O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira (14) que os cheques individuais de US$ 600 que estão sendo distribuídos no país não são suficientes, e propôs mudar o valor para US$ 2 mil. Segundo Biden, são necessários ao menos US$ 400 bilhões liberados pelo Congresso para que o país se mantenha em meio à pandemia, incluindo vacinas e alívio direto. A soma de US$ 1,9 trilhão proposta anteriormente, se for investida forma "inteligente", pode levar o país a uma dívida e economia sustentável, segundo o democrata.

As afirmações foram feitas em um discurso para apresentar sua proposta de resgate da economia americana. Para Biden, os gastos fiscais são "urgentes, e mais importantes do que nunca".

O plano de recuperação terá investimentos em infraestrutura, inovação, energias limpas e a busca por uma economia competitiva nos próximos anos, de acordo com o democrata. O efeito seria a criação de milhões de empregos "bem pagos", e a possibilidade de os EUA liderarem uma economia verde global.

Outro ponto destacado por Biden foi a elevação do salário mínimo para US$ 15 a hora, algo que "alguns dizem ser difícil", mas que foi aprovado na Flórida, e deve "se estender para todo o país". Com valores menores do que este, aplicados em alguns Estados, as pessoas "vivem na pobreza".

Coronavírus

Quanto à pandemia, Biden afirmou que irá anunciar seu plano de vacinação nesta sexta-feira, 15, buscando a meta de 100 milhões de pessoas sendo imunizadas nos seus primeiros 100 dias de mandato. Outro destaque é o funcionamento em segurança das escolas, que depende de mais testagem e mudanças na estrutura, como no distanciamento mínimo e ventilação.

O plano prevê ainda a manutenção dos empregos de trabalhadores essenciais, muitos em dificuldade por conta das condições financeiras de órgão locais. "A divisão entre o topo e o resto dos americanos aumentou na pandemia", afirmou Biden, que indicou que pequenos negócios, que geram milhões de trabalho, terão apoio para se manter em meio à pandemia.

"Empresas comandadas por minorias terão apoio e prioridade no nosso plano de resgate", afirmou o presidente eleito dos EUA, indicando que até o momento tais negócios sofreram mais e não tiveram o mesmo apoio.

Por Matheus Andrade

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