Os mercados acionários de Nova York renovaram recorde histórico de fechamento, nesta sexta-feira, 8. Os índices chegaram a oscilar em baixa à tarde, em meio a relatos de divergências no Partido Democrata sobre mais estímulos fiscais nos Estados Unidos, mas retomaram a força, à espera de medidas do presidente eleito Joe Biden nessa frente, deixando em segundo plano um dado fraco do mercado de trabalho.
O Dow Jones fechou em alta de 0,18%, em 31.097,97 pontos, o S&P 500 teve alta de 0,55%, a 3.824,68 pontos, e o Nasdaq avançou 1,03%, a 13.201,98 pontos. Na comparação semanal, o Dow Jones subiu 1,61%, o S&P 500 ganhou 1,83% e o Nasdaq, 2,43%.
Os índices futuros já subiam pela manhã, mas perderam força após o relatório mensal de empregos. O payroll mostrou fechamento de 140 mil vagas na economia dos EUA em dezembro, pior do que a previsão dos analistas. Ainda assim, as bolsas exibiram ganhos no começo da jornada.
À tarde, houve mínimas após a imprensa americana dizer que um senador democrata era contrário a mais pagamentos de cheques diretos aos americanos. Mas ainda houve tempo para o quadro melhorar, após Biden voltar a falar em estímulos fiscais, que segundo ele devem ficar na casa dos trilhões de dólares.
Na avaliação do Barclays, a vitória democrata na disputa pelo controle do Senado, após duas eleições em segundo turno na Geórgia, consolida a expectativa de mais apoio fiscal.
Entre os setores, não houve sinal único em Nova York, com baixas por exemplo no financeiro, após ganhos recentes, mas altas em tecnologia e serviços de comunicação. Entre ações importantes, Boeing caiu 1,32%, mas Apple subiu 0,86% e Microsoft, 0,61%.
Por Gabriel Bueno da Costa