Os principais mercados de ações internacionais operavam sem um rumo único nesta segunda-feira (9) após recorde em Wall Street ao fim da semana passada, ainda digerindo os números fortes do Relatório de Emprego dos Estados Unidos.

Os EUA geraram mais postos de trabalho que o esperado em julho (com dados de junho revisados para cima), o que confirma a perspectiva de retomada da economia e deve deslocar a atenção de investidores para a política monetária. Ou seja, a programação do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre a retirada dos estímulos injetados na economia

As cotações de commodities são destaque no primeiro pregão da semana. Os preços do barril de petróleo recuavam quase 4% em Londres e Nova York, refletindo o receio com a variante Delta da Covid-19 e eventuais medidas de isolamento social. Isso tende a enfraquecer a demanda por combustíveis.

As exportações da China registraram salto anual de 19,3% em julho, informou a Administração Geral Aduaneira do país. O resultado foi um pouco abaixo do que esperavam analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que apontavam para alta de 20,0%. Com relação ao mês de junho, houve desaceleração.

Por volta de 8h45 (horário de Brasília), os futuros dos índices Dow Jones e S&P 500 recuavam 0,2% e 0,3%, respectivamente. Já o futuro do Nasdaq subia 0,2%. Na Europa, o Euro Stoxx 600 oscilava perto da estabilidade.

Na Ásia, os mercados acionários não tiveram sinal único, nesta segunda-feira. Na Bolsa de Tóquio, houve feriado com mercados fechados, enquanto Xangai registrou ganhos, mas Seul caiu.


*Este conteúdo foi produzido pela Equipe do Mercado News. A sua publicação na Levante Advice é fruto de uma parceria entre os dois portais.

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