Os principais mercados de ações internacionais registravam leve alta na manhã desta quinta-feira (5), à espera de novos indicadores da economia e monitorando balanços corporativos mistos sob a ameaça da variante Delta da Covid-19.
Se, por um lado, os resultados trimestrais de empresas impulsionam as bolsas europeias, na outra ponta, em Wall Street, a percepção sobre a saúde da recuperação econômica não anima, adicionando volatilidade ao pregão.
Na véspera, em paralelo aos dados decepcionantes de geração de vagas de emprego no setor privado dos EUA, um membro do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sugeriu que as condições para a alta de juros naquele país podem ser alcançadas até o fim de 2022, o que sugere remoção em breve dos estímulos injetados na economia.
Na agenda econômica, o BoE (Bank of England, o banco central da Inglaterra) decidiu deixar inalterado o nível do juro básico no Reino Unido. No entanto, voltou a elevar projeção de inflação.
Investidores aguardam agora o número de solicitações de seguro-desemprego nos EUA, na véspera da divulgação do Relatório de Emprego norte-americano referente a julho.
Por volta de 8h30 (horário de Brasília), os futuros dos índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiam, respectivamente, 0,1%, 0,2% e 0,2%. Já o índice europeu Euro Stoxx 600 também tinha alta de 0,2%.
Na Ásia, os mercados acionários fecharam sem sinal único. Na Bolsa de Tóquio, houve alta em meio à temporada de balanços, mas Xangai recuou, em dia de fraqueza para petroquímicas e mineradoras e com os riscos da Covid-19 novamente no radar.
*Este conteúdo foi produzido pela Equipe do Mercado News. A sua publicação na Levante Advice é fruto de uma parceria entre os dois portais.