Em meio ao cenário desafiador de alta persistente da inflação, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central segue com sua política de aumento da taxa de juros e, nesta quarta-feira (8), elevou a Selic ao patamar de 9,25% ao ano, o maior desde julho 2017, quando estava em 10,25% ao ano. A decisão unânime de alta de 1,5 ponto percentual vai ao encontro da expectativa do mercado e da possibilidade levantada pelo próprio colegiado na Ata da última reunião, no dia 27 de outubro.

Trata-se da sétima alta seguida da taxa Selic. Os aumentos consecutivos são consequência da inflação pressionada, que está fora da meta no ano. A prévia da inflação oficial de novembro, por exemplo, avançou 1,17%, a maior taxa para o período desde 2012.

De acordo com o Boletim Focus mais recente, a previsão dos analistas do mercado financeiro para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial, subiu de 10,15% para 10,18% neste ano.

De volta à taxa Selic, a projeção do Boletim Focus para o fim de 2022 é que a taxa básica chegue a 11,25% ao ano.

No comunicado divulgado pelo Banco Central após o anúncio do reajuste na taxa, o comitê diz que para a próxima reunião antevê outro ajuste da mesma magnitude.

Confira mais da nota divulgada pelo Banco Central no link.

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