Nesta terça-feira, 16, a XP Asset lançou três novos ETFs (ou Fundos de Índice) que dão acesso ao investidor ao desempenho de ações de companhias mundo afora alinhada às práticas ESG. Sob os tickers “ESGE11”, “ESGD11” e “ESGU11”, os ETFs replicam índices internacionais com critérios de seleção bastante rígidos quanto a métricas ambientais, de governança e, até mesmo, de questões "controversas", como produção de armas consideradas controversas, de tabaco, carvão e afins.

Os três novos ETFs da XP possuem exposição à variação cambial, investimento inicial de R$ 100, taxa de administração de 0,3% ao ano, relativamente baixa em comparação às taxas cobradas em ETFs de índices internacionais, e liquidação em D+2, assim como as ações.

Diversas empresas conhecidas no mercado compõem o portfólio dos ETFs. Dentre elas, pode-se citar as americanas e europeias Tesla, Google, Amazon, Nestlé, Novartis, assim como as asiáticas Alibaba e Toyota.

Os três ETFs possuem focos distintos em relação ao parâmetro de desenvolvimento – e, em certa medida, ao geográfico também. O ESGE11 busca replicar o desempenho de empresas de mercados emergentes por meio do índice replicado MSCI Emerging Markets Extented ESG Focus Index (ESG-E). Em sua carteira teórica, o índice tem 344 ativos, com exposição a países como Argentina, Brasil, Chile, China, África do Sul e Emirados Árabes.

Já no caso do ESGD11, o foco são ativos de países desenvolvidos. O ETF segue o índice MSCI EAFE Extended ESG Focus Index (ESG-D), o qual possui em sua carteira teórica  456 ativos, de países da Europa, da Ásia e da Oceania, incluindo Finlândia, Dinamarca, Hong Kong, Austrália e Nova Zelândia.

O ESGU11, por sua vez, é mais "nichado": o seu foco é o mercado americano. Ele busca replicar a performance do MSCI USA Extended ESG Focus Index (ESG-U), que agrupa 330 ativos listados nas bolsas de valores norte-americana, incluindo grandes empresas globais de tecnologia.

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