Os mercados acionários asiáticos não tiveram sinal único, nesta quarta-feira, 16. A perspectiva de mais estímulos fiscais nos Estados Unidos apoiou o humor em algumas praças, diante do potencial impacto global da medida, mas também seguiu em foco o risco diante da nova onda global de casos da covid-19.
Na China, a Bolsa de Xangai terminou com baixa de 0,01%, em 3.366,98 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, recuou 0,35%, a 2.352,95 pontos. Ações ligadas ao consumo em geral subiram, com aquelas de bebidas e alimentos e viagens liderando os ganhos, enquanto companhias de semicondutores lideraram as baixas, com foco em uma potencial mudança gerencial na principal fabricante de chips domésticos do país, a SMIC. A ação da empresa recuou 5,5%, com a notícia da saída do veterano do setor Liang Mong Song do cargo de co-CEO da empresa.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou com ganho de 0,26%, em 26.757,40 pontos. Ações de siderúrgicas e transportadoras marítimas estiveram entre os destaques. Investidores devem estar atentos aos dados de exportação japoneses, após o país mostrar queda nas vendas ao exterior em novembro em ritmo mais forte do que no mês anterior, em meio a uma nova onda global de casos da covid-19. Entre papéis em destaque, Nippon Steel subiu 3,0% e Kobe Steel, 4,1%, enquanto Kawasaki Kisen Kaisha ganhou 1,9%.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi teve alta de 0,54%, a 2.771,79 pontos. A chance de mais estímulos fiscais nos EUA apoiou o sentimento em Seul, após fechamento recorde do Nasdaq ontem em Nova York. Ações dos setores de tecnologia e transporte marítimo puxaram os ganhos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,97%, para 26.460,29 pontos, com ações do setor de tecnologia entre os destaques. Em Taiwan, o índice Taiex teve ganho de 1,68%, a 14.304,46 pontos.
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,72%, em 6.679,20 pontos. Papéis de mineradoras e do setor de tecnologia puxaram os ganhos, com as negociações por estímulos nos EUA também no radar. (Com informações da Dow Jones Newswires).
Por Gabriel Bueno da Costa