Ontem, 26 de janeiro de 2021, ocorreu a participação conjunta de Luis Stuhlberger, CEO e CIO da Verde Asset Management, e de Rogério Xavier, fundador da SPX, na edição de 2021 da Latin America Investment Conference (LAIC), evento organizado pela Credit Suisse. A edição carrega o nome de 2021: A New Decade, a New World (“2021: Uma Nova Década, Um Novo Mundo”).

No debate, que teve como título “Hedge funds: will there be a speedy recovery in 2021?(em tradução livre: “Hedge funds: haverá uma recuperação rápida em 2021?”), os dois gestores, que estão, sem dúvidas, dentre os maiores nomes da área na história do nosso País, discutiram diversos assuntos de extrema importância para os cenários global e brasileiro neste ano, tais como a situação macroeconômica na qual nos encontramos, a questão da vacinação e dos estímulos fiscais mundo afora, a taxa de juros atual e a inflação, os preços dos ativos, entre outros.

No geral, as visões de Stuhlberger e Xavier foram muito semelhantes em diversos aspectos, o que pode surpreender aqueles que os acompanham de longa data. Stuhlberger sempre se colocou com otimista diante do cenário brasileiro, acreditando no potencial de nosso mercado, enquanto Xavier, até a atual discussão, possuía uma visão mais, segundo o próprio, “realista”, tendo sido bastante crítico das posturas do atual governo no ano passado de reduzir brutalmente a taxa Selic, que chegou ao patamar de 2,00% ao ano.  

Aqui, nesta matéria, nós, da Levante Advice, trazemos um breve resumo de pontos essenciais que foram discutidos pelos gestores e servem, inegavelmente, como visões importantes para refletirmos sobre o cenário econômico da atualidade.

Para ter acesso ao vídeo completo dessa conversa enriquecedora, basta clicar aqui.

Sobre a recuperação econômica dos mercados, Stuhlberger colocou os EUA e a Ásia como os principais pontos de recuperação, enquanto a Europa, por seus atrasos na vacinação, ainda está, como disse o gestor, “lagging”. Ainda mais, outro ponto de grande relevância da fala de Stuhlberger reside na sua posição diante dos estímulos econômicos. Como afirmou:

“A recuperação já seria alta, forte e otimista, se não fosse o novo estímulo fiscal anunciado pelo governo democrata.”

Da parte de Xavier, houve, também, um posicionamento mais otimista. Visões positivas da SPX para EUA e Ásia (como um todo). Para o Gestor, em concordância com Luis, a Europa segue patinando, mas Xavier destacou o Reino Unido como o deixando relativamente otimista com a região, pela sua vacinação acelerada.

A nosso ver, o destaque de sua fala é o seguinte:

“Quando você junta a vacinação mais essa realidade que a gente está vendo de estímulos fiscais e monetários [...] com uma Ásia bastante forte, acho que sobra a Europa, que segue patinando [...], mas que acaba sendo puxada pelo resto do mundo.”

No ponto dos ativos financeiros e do que estaria precificado neles atualmente, Xavier enxerga as ações como menos atrativas no momento, mas a direção ainda é otimista. Juros e commodities, por outro lado, estão entre os destaques do gestor. Já Stuhlberger, nesse ponto, levanta um questionamento acerca da quebra de desiquilíbrio econômico que pode ser causada pelo mantimento de uma taxa de juros tão baixa – e isso não apenas no Brasil.

Por fim, como último destaque que trazemos aqui, em relação a Brasil, ambos os gestores possuem visões otimistas para o futuro de nossa recuperação econômica.

Para Xavier, a última Ata do Copom, com destaque para a queda do foward guidance e a possibilidade de se elevar a taxa de juros do patamar em que ela se encontra, foi positiva. O auxílio emergencial que pode vir a surgir neste início de ano também não o preocupa, pela muito provável menor duração e tamanho dele. Já no caso das eleições na Câmara e no Senado, o gestor as vê com bons olhos, dado que há uma alta probabilidade, a seu ver, de Arthur Lira ganhar na Câmara e Pacheco, no Senado – o que seria mais favorável ao governo.

Stuhlberger, por sua vez, traça um comentário sobre a situação do juro e da inflação no País. Segundo ele, em perspectivas futuras sobre um possível ajuste do patamar atual do juro no Brasil – que possui alta relação com as inflações nominal e real: “De qualquer modo, vamos dizer, eu acho que se a gente chegar a um juro real zero, uma Selic de 4%, 4,30%, acho que já teremos feito um grande passo.”


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