Os principais mercados de ações internacionais operavam sem tendência definida nesta quarta-feira (4), com viés mais positivo na Europa após novas máximas dos índices em Wall Street na véspera.
O cenário é de boas notícias aos investidores, com números robustos da safra de resultados das empresas, avanço do pacote de infraestrutura nos Estados Unidos e redução das tensões de repressão regulatória no setor de tecnologia da China.
Isso acaba ofuscando as preocupações sobre a disseminação da variante Delta da Covid-19 e seu efeito sobre o ritmo de recuperação da economia mundial.
Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da zona do euro subiu de 58,3 em junho a 59,8 na leitura final de julho, informou a IHS Markit, na máxima desde junho de 2006. Analistas, no entanto, previam alta maior (60,4).
Já as vendas no varejo da zona do euro cresceram 1,5% em junho, na comparação com maio, informou a agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat. O resultado veio em linha com a previsão dos analistas.
Investidores aguardam também nesta sessão dados de geração de postos de trabalho no setor privado dos EUA, às vésperas do aguardado Relatório de Emprego norte-americano.
Por volta de 8h25 (horário de Brasília), os futuros dos índices Dow Jones e S&P 500 recuavam cerca de 0,1%. Já o futuro do Nasdaq subia 0,1%. Na Europa, por sua vez, o índice Euro Stoxx 600 ganhava 0,6%.
Na Ásia, os mercados acionários tiveram em geral ganhos nesta quarta-feira, inclusive a praça chinesa. Na Bolsa de Tóquio, porém, o quadro foi moderadamente negativo, com investidores atentos a notícias sobre a disseminação da Covid-19 e seus potenciais impactos para a atividade. Na Oceania, a Bolsa de Sydney registrou recorde histórico de fechamento, apoiada por mineradoras.
*Este conteúdo foi produzido pela Equipe do Mercado News. A sua publicação na Levante Advice é fruto de uma parceria entre os dois portais.
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