aceleração dos alimentos para animais domésticos (-0,39% para 0,68%); e de Transportes (0,92% para 0,93%), puxados por tarifa de táxi (2,32% para 4,97%).
Na outra ponta, cinco grupos tiveram desaceleração nas taxas: Educação, Leitura e Recreação (5,21% para 4,78%), com alívio da passagem aérea (32,94% para 28,45%); Alimentação (2,24% para 1,98%), puxada por hortaliças e legumes (10,45% para 5,01%); Comunicação (0,18% para 0,12%), com combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,36% para 0,13%); Vestuário (-0,28% para -0,34%), puxado por acessórios do vestuário (-0,44% para -1,09%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,15% para 0,11%), devido a artigos de higiene e cuidado pessoal (0,08% para -0,11%).
Influências individuais
As principais influências para cima sobre o IPC-S da segunda quadrissemana de dezembro partiram de gasolina (1,73% para 1,95%), batata inglesa (28,49% para 21,75%) e condomínio residencial (0,99% para 1,63%), além da passagem aérea e da tarifa de eletricidade.
Em contrapartida, ajudaram a conter a aceleração do índice tomate (9,57% para -3,01%), limão (-26,83% para -27,20%), manga (-13,20% para -11,75%), blusa feminina (-0,47% para -1,21%) e tarifa de ônibus urbanos (-0,49% para -0,40%).
Por Cícero Cotrim